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PT - Portugal Info - Page 15

  • Acidente desfaz família de emigrantes na A6

    Noticia assinalada pela - CORDOSOL 

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    Pai e dois filhos morreram. Mãe e um filho estão mal

    Maria e Jorge Tavares puseram as malas e os sacos na bagageira do Renault Laguna e saíram com os três filhos dos arredores de Paris, em França, rumo a Portugal. A família de emigrantes queria chegar ontem ao final da manhã à Arrentela (Seixal) para participar nas festas do Carnaval, mas a viagem foi interrompida a menos de 50 quilómetro do destino.

    O automóvel despistou-se na A26, entre Vendas Novas e Montemor-o- -o-Novo, capotando diversas vezes ao longo de sensivelmente 250 metros até sair da auto-estrada e parar já numa estrada rural. Jorge, de 47 anos, e os dois filhos de 16 e nove, tiveram morte imediata. Maria Tavares e o filho mais novo do casal são os únicos sobreviventes deste aparatoso acidente que agravou as estatísticas da "Operação Carnaval 2008".

    "O cansaço terá sido a causa mais provável para o acidente", explicou ao DN fonte da GNR. Tudo indica que Jorge Silva Tavares estaria a conduzir há várias horas, quando o Laguna, de matrícula francesa, se despistou, ontem, às 09.30. Os bombeiros de Montemor foram os primeiros a chegar ao local. "A viatura terá capotado entre cinco a seis vezes, parando apenas numa estrada rural, do outro lado da via", contou João Coelho, comandante da corporação.

    Jorge e um dos filhos foram projectados para fora do automóvel, tendo os seus corpos sido encontrados a poucos metros do local do acidente. O corpo da terceira vítima manteve-se dentro da viatura sinistrada, enquanto Maria Tavares e o filho mais novo tiveram de ser desencarcerados. O rapaz, de oito anos, foi assistido no local - entubado e ventilado - por uma equipa do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), tendo sido de imediato transportado de helicóptero até ao Hospital de Santa Maria, em Lisboa, onde, à hora de fecho deste jornal, se encontrava internado na unidade de cuidados intensivos com "diagnóstico reservado".

    "Além de fracturas nos braços e nas pernas, a criança apresentava um traumatismo craniano grave e outra lesão igualmente grave na zona abdominal", esclareceu ao DN fonte do INEM. Maria Tavares é a única vítima do acidente que apenas sofreu ferimentos ligeiros, mas, de qualquer forma, foi internada no Hospital do Espírito Santo, em Évora, em "profundo estado de choque", esclareceu fonte da unidade de saúde.

    Até à hora de fecho desta edição, aguardava-se ainda a transferência de Maria Tavares para o Hospital Garcia de Orta, em Almada, concelho onde a emigrante ainda mantinha a sua residência oficial. "A paciente terá de ter nas próximas semanas acompanhamento psicológico", afirmou o mesmo responsável, garantindo que "esse procedimento já foi acautelado".

    Quanto ao menino de oito anos, o DN contactou o Hospital de Santa Maria para apurar qual o seu estado de saúde, mas tal não foi possível. "É política do hospital não dar qualquer informação relativa à situação clínica de crianças sem a devida autorização dos pais", explicou o porta-voz daquela unidade hospitalar.

    Para já, desconhecem-se as circunstâncias exactas em que terá ocorrido o acidente, que está a ser investigado pelo Núcleo de Investigação Criminal de Évora. A distracção, o cansaço e o excesso de velocidade - o acidente foi numa recta onde é fácil ultrapassar os limites -, são para já as causas prováveis deste desastre que destruiu uma família.

    DN - ONLINE

     

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  • Maçãs das Beiras previnem alguns cancros e doenças cardiovasculares


     

