Ok

En poursuivant votre navigation sur ce site, vous acceptez l'utilisation de cookies. Ces derniers assurent le bon fonctionnement de nos services. En savoir plus.

PT - Portugal Info - Page 12

  • Peluche encontrado pelo cheiro a morte

    urso.jpegO odor a cadáver detectado no peluche de Madeleine McCann foi comprovado quando, mesmo colocado dentro de um armário fechado, o cão-pisteiro o descobriu.

    O processo de sinalização do brinquedo é demonstrado pelas imagens dos vídeos da investigação divulgadas pelo Correio da Manhã assim como o momento em que o animal da raça springer spaniel, treinado para detectar cheiro a morte, altera o comportamento junto a uma peça de roupa  de Kate.

    O odor a cadáver no peluche foi sinalizado dentro da residência ocupada pelos McCann à data, Julho de 2007, mas os peritos repetiram a diligência em cenário exterior à casa, onde o cão ‘Eddie’ voltou a dar sinal.

    Perante os indícios resultantes da inspecção dos cães, muito utilizados no Reino Unido – o perito inglês Martin Grime assegura que em mais de duzentas buscas os cães-pisteiros nunca deram um falso resultado positivo – a Polícia Judiciária interrogou Kate e Gerry e constitui-os como arguidos. As autoridades foram obrigadas a admitir um eventual envolvimento do casal McCann no desaparecimento da filha e a confrontá-lo com elementos que poderiam resultar na incriminação.

    Kate McCann, que após o desaparecimento de Maddie se fez acompanhar para todo o lado – e de forma visível – do brinquedo preferido da filha, não negou o facto de duas peças de roupa suas e o peluche da filha terem sido sinalizados pelo cão inglês treinado para detectar odor de cadáver e justificou o facto com a profissão: alegou que enquanto médica do Centro de Saúde de Leicester terá presenciado seis situações de morte nos tempos imediatamente anteriores à vinda a Portugal de férias.

    PROVAS MANIPULADAS

    O peluche foi encontrado junto à cama onde Maddie alegadamente dormia na noite em que desapareceu, mas na mesma, ao contrário do brinquedo, não foi detectado odor a cadáver. Este facto levou a Polícia Judiciária a acreditar que o local do crime foi manipulado para melhor justificar a tese de rapto sustentada pelos McCann e pelos amigos.

    Num dos relatórios da investigação os inspectores escrevem que o peluche foi colocado na cabeceira da cama em momento posterior ao desaparecimento. "Houve uma modificação intencional, numa tentativa de aproveitamento para a simulação do quadro de rapto", pode ler-se no processo.

    Ler mais no ! Correio da manha

     

     

    Lien permanent Catégories : PT - Portugal Info 0 commentaire
  • Cães correram para carro dos McCann

    Dez carros estão parados num parque de estacionamento subterrâneo. ‘Eddie’ e ‘Keela’, cães treinados para detectar odor de cadáver e sangue humano, respectivamente, são soltos neste parque e, em momentos diferentes, correm para um Renault Mégane cinzento, onde param e dão sinal ao seu treinador: trata-se do carro alugado pelos pais de Madeleine McCann, três semanas após o seu desaparecimento, e onde Gonçalo Amaral acredita que o corpo da menina foi transportado.

    A actuação dos cães britânicos, cujas imagens são reveladas em primeira mão pelo CM, foi decisiva para a Polícia Judiciária e para a investigação, até então encaminhada para a tese de rapto. ‘Keela’ e ‘Eddie’, muito utilizados no Reino Unido e com sucesso, coincidiram na sinalização de objectos e locais relacionados com os McCann: no apartamento de onde desapareceu Madeleine (no quarto do casal, na sala de estar e junto da janela lateral), no quintal, no veículo usado pela família McCann (alugado três semanas após o desaparecimento da menina), em duas peças de roupa de Kate e no peluche de Maddie.

    No caso do carro alugado pelos McCann a 27 de Maio de 2007, tanto ‘Keela’ como ‘Eddie’ correram para a viatura assim que foram soltos no parque de estacionamento onde se encontrava, com outros nove veículos, e coincidiram na sinalização da chave do veículo e no interior da bagageira. Os vídeos da investigação revelam que os cães davam sinal de maneira diferente, mas coincidiram nos locais. Ambos param no local, mas enquanto ‘Eddie’ ladra quando detecta odor a cadáver, ‘Keela’ fica completamente estática quando encontra um vestígio de sangue.

    Quanto aos restantes veículos inspeccionados, entre os quais todos os que foram utilizados por Robert Murat, o primeiro a ser constituído arguido, e o carro de um amigo de Kate e Gerry, nada foi detectado por qualquer dos cães, revela o relatório final.

    A utilização dos cães britânicos foi defendida pelas próprias autoridades inglesas, habituadas a esta técnica de inspecção no Reino Unido, e o resultado do seu trabalho levou a Polícia Judiciária a constituir os pais de Maddie como arguidos para os confrontar com elementos que poderiam resultar na sua incriminação.

    CORREIO DA MANHA

     

    Lien permanent Catégories : PT - Portugal Info 0 commentaire
  • Crime Intermarché: Assassino fugiu para não ser julgado em Portugal - Homicida quer acordo

    intermarche.jpegO cidadão francês acusado de matar o empresário António Figueira, presidente do Grupo Os Mosqueteiros, em Portugal, vai tentar negociar a extradição com as autoridades portuguesas, desde que o deixem cumprir a pena que vier a ser condenado no seu país de origem.

    Marc Lastavel está disposto a aceitar a extradição para ser julgado em Portugal, mas em troca exige que lhe seja autorizado o cumprimento de uma eventual pena nas cadeias francesas, disse o seu advogado de defesa, Antonin Le Corno.

    Segundo um jurista contactado pelo CM, a possibilidade de negociação com as autoridades portuguesas 'é pouco provável', mas a autorização para cumprimento da pena no país de origem do condenado 'é possível'.

    'Basta que seja requerida ao abrigo do quadro de cooperação internacional de extradição e aceite pelas autoridades judiciárias portuguesas', explicou o jurista.

    Em declarações ao jornal francês ‘Sud Ouest’,o defensor oficioso de Marc Lastavel alega que o seu cliente não aceita a acusação de homicídio qualificado formulada pela Polícia Judiciária. 'Ele reconhece os factos, mas diz que a arma se disparou acidentalmente, no escuro', durante uma confusão com a vítima, adianta.

    O advogado francês refere ainda que encontrou Marc Lastavel 'muito cansado e confuso'.

    MINISTRA ELOGIA COOPERAÇÃO ENTRE POLÍCIAS

    A responsável pelo Ministério do Interior francês, Michèle Alliot-Marie, congratulou-se com a rápida detenção de Marc Lavastel, apontado pela Polícia Judiciária como o autor da morte do presidente d’ Os Mosqueteiros em Portugal. Em comunicado, a ministra salientou 'a velocidade de transmissão do mandado de detenção europeu' emitido pelo Ministério Público de Leiria, 'e a urgente difusão deste aviso, o que permitiu a uma patrulha de segurança pública de Pau [Sul de França] identificar o visado e proceder à sua detenção', quatro dias após o crime. Para Michèle Alliot-Marie, este foi mais um exemplo da boa cooperação internacional, que 'ilustra a bem estruturada abordagem europeia na luta contra todas as formas de insegurança'.

    EMOÇÃO NO CEMITÉRIO

    Os familiares de António Figueira deslocaram-se ontem à tarde ao cemitério de Fátima, para visitar o jazigo onde está sepultado o corpo do empresário. Rodeado de dezenas de coroas de flores oferecidas por colaboradores e amigos, o túmulo tem sido procurado por inúmeras pessoas nos últimos dias, que tentam dessa forma prestar uma última homenagem ao empresário assassinado de forma bárbara. António Figueira era muito estimado no concelho de Ourém, pela actividade filantrópica que sempre adoptou. Além de participar frequentemente nas actividades comunitárias, ajudava as associações.

    PORMENORES

    MEDALHA

    António Figueira deverá ser distinguido com a medalha de mérito municipal, a título póstumo, por proposta do presidente da Câmara de Ourém, David Catarino.

    PAU

    Marc Lastavel foi detido na cidade de Pau, na região basca francesa, onde conheceu António Figueira. Trabalharam juntos 15 anos, numa loja do Intermarché, antes de virem para Portugal.

    FUGA

    O homicida do empresário português justificou a sua fuga para França como forma de tentar ser julgado pelas autoridades judiciárias do seu país.

    correio da manha

     

    Lien permanent Catégories : PT - Portugal Info 0 commentaire
  • Capturado: Homicida de empresário estava em França

    funeral.jpegO francês suspeito do homicídio a tiro de carabina, e pelas costas, do presidente do grupo Os Mosqueteiros em Portugal, António Figueira, foi detido ontem à tarde no Sul de França, ainda ao volante do carro da vítima. A PJ acredita que o crime foi planeado e executado com frieza, mas ainda não conseguiu perceber o que levou Marc Lastavel a casa do empresário, onde a família dormia.

    Marc Lastavel foi detido pelas 16h35 (15h35 em Portugal), por uma brigada anti-crime da polícia francesa na cidade de Pau, próximo da fronteira com Espanha, quando circulava ao volante do Mercedes preto de António Figueira. Os polícias franceses reconheceram a viatura e o condutor – que constavam do mandado de detenção europeu emitido por Portugal – e interceptaram-no. Hoje será interrogado por um juiz e ficará em prisão preventiva a aguardar a extradição para Portugal, para ser julgado por homicídio qualificado.

    O crime ocorreu entre as 21h00 e as 23h00 de domingo, no apartamento onde Marc Lastavel residia, em Leiria. António Figueira foi baleado à queima-roupa, no tronco, pelas costas, com uma carabina calibre .22. Como não morreu de imediato, o assassino agrediu-o com a coronha da arma na cara, amarrou--lhe as mãos atrás das costas e enrolou-lhe uma toalha na cabeça. O corpo foi ainda embrulhado num edredão e arrastado para debaixo de uma cama, onde viria a ser encontrado ao meio-dia de terça-feira pela PJ. Estava de tal forma escondido que a mulher do empresário, Lurdes Paulino Figueira, não o viu quando foi à sua procura, na segunda-feira de manhã.

    Carlos do Carmo, coordenador da PJ de Leiria, descreve o homicida como "uma pessoa cerebral, que foi capaz de arquitectar e executar um plano e teve a frieza suficiente para ir à residência da vítima onde era provável que estivesse a família". Daí seguiu directo para França e às 10h00 de segunda-feira estava na região de Bayonne. Dormiu num hotel e no próprio carro, na zona de Lourdes, até chegar a Pau, onde pensava que não seria capturado.

    "AGIU COM MUITA CALMA"

    A ida do homicida à residência da vítima – uma vivenda de luxo em Pêras Ruivas, Ourém – foi feita com tanta calma e tranquilidade que era difícil imaginar o crime que a antecedeu. "Ninguém pensava que tivesse coragem de entrar naquela casa depois de ter cometido o crime", contou ontem João Moura, amigo de António Figueira e vereador na Câmara de Ourém, adiantando que, pelas imagens captadas na videovigilância da casa, "não se consegue perceber o que ele pretendia". "Sempre de cara destapada e sem luvas, entrou, saiu, voltou a entrar, sempre com muita calma, sem demonstrar nervosismo, nem gestos de atrapalhamento", contou o amigo da vítima, frisando que o homicida "andou a deslocar vários objectos", entre eles o saco onde transportava uma arma, que abriu e voltou a fechar. A PJ confirmou ontem que o homicida "entrou em casa com três volumes e saiu só com dois". O terceiro era um trampolim que retirou do carro da vítima e deixou à entrada de casa. "Como a simbolizar que a vítima tinha ‘saltado’ para outro mundo". Esteve lá dentro "nem dois minutos" e foi directo a uma divisão que já foi um escritório, mas agora é um espaço para arrumos. "Ele desconhecia que houve obras em casa e que foi instalada a videovigilância", explicou João Moura, adiantando que as câmaras exteriores estão visíveis mas as interiores não. A filha mais nova do casal apercebeu-se da chegada do carro: pensando que era o pai, fingiu estar a dormir, porque ele não a queria a ver televisão tão tarde.