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    Viseu

    A maçã Bravo Esmolfe e outras autóctones das Beiras são as mais indicadas para prevenir alguns cancros e doenças cardiovasculares, segundo um estudo encomendado pela Cooperativa Agrícola de Mangualde (CAM), ontem revelado.
    O trabalho científico vai dar origem a um livro e a uma campanha promocional do fruto.
    Segundo o trabalho do Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas Moniz (ISCSEM), em colaboração com outras entidades, as espécies naturais da região fazem melhor à saúde que outras variedades mais plantadas (mesmo nas Beiras) e que dominam o mercado.
    “Pretendíamos fazer um levantamento das espécies autóctones, algumas abandonadas ao longo das décadas, quando nos deparámos com estes resultados espantosos”, explicou António Campos, dirigente da CAM.
    Aquele responsável falava antes de uma sessão de apresentação do projecto na Faculdade de Ciências da Saúde da Covilhã e que hoje se repete, às 14H00, na Estação Agrária de Viseu.
    Maçãs Bravo Esmolfe, Malápio Fino, Malápio da Serra ou Pêro Pipo, todas autóctones das Beiras, têm muito maior concentração de compostos activos (polifenóis e fibras) e elevado poder antioxidante que as Golden, Starking, Fuji, Gala Galaxy ou Reineta Parda.
    “As características saudáveis da maçã são conhecidas desde a antiguidade, mas nunca tinha sido feito um estudo científico comparativo como este. Trata-
    -se de um grande avanço para o desenvolvimento da fruticultura da região”, disse António Campos.
    A diferença é muito grande. “Por exemplo, uma Bravo chega a ter 2,5 vezes mais polifenóis que a Golden”, afirmou, por sua vez, Agostinho de Carvalho, investigador do ISCSEM, responsável pelo estudo.

    Diario das Beiras

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  • Caça F-16 despenhou-se junto a Monte Real

    Um caça F-16 da Força Aérea Portuguesa despenhou-se perto da base de Monte Real, Leiria, mas o piloto ejectou-se, não havendo feridos.

    O caça F-16 da Força Aérea Portuguesa (FAP) que se despenhou hoje (segunda-feira 28 de Janeiro) junto à Base Aérea de Monte Real (BA5), sem causar vítimas, estava a fazer um voo de experiência à vertical da base, disse à Lusa fonte da FAP.

    O piloto da aeronave, cuja identidade não foi revelada, é considerado um profissional experiente, tendo-se ejectado, sem sofrer ferimentos, mas encontra-se sob observação médica como medida de precaução, disse a mesma fonte.

    O aparelho despenhou-se às 13:40 horas a Oeste da Base Aérea de Monte Real tendo provocado um pequeno incêndio prontamente extinto, disse à Lusa um porta-voz da Força Aérea Portuguesa.

    Os primeiros F-16 que vieram equipar a Esquadra 201, no cumprimento da missão de Defesa Aérea, chegaram à BA5 em Julho de 1994. A BA5 começou a operar, em Novembro de 2005, as recém transformadas aeronaves F-16, na versão “MLU” (missão de Defesa Aérea e Ataque Convencional), em quaisquer condições meteorológicas e de luminosidade.

    O avião caiu próximo da povoação de Pilado, no concelho da Marinha Grande, nos terrenos limítrofes à base aérea.

    A GNR e as autoridades militares vedaram todos os acessos ao local onde hoje, ao início da tarde, se despenhou um F-16 da Força Aérea Portuguesa, nas proximidades da Base Aérea de Monte Real.

    Alguns populares tentam chegar ao local para ver o avião, mas são impedidos de passar e nem aos jornalistas é permitida a aproximação.

    NOTICIAS DE CENTRO

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  • Jose Socrates anuncia o fim das escrituras publicas para alterações nas empresas

    Divulga hoje o Público que: "As empresas que operam em Portugal vão deixar de ter de fazer escritura pública para alterar disposições estatutárias relativas à sede, nomes dos sócios ou ao capital, anunciou hoje o primeiro-ministro. Numa mesa redonda com o Governo português, organizado pelo “Economist Conferences”, José Sócrates disse, refere a Lusa, que "o Governo vai aprovar legislação para acabar com a obrigatoriedade de escritura pública na vida das empresas". Para mudarem a sede, alterarem o capital e trocarem os sócios, as empresas deixam de ter de ir ao notário registar essas modificações, e pagar os respectivos serviços, bastando ir às conservatórias do registo comercial, explicou o primeiro-ministro." Pessoalmente acho que esta alteração pode ser bastante pertinente, percebendo-se a importância de actualização a ser requerida junto da Conservatória do Registo Comercial competente, por outro lado facilitará na celeridade em termos de resolução e concretização de pequenas alterações como as mencionadas no artigo. Em opinião contrária devem estar os Notários, já que os honorários com os actos comerciais são dos mais rentáveis, especialmente para a nova "classe" de Notários Privados!