    CONFLITOS PROFISSIONAIS CAUSAM CRIME

    Havia entre a vítima e o homicida "um conflito profissional que se prolongou no tempo e que produziu recalcamentos no autor do crime", revelou ontem Carlos do Carmo aos jornalistas. Marc Lastavel trabalhou durante dois anos para António Figueira como director-geral da Baobab e em Abril foi despedido por "falta de confiança". Entregou o carro de serviço, mas continuou a residir no apartamento de António Figueira, no Edifício Europa, em Leiria. Foi notificado para o abandonar e recentemente foi-lhe cortado o abastecimento de água, luz e gás. "O suspeito não terá gostado dessa situação, que lhe causou um recalcamento e originou este final que foi o crime", explicou o coordenador da Polícia Judiciária de Leiria.

    ASSASSINO PLANEOU O CRIME

    TIRO

    António Figueira é atingido nas costas com um tiro de carabina .22, desferido a curta distância por Marc Lastavel.

    PRESSÃO

    O assassino atinge depois a vítima com uma coronhada na cara, pensando que o empresário ainda estava vivo.

    AGRESSÃO

    O assassino atinge depois a vítima com uma coronhada na cara, pensando que o empresário ainda estava vivo.

    AMARRADO

    O empresário é amarado com as mãos atrás das costas, a cabeça envolta numa toalha e o corpo enrolado num edredão.

    ESCONDIDO

    Marc Lastavel oculta o cadáver debaixo de uma cama, de forma a não ser descoberto de imediato por quem entrasse.

    ATRAIU A VÍTIMA

    Existem elementos que levam a presumir que houve um plano criminoso e que a vítima foi atraída para ser eliminada. A arma ainda não foi encontrada.

    PASSADO CRIMINAL

    A Polícia Judiciária ainda não conhece o "passado criminal" do alegado homicida, dado que a investigação não está completa.

    COOPERAÇÃO

    A "celeridade" e o "elevado grau de cooperação entre as autoridades judiciais e policiais portuguesas e francesas" foram destacados pelo coordenador da PJ de Leiria.

    NÃO USOU CARTÕES

    Durante a sua fuga, o homicida não usou qualquer cartão bancário da vítima. Mas terá usado os seus próprios,deixando um rasto.

    NOTAS

    AUSÊNCIA - FAMÍLIA DÁ O ALERTA

    O desaparecimento de António Figueira foi participado pelos familiares à PSP de Leiria às 14h30 de segunda-feira. Só quatro horas depois é que a comunicação chegou à PJ

    CASO - SUSPEITA DE CRIME GRAVE

    Assim que iniciou as diligências, a PJ "de imediato encarou o caso como um crime grave e deduziu que estaria perante um homicídio qualificado", disse Carlos do Carmo

    CASA - LOCAL SEM VESTÍGIOS

    Para o responsável da PJ, era "humanamente impossível um cidadão comum perceber que havia um corpo no apartamento". Por isso, a viúva não o viu quando lá foi, na segunda-feira

    Isabel Jordão/Tânia Laranjo

     

    Correio da manha

     

     

    Lien permanent Catégories : PT - Portugal Info 0 commentaire
  • A empresa do suspeito da morte do presidente dos mosqueteiros - estava em Portugal a pouco tempo

     

    marc08 copie.jpgAcabada de entrar no mercado nacional, a Baobab pretende abrir, ainda este ano, duas novas lojas em Caldas da Rainha e Torres Novas. Em 2008, a aposta é Aveiro e Águeda e a partir de 2009/2010, o desafio é abrir três a quatro estabelecimentos por ano.
    A Baobab é um conceito de loja que associação universo do jardim, com a decoração e animais de companhia. Debaixo do mesmo tecto, esta média superfície reúne  plantas, animais de companhia e artigos de decoração, entre outros milhares de artigos.
    Além das plantas de interior e exterior, ferramentas e utensílios necessários para a manutenção do jardim, adubos, sementes, ferramentas manuais e eléctricas, a empresa comercializa ainda pequenos roedores, aves, cães, gatos, répteis, peixes de água quente e fria e todos os equipamentos necessários para os manter devidamente alimentados e saudáveis.
    No campo dos artigos de decoração, a empresa baseia a sua filosofia na venda de complementos, que permitem, com o
    mínimo de investimento, mudar toda a decoração de uma casa.
    Em regime de associação a estes produtos, foram criados mais serviços como o de florista, que prepara todo o tipo de arranjos
    para diversos eventos. De casamentos e festas a funerais. Finalmente, existe ainda o serviço de veterinária que permite
    dar apoio aos clientes de animais de companhia.


    CONCEITO DE ORIGEM FRANCESA


    A Baobab é um conceito de origem francesa, explorado pela BCenter, Produtos de Jardim SA, empresa sedeada em Leiria.
    A criação da marca teve como origem uma central de compras, criada em 1988, resultante da união de 130 garden centres franceses
    independentes que se juntaram como forma de melhorar as condições concorrenciais.
    A exportação do conceito Baobab, de França para o resto do mundo, resulta da vontade de internacionalização da central de compras. Foi neste contexto que apareceu a loja de Leiria, a primeira abrir em Portugal. "É uma cidade de média/grande dimensão, muito bem situada em termos de eixos rodoviários e com um perfil de consumo que se enquadra dentro do nosso cliente-alvo", afirma o administrador da BCenter, Marc Lastavel

    Documento do Jornal de Leiria do - 24 avril 2007

    Lien permanent Catégories : PT - Portugal Info 0 commentaire
  • Foi a casa da viúva após matar o sócio

    antonio figueira mulher.jpegO suspeito da morte de António Figueira, presidente dos Mosqueteiros em Portugal, foi a casa da vítima, por razões ainda desconhecidas, depois de cometer o crime. Após matar o empresário com um único tiro e arrastar o corpo para debaixo da cama, pegou no jipe da vítima e dirigiu-se à vivenda da família Figueira, situada em Ourém, a trinta quilómetros de Leiria.