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  • SANTA COMBA DÃO - Campa de Salazar vandalizada

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    SANTA COMBA DÃO - Campa vandalizada Salazar em cacos A imagem da campa de Salazar, no cemitério do Vimieiro, foi destruída. O caso já foi entregue ao Ministério Público. Partiram a imagem de Salazar, pintada em cerâmica, que estava colocada na lápide da campa, onde está enterrado o antigo ditador, no cemitério do Vimieirio, em Santa Comba Dão. A descoberta foi feita ontem, ao início da tarde, por uma habitante da freguesia. Avisado, o sobrinho, Rui Salazar, comunicou à presidente da Junta de Freguesia do Vimieiro. Paula Correia contou ao DIÁRIO AS BEIRAS que os dois foram, depois, ao cemitério, onde confirmaram os estragos, que se supõe terem sido feitos "com um paralelo, que estava junto da lápide". Na lápide, oferecida em tempos por "um admirador de Salazar", havia outra imagem, também pintada em porcelana, "que ficou intacta". No cemitério não havia sinais de outros actos de destruição. Segundo a presidente da Junta do Vimieiro, "esta é a primeira vez que há registo de um acto de vandalismo dirigido especificamente à campa, onde está enterrado o doutor Oliveira Salazar". No passado, "há já muito tempo, para aí há uns 18 anos", houve uma situação idêntica, em que partiram cruzes e roubaram imagens, "mas foi por todo o cemitério", realçou a autarca. O sobrinho de Salazar e a presidente da junta, apresentaram queixa no posto da Guarda Nacional Republicana. Queixa que já foi encaminhada para o Ministério Público. Romaria ao cemitério Quando a notícia se "espalhou", alguns populares foram ao cemitério do Vimieiro, durante a tarde, para ver os estragos, com os próprios olhos. Junto à campa de Salazar , Manuel Santos, que vive a meia dúzia de metros do cemitério, foi dizendo que, se foi de noite, não se apercebeu de nada. "Eles vêm de madrugada, quando estamos a dormir". Lamentou o sucedido, dizendo "que a campa não faz mal nenhum e que os mortos não incomodam ninguém". "Quem destruiu a imagem de Salazar devia passar uns anos na cadeia", rematou. “Vandalismo deplorável” O presidente da Câmara de Santa Comba Dão adiantou ao DIÁRIO AS BEIRAS que foi informado da vandalização da campa de Salazar pela presidente da Junta de Freguesia do Vimieiro. "Não é hábito isto acontecer, não me lembro de ter havido ali actos de vandalismo", disse João Lourenço. Para o autarca, "este é um acto de vandalismo deplorável, mas natural, porque há gente que gosta e outros que não gostam de Salazar. Os que gostam põe lá flores, os que não gostam atiram pedras". "Penso é que o local onde repousam os mortos, independentemente daquilo que foram em vida, de se gostar ou não, deve ser respeitado ", concluiu o autarca.

    diario das beiras 

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  • Desastre mata 4 portugueses - Tres eram de Figueiro dos Vinhos -

    A violência da colisão deixou a parte da frente do táxi português num amontoado de chapa retorcida. A viatura regressava a Portugal com o motorista e seis trabalhadores emigrantes em França, quando foi abalroada por uma carrinha espanhola, ontem de madrugada, na Auto-estrada de Castilla (A62), em Pollos, Valladolid.
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    Familiares das vítimas à saída da Câmara de Figueiró dos Vinhos


    Quatro portugueses – incluindo o taxista – tiveram morte imediata e três ficaram feridos, dois deles em estado grave. Do acidente resultaram mais dois feridos ligeiros – um francês e um espanhol.

    “É uma tristeza ver partir desta forma gente tão boa, humilde e trabalhadora”, lamenta um comerciante de Figueiró dos Vinhos, de onde eram naturais três das vítimas mortais. “Custa muito aceitar esta desgraça, até porque o Diamantino era muito consciente na estrada”, desabafa Joaquim Dias, vizinho do taxista. A vila devia estar em festa para assinalar a geminação com uma cidade francesa, mas acordou num clima de luto e de dor. À medida que se espalhava a notícia do trágico acidente, a consternação foi tomando conta das expressões. E as lágrimas rolavam nas faces de quem conhecia os sinistrados.