    Marc Lastavel abateu o sócio com grande frieza no domingo à noite, no apartamento onde residia, no Edifício Europa, em Leiria. O crime foi antecedido de uma violenta discussão, motivada por desentendimentos sobre os negócios. A zaragata foi ouvida por alguns vizinhos, que não se aperceberam do disparo por ser um barulho seco, confundível com o arrastar de móveis. O homicida apressou-se a sair do prédio, mas foi visto por um vizinho, que nada notou de estranho.

    Em vez de entrar no seu carro, Marc Lastavel sentou-se ao volante do jipe do empresário e seguiu para a residência deste, em Pêras Ruivas, Ourém. Usou o comando que estava na viatura para abrir o portão, estacionou na garagem e dirigiu-se para o interior da vivenda.

    Ninguém se apercebeu da sua presença por ser de madrugada e a mulher e as duas filhas do empresário estarem dormir. Mas os passos de Marc Lastavel ficaram registados no sistema de video vigilância. Não se sabe o que levou o suspeito a deslocar-se à residência da vítima quando ainda estava na posse da arma usada para cometer o crime, como sugerem as imagens captadas pelas câmaras, que já estão em poder da PJ.

    António Figueira saiu de casa no domingo ao final da tarde, informando a família de que ia a uma reunião em Leiria. Não voltou a dar notícias. Terça-feira de manhã foi comunicado o seu desaparecimento à PJ, que pouco depois encontrou o cadáver, já em decomposição.

    As primeiras pistas levaram logo os investigadores a suspeitar de Marc Lastavel, pelo que foi de imediato pedida a emissão de um mandado de busca internacional, por se suspeitar que tenha fugido para junto de familiares que residem em França.

    LUTO E DOR NÃO FECHAM LOJAS

    Nas lojas de que era proprietário, é total o silêncio sobre a morte de António Figueira. Os funcionários voltaram ontem a vestir-se de preto para assinalar o luto pela morte do empresário. Todas as lojas mantiveram o mesmo horário de funcionamento, mas o ambiente era de pesar, dado que os trabalhadores estavam habituados a contactar com António Figueira e também com a mulher, Paula Figueira, que acompanhavam de muito perto o movimento de cada estabelecimento. Na loja de Ourém os empregados optaram por usar uma Thirt preta da campanha ‘Eu ajudo’ de angariação de fundos para os bombeiros locais, num gesto que o empresário com certeza iria elogiar. Em todas as entradas continuava afixado um comunicado a informar do "falecimento do sr. António Figueira, que incorporava de corpo e alma o papel de grande empresário da região".

    Na sua residência, em Pêras Ruivas, à saída da cidade de Ourém em direcção a Tomar, o silêncio também era nota dominante. As entradas e saídas eram controladas por um funcionário de uma empresa de segurança e por um sofisticado sistema de videovigilância. Ao longo de todo o dia, amigos visitaram a família, tendo os pais do empresário chegado ao final da manhã. Estavam profundamente emocionados e uniram-se à nora e às netas num longo abraço.

    FUNERAL HOJE À TARDE

    O funeral realiza-se hoje à tarde e António Figueira ficará sepultado no mesmo cemitério que outro empresário que foi seu vizinho e de quem era muito amigo: Abílio Aquino, vítima de um trágico acidente de viação em Dezembro de 2005. Segundo uma pessoa próxima daf amília, o presidente de Os Mosqueteiros fazia questão de ficar no cemitério de Fátima por lá estar sepultado o amigo e vizinho e ainda pelo simbolismo da cidade-santuário. O corpo ficará em câmara ardente na Casa Mortuária de Fátima durante a manhã e às 14h00 irá para a Igreja Matriz, onde o padre Rui Marto celebra a missa de corpo presente, após o que o funeral seguirá para o cemitério em frente, ficando a urna depositada no jazigo colectivo.

    DEIXA DUAS FILHAS MENORES

    Era natural do Porto, mas foi em França que viveu durante largos anos até regressar a Portugal e se fixar em Ourém, numa vivenda de luxo à saída da cidade. António Figueira tinha 41 anos, era casado e pai de duas meninas, de 11 e 14 anos. Entrou no grupo Os Mosqueteiros em 1991 e no ano seguinte foi responsável pela instalação do Intermarché em Ourém, seguindo-se a abertura das lojas na Marinha Grande e Leiria (Gândara dos Olivais e Olhalvas). Em Janeiro assumiu o cargo de presidente do grupo Os Mosqueteiros. Tinha uma fortuna pessoal incalculável, sendo proprietário de vários apartamentos em Leiria e noutras cidades, além de uma vivenda em Vale de Lobos, no Algarve, onde passava férias com a família.

    INSUCESSO OPÔS OS SÓCIOS

    Marc Lastavel é natural de França, tem 52 anos, olhos esverdeados, cabelo claro, é alto e forte. Foi funcionário do grupo Os Mosqueteiros em França até Julho de 2003, tendo vindo para Portugal há quatro anos com o objectivo de lançar com o sócio António Figueira as lojas Baobad, que associam o universo do jardim com a decoração e animais de companhia. A partir da loja de Leiria, com 2000m2 de área, junto ao Intermarché, pretendiam expandir o negócio pelo País, abrindo três a quatro estabelecimentos por ano. Os primeiros resultados de exploração ficaram aquém das expectativas. Marc Lastavel, que deixou em França a mulher e o filho, confidenciou a amigos a sua desilusão, não só pelo insucesso da loja mas também pela má relação com o sócio.

    DEPOIMENTOS

    "SEMPRE APOIOU AS CAUSAS SOCIAIS": David Catarino, Presidente da Câmara de Ourém

    Era um empresário e um empreendedor que cresceu a pulso no estrangeiro e regressou a Ourém para se estabelecer. Apesar da juventude, sempre teve sensibilidade para apoiar as causas sociais, como é o caso dos bombeiros ou das férias arqueológicas."