    Os portugueses tinham estado a trabalhar nas vinhas e regressavam a casa para um curto período de férias. A viagem foi interrompida de forma brutal, a 200 quilómetros da fronteira portuguesa. Morreram Diamantino Conceição Neves, de 49 anos, um ex-emigrante de Figueiró dos Vinhos que se dedicava a transportar trabalhadores entre Portugal e França, no seu táxi de nove lugares, dois irmãos – Neutel Pais de Almeida, de 37 anos, e Martinho Pais de Almeida, de 33 –, também de Figueiró dos Vinhos, e João Carlos Alves Bastos, de 38 anos, residente em Sazes do Lorvão, Penacova. Dois ocupantes, de 21 e 33 anos, da zona de Águeda e Aveiro, sofreram ferimentos graves e estão internados nos hospitais de Valladolid.

    Diogo Dias, de 19 anos, residente na Sertã, sofreu ferimentos ligeiros. Recebeu alta médica na manhã de ontem e disse às autoridades espanholas que ia a dormir quando se deu o choque. O consulado português estava a tentar que regressasse a casa o mais breve possível.

    Segundo a Guarda Civil, apesar do nevoeiro intenso que existia na altura, o acidente terá sido provocado por uma distracção do condutor espanhol.

    A carrinha despistou-se, galgou o separador central da auto-estrada e colidiu de frente com o táxi português. Uma viatura de matrícula francesa tentou evitar o choque com as duas carrinhas e acabou por capotar, provocando ferimentos ligeiros no condutor.

    correio da manha

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  • Un Portugais de Seine-et-Marne est en prison dans son pays

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    David Campos                 Dominique Colinet

    Un Portugais de Seine-et-Marne est en prison dans son pays, soupçonné d'avoir commandité l' assassinat de sa femme à son employé puis de s'être débarrassé de ce dernier. Une information judiciaire est ouverte en France.

    INCROYABLE dénouement dans l'affaire du meurtre de Francisca Figueira, 49 ans, une commerçante de Mouroux (Seine-et-Marne) retrouvée morte dans sa maison de vacances au Portugal en août. Si, à l'époque, la police portugaise suspectait un cambriolage qui avait mal tourné, les enquêteurs - en collaboration avec l'Office central de répression des violences aux personnes - soupçonnent aujourd'hui le mari de la victime, David Campos Da Silva, 47 ans. Ce dernier, arrêté au Portugal, aurait fait disparaître l'homme auquel il aurait précédemment demandé de tuer sa femme.

    Une deuxième enquête mène en fait jusqu'à ce « tueur à gages ». Car de leurs côtés, les gendarmes de la section de recherches de Paris travaillaient sur la disparition inquiétante d'un habitant de Bussières (Seine-et-Marne), Dominique Colinet, 43 ans, signalée le 18 octobre. « Le 5 novembre, une information judiciaire a été ouverte. Puis le juge a été chargé d'instruire pour arrestation, enlèvement et séquestration. Avec les nouveaux éléments qui viennent d'être découverts, le juge va maintenant être saisi de faits d'assassinat », explique Philibert Demory, le procureur adjoint de Meaux.

    Ces nouveaux éléments sont pour le moins inattendus : Dominique Colinet ne réapparaîtra jamais puisqu'il a lui aussi été tué... vraisemblablement par David Campos Da Silva. Il semble que le mari de Francisca avait fomenté le projet de la tuer. Il aurait alors confié la tâche à Colinet. Mais un différend aurait éclaté entre le commanditaire du contrat et son exécutant. Question d'argent ? Chantage ? Peur d'être découvert ? Le mobile du crime n'est pas encore déterminé. Colinet a été tué en France, peut-être par arme à feu, et son corps, couvert de chaux, aurait été envoyé dans le centre du Portugal, à Bombarral, emballé et stocké dans une cheminée. Son corps a été formellement identifié là-bas.

    David et Francisca avaient ouvert il y a deux ans un commerce de cheminées, de barbecues en brique et de statues de jardin près de Coulommiers. Ils employaient le plus jeune de leurs deux fils et ponctuellement Dominique Colinet. Début août 2007, toute la famille s'est retrouvée au Portugal pour le mariage du fils aîné âgé de 24 ans. C'est à la fin de ces vacances à Alcaçovas, dans le district de Viana do Alentejo, dans le sud du pays, que Francisca avait été retrouvée morte, portant des traces de coups. Ce jour-là, son mari était à la pêche. En revenant à la maison, vers 20 h 30, qu'il avait découvert le corps sans vie de sa femme.