    "A REGIÃO PERDEU UM EMPREENDEDOR": Paulo Fonseca, Governador Civil de Santarém

    Perdi um amigo e a região perdeu um empreendedor. Tinha grande admiração por ele, por tudo o que conseguiu construir, pela visão empresarial e social. Mesmo nos momentos de dificuldade andava com um sorriso nos lábios e com alegria de viver."

    "JUVENTUDE OURIENSE ESTÁ DE LUTO":  Sérgio Ribeiro,Ex-eurodeputado

    "TINHA CAMPANHA PARA AJUDAR OS BOMBEIROS": Mário Santos, Vice-presidente Ass. Bomb. Ourém

    Era um empresário com muito valor que ajudou sempre os bombeiros com donativos, alguns muito importantes. Agora estava a desenvolver uma campanha no Intermarché para apoiar todas as corporações do concelho de Ourém."

    SAIBA MAIS

    INVESTIMENTO

    O empresário tinha investido no ano passado 22 milhões de euros na remodelação das unidades de Ourém e Olhalvas.

    320 postos de trabalhos criados pelo empresário com a abertura dos supermercados Intermarché em Gândara dos Olivais e Olhalvas (Leiria), Marinha Grande e Ourém.

    300 lojas Intermarché, Ecomarché, Vêtimarché, Stationmarché e Bricomarché que António Figueira pretendia atingir até ao fim do ano, enquanto presidente dos Mosqueteiros em Portugal.

    EM FRANÇA

    O suspeito terá fugido para França, de onde telefonou para uma pessoa próxima em Portugal.

    NOTAS

    NOTA - CONFIANÇA NA POLÍCIA

    A administração do grupo Os Mosqueteiros mostra-se "confiante de que a polícia portuguesa e a Justiça estão a fazer tudo ao seu alcance para clarificar" o homicídio

    PJ - CADÁVER RETIRADO À NOITE

    O corpo do empresário só foi retirado do apartamento depois das 21h00 de anteontem, após as perecias realizadas pelos técnicos do Laboratório de Polícia Científica da Judiciária

    OLHALVAS - MAIS OFERTA

    O Olhalvas Park, nas Olhalvas, abriu o ano passado e integra várias lojas, das quais se salientam o Intermarché, o Vetimarché, a loja Baobab e vários espaços de cafetaria e restauração

    Isabel Jordão / Francisco Pedro / Tânia Laranjo

    CORREIO DA MANHA

     

    Lien permanent Catégories : PT - Portugal Info 0 commentaire
  • Leiria: Patrão morto a tiro - Presidente dos Mosqueteiros e dono de vários Intermarché

    antonio figueira.jpegO presidente do grupo Os Mosqueteiros em Portugal foi assassinado a tiro. O corpo do empresário – desaparecido desde domingo – foi encontrado ontem pela Polícia Judiciária num apartamento em Leiria. O principal suspeito do homicídio de António Figueira, de 41 anos, é um cidadão francês – que já estará no estrangeiro –, ex-administrador da Baobab (animais e plantas) num Intermarché de Leiria, que terá sido despedido há menos de cinco meses na sequência de um processo.

    A fotografia do suspeito, Marc Lastavel, já está a circular pela PSP, GNR, Serviço de Estrangeiros e Fronteiras e restantes autoridades. O carro em que poderá circular também está referenciado. Foi emitido um mandado de captura internacional e, por se tratar de um cidadão francês, feito um pedido especial de cooperação às autoridades francesas. António Figueira era casado e pai de duas filhas menores. Além de presidente do grupo, era proprietário dos supermercados Intermarché, em Marrazes e Olhalvas (Leiria), Marinha Grande e Ourém.

    O grupo, onde trabalhava há 17 anos, acredita que "a polícia portuguesa e a Justiça estão a fazer tudo ao seu alcance para clarificar as circunstâncias desta infelicidade". A vítima era "fortemente dedicada ao desenvolvimento da rede Os Mosqueteiros, sendo "unanimemente apreciada", refere a empresa em comunicado.

    SUSPEITO VIVIA NO PRÉDIO

    O apartamento onde António Figueira foi encontrado morto situa--se na rua das Olhalvas – a cem metros do Intermarché – e pertence à empresa, sendo ocupado por quadros superiores recém-chegados à cidade. Nos últimos três anos, residia lá o suspeito do homicídio, que é tido pelos vizinhos como uma pessoa pacata, que os cumprimentava em francês e costumava dar passeios de bicicleta aos fins-de-semana e quando saia do trabalho. António Figueira não costumava frequentar o apartamento (nem o outro que a empresa detém no mesmo prédio), pelo que não era conhecido dos moradores.

    MILIONÁRIO CRIADO EM FRANÇA

    António Figueira tinha 41 anos, era casado e pai de duas filhas menores. Em Janeiro deste ano tinha assumido, por um período de três anos, o cargo de presidente do grupo Os Mosqueteiros, em Portugal. O empresário, dono de uma grande fortuna pessoal, era natural do Porto, mas foi em França que cresceu. Entrou no grupo em 1991 e, de regresso a Portugal, foi responsável, no ano seguinte, pela instalação do Intermarché em Ourém, onde residia. Na empresa, já tinha desempenhado funções como responsável pelas áreas de marketing, desenvolvimento e finanças. Como líder do grupo em Portugal, tinha como objectivo chegar ao fim deste ano com mais de 300 lojas no conjunto das insígnias Intermarché, Ecomarché, Vêtimarché, Stationmarché e Bricomarché.

    PORMENORES

    VIZINHOS QUESTIONADOS

    Os moradores no prédio foram questionados pela Judiciária, que pretendia saber se tinham ouvido algum barulho.

    CHEIRO ESTRANHO

    Um dos residentes disse ter notado ontem um cheiro estranho, desagradável, mas que não soube identificar, podendo ser do corpo.

    DISCUSSÃO

    Uma vizinha contou que, na madrugada de segunda-feira, ouviu discussão e barulho de portas a bater naquela casa.

    PRÉDIO COM 42 FOGOS

    O prédio onde ocorreu o homicídio tem 42 fogos e fica à beira-rio, numa zona nobre da cidade.

    Cátia Vicente/Isabel Jordão/ Tânia Laranjo

    -

    Marc Lastavel - Suspeito

    a.jpg
    Lien permanent Catégories : PT - Portugal Info 0 commentaire
  • Existe uma colecção privada de automóveis que merecia um museu

    No outro dia o meu amigo Fernando Gameiro .. falou-me que havia um senhor no concelho de Pombal com uma grande colecção de automóveis antigos e ao falar ele disse que conhecia bem o senhor José Manuel e que estava disposto a tentar arranjar um encontro para visitar os carros ... Longe de mim de imaginar o que este senhor conhece sobre automóveis e da dimensão da sua colecção ... como se pode ouvir num destes filmes ele estaria disposto a negociar a criação de um museu do automóvel na região e isso e digno de muito interesse tanto local como regional e diria mesmo internacional ... Pombal a nível de museus e relativamente pobre e isso poderia trazer a Pombal uma mais valia no tempo ... sem comparável ... Acho a ideia de museu mais centro de formação uma ideia em ( diamante ) e que o governo Português teria todo o interesse a ajudar a desenvolver como o Sr. José Manuel bem explica ate teria viabilidade económica .... o que mais nenhum museu o pode realizar ...

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

    Lien permanent Catégories : - Mata Mourisca, - Pombal - Concelho, PT - Portugal Info 0 commentaire
  • Podres de ricos

    Quando há muita pobreza, há sempre uns poucos podres de ricos. A explicação é muito simples: eles roubaram, sim! Se não roubassem não existiria tanto pobre. Os ricos não enriquecem sozinhos… enriquecem a roubar, a explorar os incautos e os analfabetos forçados. Idiotas ricos conluiados com governos que os apoiam. Governos dos pobres para entesourarem ricos.

    Era quase meia-noite. Estava na varanda a assassinar o meu corpo com o fumo de um cigarro, a pensar como resolveria os problemas do dia seguinte. Tempo perdido, porque já não há ninguém que resolva problemas.

    Na rua vejo uma mulher, que me parece a imagem da morte. Vai muito lenta. É baixa e forte de rosto jovem. O cabelo mal se vê porque está coberto de sujidade. Um pequeno xaile ajuda-a a cobrir as costas. Vê-se no peito uma camisola rasgada, e nas pernas o resto de uma saia. Os chinelos afastam-se dos pés, já não servem para andar.

    Parece ter saído de uma vala comum, porque todo o aspecto exterior está banhado com terra. É a imagem adequada de quem não tem para onde ir. Como se fosse um espelho, onde todas as imagens desta sociedade nela se reflectem.

    Esta é uma das mulheres poluídas pelos angolanos que tem mais de cem milhões de dólares petrolíferos e diamantíferos.
    E-mail para aqui continuado, deportado e esperançado, denuncia que o banco Millennium ocupou metade das traseiras do prédio nº 109 da rua Rei Katyavala em Luanda, para construir mais uma filial. A Teixeira Duarte SA, SS é a executora da obra. As traseiras do prédio são condomínios que pertencem aos moradores. Como é que o banco Millennium e a Teixeira Duarte SA conseguiram ilegalmente roubar a parcela de terreno? Com tanto à vontade só pode ser alguém habitualmente ligado aos serviços da Presidência da República. Ou foi alguém do Governo da Província de Luanda que agora está a passar férias no Algarve?
    Gil Gonçalves

    Lien permanent Catégories : PT - Portugal Info 0 commentaire
  • TAP - Uma empresa onde muitos gostavam de Trabalhar

    A TAP é uma empresa onde muitos trabalhadores portugueses gostariam de trabalhar, já teve melhores dias, ainda assim é uma empresa apetecível. Enquanto outras empresas de aviação, algumas mais sólidas do que a TAP, a transportadora aérea sobreviveu graças aos contribuintes portugueses.
    Enquanto muitas companhias de aviação fecharam as portas ou recorreram, a despedimentos colectivos, enquanto os funcionários públicos portugueses perderam poder de compra e alguns deles foram para os “disponíveis”, enquanto os contribuintes pagam mais impostos, enquanto muitos portugueses conheceram o desemprego provocado pela mesma crise que afecta a companhia de aviação, a TAP tem sobrevivido.
    Mas isso pouco importa aos trabalhadores da TAP, pouco lhes importa que os resultados das suas greves seja suportada pelos contribuintes, que os seus aumentos salariais sejam pagos pelos contribuintes, que uma boa parte dos seus empregos sejam mantidos graças aos contribuintes, pouco lhes importa que a sua empresa se consiga manter mesmo num ambiente económico mundial adverso e com aumentos brutais dos combustíveis.
    E pouco lhes importa porque sabem que ao contrário das outras companhias de aviação e das empresas privadas a TAP não fecha as portas por maiores prejuízos que tenha de suportar, porque há um tubo que liga o orçamento da TAP às recitas fiscais. Portanto podem ser indiferentes à realidade e defender os seus interesses, sabem que nenhum governo faz aquilo que, muito provavelmente, já deveria ter sido feito há muito tempo, declarar a falência da TAP ou proceder à sua privatização. Tal como sucedeu em muitas empresas que foram privatizadas os seus trabalhadores revolucionários tornar-se-iam cordeirinhos obedientes, zurzindo em silêncio contra a privatização e chorando de saudades de quando a TAP era uma empresa com capitais do Estado.
    Os mesmos que não se cansa de defender as empresas públicas usam-nas para testarem o seu fulgor revolucionário, para fazerem a sua “luta de classes” da treta, é por isso que em Portugal só há greves nas empresas públicas, aquelas onde não há desemprego, os direitos dos trabalhadores são mais respeitados e o ordenado é transferido na hora certa.
    Os trabalhadores da TAP lembram-me os residentes da Qta da Fonte que acamparam que não trabalham, não pagam as rendas das casas, recebem rendimentos mínimos muito superiores ao salário mínimo e têm a casa recheada de electrodomésticos caros, televisões e Playstations nos quartos dos filhos e ainda acham que deve ser o governo a resolver-lhes um “problema” que, afinal, são eles próprios.
    Da mesma forma que, indiferentes à crise geral, os trabalhadores da TAP acham que os seus direitos estão acima da realidade, também os nossos “amigos” da Qta da Fonte julgam-se no direito de ultrapassar os outros cidadãos e ocupar as casas que acabaram de ser construídas. Quer uns, quer outros há muitos que se habituaram a viver do Orçamento de Estado considerando-se como seus clientes prioritários.
    Talvez esteja na hora de explicar aos trabalhadores da TAP que à sua volta há uma crise económica, que o seu país atravessa dificuldades e que o Estado tem enfrentado dificuldades financeiras que têm sido superadas com o sacrifícios de alguns portugueses. E a forma mais pedagógica de explicar isso aos trabalhadores da TAP é declarando a sua falência ou procedendo à sua privatização, porque entre os interesses dos trabalhadores das TAP e o dos portugueses os destes estão primeiro. Depois vão chorar com saudades das conquistas de Abril. Jú Terreiro do Paço