    Départ précipité

    Dans les semaines qui ont suivi, le veuf a continué de dérouler son plan machiavélique. En octobre, il a vendu son affaire et a déménagé. Aussitôt après une garde à vue en France, mi-décembre, il est parti précipitamment au Portugal où il s'est caché dans sa famille. Aujourd'hui, David Campos Da Silva est arrêté et incarcéré dans une prison portugaise. Selon le journal local « Correio da Manha », le mobile de toute cette affaire est... l'amour qu'il porte à sa maîtresse, une Portugaise de 36 ans vivant à Marne-la-Vallée, avec qui il entretient une liaison depuis cinq ans. Le couple illégitime a eu un fils il y a deux ans.

    le parisien

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  • O emigrante que mandou matar a mulher vai levar flores a sua campa

    David Figueira, de 47 anos, detido na passada terça-feira por suspeitas de ter encomendado a morte da mulher e em seguida ter assassinado o cúmplice, esteve em Alcáçovas, Viana do Alentejo, – terra onde ocorreu o primeiro crime – no fim-de-semana. Segundo familiares de Francisca Figueira, a mulher morta em Agosto de 2007, o homem esteve no cemitério e depositou flores na campa da esposa, que mandou assassinar.

    correio da manha 

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  • Alentejo: Emigrante pagou homicídio nas férias de verão - Emigrante Portugues da região de Paris matou a mulher e depois o cumplice

     

    Regressou da pesca e “desfez-se em lágrimas” ao encontrar a mulher estendida no chão, descreveu em Agosto ao CM o vizinho do casal emigrante. Francisca teria surpreendido ladrões na casa de Alcáçovas, Viana do Alentejo e sido espancada até à morte. Afinal o marido encenou tudo, contratou o assassino para a matar nas férias e eliminou-o dois meses depois de voltar a França. Ainda trouxe o cadáver do contratado até Portugal – mas, já depois de o enterrar, a PJ prendeu-o na terça-feira.

     

    correio da manha 

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  • Naufrágio: Sobrevivente deve regressar esta semana - Família espera pescador

    David Dourado, o pescador de Caxinas que sobreviveu ao naufrágio do arrastão ao largo da costa francesa deverá regressar a Portugal ainda esta semana para abraçar os familiares

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    Mulher e pais de David Dourado, o único sobrevivente português do naufrágio
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    David Dourado, de 47 anos, deixou ontem o Hospital de Brest. David tinha já deixado os cuidados intensivos daquela unidade hospitalar mas só ontem teve realmente alta clínica.

    “Hoje esteve já a prestar depoimentos às autoridades marítimas e a companhias seguradoras, contando os pormenores do acidente, e esta noite vai dormir em casa do patrão”, disse ontem ao CM, Ana Luísa, a mulher do pescador.

    David está fisicamente bem mas os últimos momentos de vida de Belmiro Marques Graça – seu primo e companheiro de faina, que aguentou a seu lado mais de três horas nas alterosas e frias águas do Atlântico, até a exaustão o ter finalmente vencido – não lhe saem do pensamento.

    “Tantos anos, e nunca vi o meu pai chorar, só agora, ao falar da morte do Miro o ouvi chorar pela primeira vez”, disse ao CM o seu filho mais velho, David José, de 24 anos.

    COMBATE PELA VIDA

    O heróico combate que David travou com o mar vale-lhe a admiração do pai Otílio, de 73 anos, velho pescador de bacalhau, que recorda alguns sustos que ele próprio apanhou ao longo da sua longa vida a bordo de embarcações “sem a tecnologia de hoje”. Também a mãe Maria Luísa, de 70 anos, se comove cada vez que pensa nas horas que o seu filho esteve dentro de água a lutar contra a morte, acabando por vencer a batalha contra o cansaço. “Ele não desistiu porque pensou muito nos filhos. Ai o que ele não deve ter gritado e sofrido com tanto tempo para pensar neles e em todos nós, coitadinho”, soluça Maria Luísa.

    Em casa dos dois pescadores ainda desaparecidos no mar de França, Belmiro Marques Graça e João Damas, o primeiro natural de Caxinas e o segundo de Praia de Mira, o luto carregado torna-se mais doloroso pela falta dos corpos e impossibilidade de realizar os funerais, agora que as últimas e ténues esperanças de sobrevivência se apagaram definitivamente.