    Lien permanent Catégories : PT - Portugal Info 0 commentaire
  • Amante mata com cinco tiros

    Aveiro - mulher de 45 anos queria acabar namoro e ele recusava

    imagedownload.aspx.jpeg Uma mulher de 45 anos, divorciada, foi ontem de manhã morta a tiro por um homem com quem pretendia terminar uma relação amorosa. O crime ocorreu a poucos minutos das 07h00, em Esgueira, Aveiro, no lugar de Agras do Norte, onde a vítima , Rosário Albino, residia com a filha e com o genro, que já tinham saído para o trabalho.

    O homem, Jorge Moreira, de 32 anos, casado e residente em Oliveirinha, foi ter com a mulher, pela primeira vez, por volta das 06h30, mas ela recusou-lhe a entrada em casa. Como ele insistiu, ela chamou os pais, que moram a 150 metros, e ele acabou por ir embora. Cerca de 25 minutos depois, voltou com o objectivo de cometer o crime.

    Segundo apurámos junto de fonte policial, ele bateu à porta, dizendo que só queria conversar, mas, logo que ela abriu, apontou-lhe a pistola, calibre 6,35mm de alarme adaptada, e deu-lhe três tiros, um no pescoço e dois no peito. Depois de ela cair, ainda lhe deu mais dois tiros nas costas.

    Para além destes cinco disparos, ainda puxou o gatilho mais duas vezes. Um dos tiros não terá atingido ninguém e o outro feriu o homicida no abdómen.

    A vizinha que vive no andar de cima disse às autoridades que ouviu sete tiros e que quando desceu viu a mulher caída por terra e ele por cima dela. Apesar de ferido, Jorge Moreira pediu à mulher para chamar o INEM, o que esta fez de imediato.

    Relação difícil

    A primeira ideia era a de que o homem matou a mulher e se tentou suicidar,mas a polícia suspeita de que o disparo que o atingiu tenha sido acidental.

    A relação entre Rosário e Jorge, que tinha começado há seis meses, não era fácil. Ela tinha decidido que não queria mais homens em casa e o relacionamento de ambos vivia de encontros esporádicos.

    Só que ele insistia numa relação mais intensa e as discussões começaram a ser frequentes.Ainda anteontem os pais dela tinham sido chamados para impedir que ele entrasse em casa. Ontem voltou a haver discussão, só que seguida de cinco tiros fatais.

    PORMENORES

    Pistola adaptada

    Arma usada por Jorge Moreira era uma 6.35mm de alarme adaptada a munição real. Quando a PSP chegou ao local do crime, ele ainda tinha a pistola na mão, com duas munições no carregador. Entregou--a sem oferecer resistência.

    Muito sangue

    Apesar da rápida intervenção das autoridades e dos bombeiros, os cinco tiros foram fatais a Rosário Albino. A entrada da casa ficou com marcas de sangue por todo o lado. Quem lá esteve fala em cenário de horror.

    Feitio difícil

    Rosário Albino tinha sido alertada muitas vezes, por familiares e vizinhos, para o feitio difícil de Jorge Moreira. No entanto, dizia às pessoas para não se preocuparem porque, assegurava, o caso entre ambos estaria prestes a ser resolvido.

    Detido no hospital

    Jorge Moreira está internado, sob detenção, no Hospital de Aveiro. Foi ontem alvo de uma intervenção cirúrgica e, ao que apurámos, o seu estado é grave mas não corre perigo de vida .

    CORREIO DA MANHA

    Lien permanent Catégories : PT - Portugal Info 0 commentaire
  • Santa Marta de Portuzelo - morte de dois jovens estudantes

    santa marta de portuzelo.jpegDois jovens estudantes, de 15 e 16 anos, morreram ontem afogados quando tentavam atravessar a nado um troço do rio Lima, em Santa Marta de Portuzelo, Viana do Castelo. Já há dois anos, um jovem de 13 anos havia morrido no mesmo local.

    O drama aconteceu pelas 13h30, na hora de almoço dos alunos do Centro de Formação Profissional de Santa Marta de Portuzelo. Um grupo de doze jovens decidiu atravessar um troço do rio, junto ao Embarcadouro do Pinheiro.

    O grupo fez a travessia, mas no regresso a maré já tinha enchido. A dada altura, numa zona de maior profundidade, os estudantes perderamopé.Quatrodosjovens atrapalharam-seeentraramem pânico.Foramsocorridospelos amigos, que apenas conseguiram resgatar dois deles. No rio Lima ficaram Manuel Michael Oliveira e Tiago Pereira, que completaria 16 anos dentro de poucos dias.

    OsBombeirosVoluntáriosde VianadoCasteloreceberamo alerta pelas 13h47, accionando de imediato os meios de emergência.