    BUSCAS VÃO PARA HOJE

    As autoridades voltaram ontem à zona do acidente com um helicóptero, um avião e um barco da Marinha, mas não encontraram sinais dos quatro desaparecidos – dois portugueses e dois franceses. As buscas prosseguem hoje até ao meio-dia, mas apenas com um navio da Marinha. O comandante Bernard Hudault explicou ao CM que “os corpos devem estar no fundo e é de esperar que dêem à costa daqui a três ou quatro dias”. O ministro das Pescas francês anunciou ontem que as investigações ao acidente vão incluir equipamento subaquático para filmar o casco do navio, que está a 80 metros da superfície.

    À MARGEM

    IRMÃOS NÃO SABEM

    David tem dois irmãos mais novos que no dia do naufrágio embarcaram para a Escócia. Já estão na faina e ainda não sabem o que se passou.

    APOIO DO PATRÃO

    O pescador português tem contado com o apoio incondicional da empresa empregadora proprietária do barco.

    FAMÍLIA UNIDA

    Quase todas as famílias de Caxinas choram pescadores mortos. O sogro de David Dourado também morreu o mar.

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  • Pescadores mortos em França

    Ambiente de dor e consternação – Pescador da Praia de Mira desaparecido no mar em França

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    João Damas está desaparecido desde o início da manhã de ontem. Natural e residente na Praia de Mira, o pescador encontrava-se em França, a trabalhar, quando foi vítima de um naufrágio na embarcação em que seguia.

    Um pescador de 39 anos, natural e residente na Praia de Mira, está desaparecido desde o início da manhã de ontem. João Manuel Rodrigues Damas, também conhecido por “Juca Catana”, tinha partido para França, no passado dia 2, para mais uma jornada de trabalho no mar, depois de ter passado o Natal em família. Ontem, ao início da tarde, o ambiente era de grande dor e consternação na praia. Ninguém queria acreditar que o marido e pai de duas meninas – uma de 11 anos e outra de 14 meses – era um dos portugueses vítimas do naufrágio da embarcação “Petit Jolie”, que naufragou ontem a cerca de 50 quilómetros das ilhas Virgem, junto à costa francesa, com três portugueses e quatro franceses a bordo.
    Junto à casa dos pais do pescador desaparecido, a reportagem do DIÁRIO AS BEIRAS encontrou muitos amigos e familiares que lamentavam o desaparecimento do filho da terra que partiu, há alguns anos, em busca de uma vida melhor.
    Consternado com o desaparecimento do pescador, Simão Marques, cunhado da vítima, também anda no mar, fora do país, há 10 anos. “Aqui o trabalho no mar não compensa, e já tenho levado muitas pessoas, pois lá ganha-se três a quatro vezes mais do que aqui”, disse Simão Marques, como que a explicar o facto do seu familiar também ter ido para fora. Com os olhos marejados de lágrimas, lembrou que as condições de trabalho, no estrangeiro, em França, “são melhores, pois tratam-se de empresas que têm tudo e onde há muito rigor”, quer em termos de “seguros e sistemas de salva vidas”.
    Contudo, e como parece ter sucedido com o naufrágio da embarcação onde seguia o seu cunhado, “às vezes isso não chega, porque é tudo muito rápido”. Os arrastões – “embora digam que são traineiras” – em que trabalha, à semelhança de outras pessoas da praia, permitem “ganhar bem”, apesar do “muito trabalho”. Com um mar mau “normalmente entre os meses de Novembro a Março”, Simão Marques afirma que se “não fossem os portugueses, os barcos franceses estavam parados”.
    Lembrando que “ninguém sabe ao certo o que aconteceu”, Simão Marques notou que a embarcação pode “ter sido abalroada”, uma vez que “nesta altura do ano o mar está bravo”.
    O pescador explicou que está neste momento em casa porque a jornada de trabalho “é de 24 dias no mar e 14 a descansar” e por isso veio a casa no Ano Novo. Mesmo não trabalhando para a mesma empresa, “os horários são semelhantes” e enquanto se anda no mar “só se vem a terra para descarregar” o pescado.
    Junto à habitação do cunhado, Simão Marques lembrava que o seu familiar “tinha comprado a casa há dois anos” e foi para França “porque lá o ordenado é muito melhor”.
    Embora a vítima esteja dada como desaparecida, as possibilidades de sobreviver são escassas e são poucos os que acreditam num milagres. “O mar está muito agitado e a água deve estar com dois graus de temperatura”, explicou.

    “Tenho lá sete sobrinhos”

    Junto da casa dos pais da vítima estava Albertino Damas. Tio de João Damas e irmão do pai do pescador, recordou os tempos em que também andou no mar. Agora, desde há alguns anos, a sua vida é passada na Praia de Mira, perto do mar mas fora dele. Salientando que soube da notícia “bem cedo pela televisão”, Albertino Damas pensou logo “nos sete sobrinhos que lá andam no mar”.
    Embora o jovem pescador esteja dado como desaparecido “nem a família sabe muita coisa” sobre o que passou e o que se está a passar. Aliás, nesta altura em que apenas há a certeza do desaparecimento, a família e amigos aguardam pelas notícias vindas de França, apesar de na comunidade piscatória este desaparecimento ser considerado uma morte, já que as possibilidades de sobreviver são escassas.
    Recorde-se que para além do pescador desaparecido, os outros dois, vítimas do naufrágio, são provenientes das Caxinas, um dos quais já foi resgatado com vida. A embarcação “Petit Jolie” naufragou com três marinheiros portugueses e quatro franceses a bordo. O balanço das operações de salvamento é dois mortos, um sobrevivente e quatro desaparecidos.

    Câmara Municipal está solidária

    “É uma grande tristeza, estamos todos muito tristes e a câmara vai apoiar a família em tudo o que for necessário”. As palavras são de João Reigota que salientou ao DIÁRIO AS BEIRAS que a autarquia mirense “está solidária e caso a família do pescador se desloque a França vai ter todo o apoio”. Salientando uma “grande incapacidade” em relação à situação vivida, uma vez que a mesma se verificou fora do país e a informação “é escassa”, o edil sublinhou: “o ideal era conseguir recuperar a vida do jovem”. Sem saber o que sucedeu e lembrando já ter contactado a Secretaria de Estado das Comunidades para obter mais informações, Reigota destacou que estes acidentes no mar “têm sido uma tragédia” e são “um drama da região e da praia”. A autarquia vai fazer “tudo o que for necessário e possível para ajudar”, concluiu.

    DIARIO DAS BEIRAS

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  • Lagos: Cavalgada de 12 quilómetros para ouvir sentença

    Montado na ‘Galega’, uma égua lusitana castanha, Osvaldo Marques chegou ontem à tarde ao Tribunal de Lagos, a fim de conhecer a sentença de um processo em que era arguido por desobediência, iniciado quando “estacionou” o animal junto a uma habitação, em Barão de S. João, em Maio de 2004.

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    Tinha ido com a ‘Galega’ ao café Tasquinha no centro da povoação. Ela ficou à minha espera junto a uma casa, mas o proprietário não gostou e chamou a GNR, que me mandou tirá-la. Perguntei a um dos militares o porquê, uma vez que a égua não estava a fazer ali mal nenhum. Respondeu-me que era “porque ele estava a mandar.” Acabei por deixar lá ficar a ‘Galega’ e fui detido por desobediência”, explicou o cavaleiro, que não compreende como é que uma “coisa tão simples se pôde tornar tão complicada.” Por isso, “se fosse hoje, tirava logo a égua”, garante Osvaldo Marques, que pagou na altura 100 euros, por ordem do Tribunal, aos Bombeiros de Vila do Bispo, como penalização pela desobediência. “Paguei dentro do prazo mas atrasei-me a levar o comprovativo ao Tribunal. Por isso, acabei por ter de ir mesmo a julgamento”, referiu.

    Foi para ouvir a juíza a condená-lo à pena de multa de 400 euros, mais custas do processo (505,92 euros), num total de 905,92 euros, que Osvaldo Marques, de 39 anos, serralheiro, cavalgou ontem de Barão de S. João até Lagos, percorrendo em 75 minutos a distância de 12 quilómetros debaixo de temporal. Embora às vezes conduza viaturas emprestadas, a égua é o “único meio de transporte” que possui, assegura.

    Enquanto o seu cavaleiro era condenado, no interior do Tribunal, a ‘Galega’, de 14 anos, lá ficou mais uma vez à espera, ‘estacionada’ no exterior do edifício (amarrada ao tronco de uma palmeira), encharcada até aos ossos, mas cheia de paciência para lidar com os problemas... dos humanos.


    correio da manha
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  • Governo Portugues mete caloteiros na internet

    Os devedores portugueses vão ver os seus nomes publicados numa nova lista na internet já no próximo ano. Isto depois de o Governo ter aprovado ontem em Conselho de Ministros uma proposta de lei que prevê a criação de uma lista pública de execuções frustradas.

    correio da manha

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