    Para além dos bombeiros voluntários, acorreram ao local do acidente os bombeiros Municipais de Viana do Castelo, a Polícia Marítima, o Instituto de Socorros a Náufragos e viaturas e paramédicos do INEM. Entre os meios utilizados estiveram dois botes semi-rígidos da PolíciaMarítima, com dois tripulantes, umsemi-rígidoda Estação de Salva-Vidas de Viana do Casteloeumamotode água do ISN .

    Oprimeirocorpo foilocalizadoperto do Embarcadouro e foi retirado duas horas depois do acidente, através de um cabo. Já o segundocorpo,porquepermanecia sob as águas, demorou mais tempo a ser localizado. Os mergulhadores dos Bombeiros Municipaisacabarampororesgatar pelas 16h20.

    ManuelMichael Oliveira e Tiago Pereiraresidiamno concelhodeBarcelos:MichaelnafreguesiadeFragosoe Tiago na freguesia de Vila Boa. A notícia do acidente foi recebida comconsternação nestas duas localidades.

    Em Maio de 2006, no mesmo local, um jovem de 13 anos morreu também vítima de afogamento. O rapaz, que faltara às aulas para ir nadar com três amigos, foi também surpreendido pela subida na maré no rio Lima.

    PORMENORES

    Aflição

    Foram quatro os jovens em dificuldades no rio, mas dois deles puderam ser salvos pelos amigos.

    Alerta

    O primeiro corpo foi resgatado duas horas depois do alerta.

    Barcelos

    As duas vítimas residiam em freguesias de Barcelos

    Correio da manha

    Lien permanent Catégories : PT - Portugal Info 0 commentaire
  • Crime: PJ de Setúbal prende casal de toxicodependentes por homicídio

    Pediram boleia para matar

    Após uma semana de investigações, a Polícia Judiciária (PJ) de Setúbal prendeu um casal de toxicodependentes, suspeito de ter morto um homem, de 51 anos, passando-lhe por cima com um automóvel. O crime ocorreu na noite de 10 de Julho, perto de Sines, após a vítima ter parado para dar boleia aos homicidas.

    AntónioPenetra da Cruz, um tubista de 51 anos, conduzia de regresso a casa após um dia de trabalho numa empresa do complexo petroquímico de Sines.

    Quandopassava pela rotunda da Barbuda, a cinco quilómetros a norte de Sines, António deparou-se com um casal que pedia boleia. Estacionou o Daewoo que conduzia, e saiu do carro para falar com o casal.

    Segundo a PJ, o homem, de 24 anos, e a mulher, de 28, agrediram--no logo. Usaram de extrema violência, tendo António Cruz sido atingido com sucessivos murros e pontapés. "O casal queria tirar-lhe os cartões multibanco, e obrigá-lo a dizer os códigos", disse ao CM fonte da PJ.

    Com a cara bastante ensanguentada, e ferimentos na cabeça, o homem foi obrigado a entrar de novo na viatura e, com o casal no banco de trás, obrigado a conduzir até um local ermo.

    Neste local foi de novo obrigado a sair, e agredido ainda com mais violência. Mas António resistiu, defendendo-se como podia. Ao perceber que o assalto ia sair frustrado, a mulher entrou no carro de António, e arrancou. A vítima foi atropelada, tendo ficado debaixo da sua própria viatura.

    A gravidade dos ferimentos na coluna acabaram por levar à sua morte. Os dois assaltantespuseram-se em fuga, levando apenas a carteira da vítima.

    Populares descobriram o corpo de António Cruz só na manhã seguinte. A PJ de Setúbal assumiu a investigação e, através da recolha de vestígios no local do crime, consumaram anteontem a prisão dos dois autores do homicídio. Aguardam ambos julgamento em prisão preventiva.

    HÁ 38 ANOS EM PAIO PIRES

    António Penetra Cruz, os pais, e dois irmãos, chegaram a Paio Pires, no concelho do Seixal, há 38 anos. Casou-se ali, e foi também nesta localidade que nasceu a sua única filha, hoje com 25 anos. Todos na aldeia o conheciam e, recentemente, notavam também a sua ânsia em trabalhar e ajudar a família. "Estava inscrito numa empresa de trabalho temporário e tinha sucessivos contratos para trabalhar no estrangeiro", disse ao CM um conhecido de António Cruz. Na semana anterior à sua morte, regressou de um período de trabalho na Holanda.

    PORMENORES

    CADEIAS DIFERENTES

    Por decisão do juiz, o casal aguarda julgamento em cadeias diferentes. Ele fica preso em Setúbal, ela está encarcerada em Odemira.

    REFERENCIADOS

    Fonte policial disse ao CM que os autores de homicídio de AntónioPenetra Cruz já estavam referenciados pela prática de roubos.

    DEIXA VIÚVA E FILHA

    AntónioPenetra Cruz residia na Quinta da Flamância, em Casal doMarco, Seixal. Deixa viúva, e uma filha de 25 anos, enfermeira estagiária.

    FAMÍLIA EM ALCÁÇOVAS

    A família da vítima do homicídio refugiou-se em Alcáçovas (vila alentejana onde nasceu António Cruz). Os familiares mais próximos disseram ao CM não ter ainda sido informados da detenção do casal de homicidas.

     

    correio da manha

    Lien permanent Catégories : PT - Portugal Info 0 commentaire
  • Polícia proibida de disparar em perseguições

    images.jpegOs elementos das forças policiais não podem disparar durante as perseguições automóveis – a não ser que os próprios agentes estejam em risco ou que a vida de terceiros possa ser afectada pelo comportamento dos fugitivos.

     Comentário no site do correio da manha que exprime bem o que acho desta dicisão...

     19 Julho 2008 - 14h38  | Bruno

    Obviamente que o recurso a armas de fogo deve ser feito sempre como ultima ratio sob pena de violarmos os principios da necessidade e proporcionalidade. Não pode existir uma livre discricionariedade quando nos remetemos a esta temática. Portanto, só em situações em que existe um perigo concreto para a nossa vida ou de terceiro é que este se torna admissível.
    Lien permanent Catégories : PT - Portugal Info 0 commentaire