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PT - Portugal Info - Page 9

  • Na baixa do Porto mais de 14.000 Pais Natal nas ruas

    pai natal..JPGPORTO, Portugal - mais de 14.000 Pais Natal desfilaram  Domingo nas ruas da cidade do  Porto para tentar  estabelecer um novo recorde do mundo  ... e para recolher dons para organizações caritativas.

    Apesar do frio e a chuva, este cortejo  insólito de barbas brancas e casacos vermelhos tem desfilado muito tempo ate ao cair  da noite.

    Cada participante pagou um euro. A integralidade da soma será transferida em proveito das crianças pobres da segunda cidade de Portugal.

    O cálculo preciso  ainda nao era conhecido no Domingo noite, mas os organizadores afirmaram de ter reunido mais de 14.200 pessoas disfarçadas em " Pai Natal" , e batido o recorde do tipo.

    De acordo com o sítio Internet do Guinness World Recordes, este recorde tinha sido estabelecido no ano passado à Derry City, em Irlanda do Norte, onde 12.965 Pais Natal  se reuniram .

     

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  • Mondim de Basto - Emigrante morto a tiro em assalto estranho - Só horas depois da morte, com dois disparos, chamou a GNR

    Um assalto de contornos muito estranhos provocou a morte de um emigrante na Suíça – Manuel Teixeira Carvalho, 36 anos, natural de Montenadouro, Mondim de Basto. A mulher conta que foram ambos atacados por três encapuzados na noite de sexta feira, em Bobal, próximo de Lamas de Olo, Vila Real. Diz que foi agredida e que o marido foi baleado duas vezes no peito. Seguiram para casa, mas só anteontem à tarde é que deu o alerta à GNR: o marido estava morto.

    A mulher foi ouvida durante toda a noite na Polícia Judiciária de Braga, mas acabou por sair em liberdade por falta de provas de envolvimento nos disparos. No entanto, os familiares de Manuel Carvalho não têm dúvidas em apontar o dedo à companheira da vítima. "Sabendo que o Manuel tinha levado tiros no assalto, porque é que não o levou para o hospital e sim para casa e o deixou morrer lá? E só por volta das 13h00 do dia seguinte nos veio dizer que estava morto?", interroga-se António Carvalho, irmão gémeo da vítima.

    O familiar contou ainda ao CM que Isabel Alves explicou que também tinha sido agredida. "Ela disse que tinha levado muita porrada. O que é ridículo. Uma pessoa leva dois tiros e não tem dores? E nem sangue existia no carro. E assaltaram o quê? Nem a mala dele, nem a carteira levaram", afirma o irmão.

    Isabel, uma outra irmã da vítima mortal, contou ao CM que Manuel Carvalho regressava na sexta-feira da Suíça e que a mulher fez questão de o ir buscar a Lamas de Olo, a 14 quilómetros da sua casa.

    PORMENORES

    JARDINEIRO

    Manuel trabalhava há mais de três anos como jardineiro na Suíça. Era considerado por todos muito trabalhador e educado. Deixa órfão um filho de ano e meio.

    CASAMENTO

    O casamento não estaria a correr muito bem. A irmã conta que por vezes a vítima dormia em sua casa e não com a mulher. "Na última vez, nem se despediram", recorda.

    INVESTIGAÇÃO

    A Polícia Judiciária ouviu a mulher da vítima durante várias horas. Isabel foi interrogada como testemunha, mas ainda poderá vir a ser chamada.

    CORREIO DA MANHA

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  • Guantanamo em Portugal

    ou Portugal em Guantanamo?
    «A Amnistia Internacional (AI) felicitou Portugal por se ter disponibilizado a acolher os prisioneiros de Guantanamo que não podem regressar aos países de origem, sugerindo aos restantes países da União Europeia (UE) que lhe sigam o exemplo.
    A iniciativa vem na sequência de uma iniciativa da UE para ajudar os Estados Unidos a encerrar as portas do estabelecimento prisional de Guantanamo, tal como foi prometido por Barack Obama durante a sua campanha eleitoral.
    Segundo a AI, a iniciativa de Portugal vai contribuir para acabar com o escândalo que é a violação de direitos humanos a que se assiste em Guantanamo.
    Também Hans-Gert Pottering, presidente do Parlamento Europeu, saudou a disponibilidade portuguesa para tentar resolver o problema de Guantanamo.
    Já na quarta-feira, Ana Gomes, eurodeputada socialista que sempre se bateu pelo apuramento da verdade sobre os voos da CIA com prisioneiros suspeitos de terrorismo, avançou a disponibilidade de Portugal como sendo uma «excelente maneira de Portugal celebrar os 60 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos».
    O centro de Guantanamo, situado numa base naval norte-americana em Cuba, e destinado a suspeitos pelos Estados Unidos de ligações à Al-Qaida ou aos talibãs, tornou-se um símbolo dos excessos da «guerra contra o terrorismo» conduzida por George W. Bush, muito criticado por isso mesmo pela comunidade internacional. A legitimidade deste centro é muito contestada uma vez que a maioria dos prisioneiros se encontra lá há anos sem culpa formada ou julgamento.»
    O que a notícia nos diz é que alguns prisioneiros de Guantanamo virão para Portugal.
    Os jornais não dizem se vêm como prisioneiros ou como refugiados políticos, como criminosos ou como heróis da causa talibã.
    Se vierem como prisioneiros estamos perante uma espécie de trespasse de Guantanamo para Portugal. E nesse quadro é Portugal que fica preso em Guantanamo.
    Se vierem como refugiados políticos estaremos perante uma contradição política insanável, tomando em conta a posição de apoio tácito que Portugal sempre ofereceu aos Estados Unidos. Será Portugal a assumir o que os Estados Unidos, com o apoio de Portugal, nunca quiseram fazer, ou seja reconhecer a inocência dos prisioneiros.
    Importa questionar quem, depois disso, vai pagar as indemnizações a que eles, naturalmente, têm direito. Quem vai pagar os custos da sua reinserção social, que são elevadíssimos, posto que foram torturados e não conhecem esta sociedade nem têm nenhuma afinidade com ela.
    O que a História nos tem ensinado é que os terroristas de uma época são heróis noutra época, depois de terem sido terroristas.
    Conhecemos essa mudança, sobretudo em espaços geográficos localizados, e soubemos aclimatar-nos a elas. Mas neste caso estamos perante um terrorismo com outra lógica e outra filosofia, cuja razão de ser se mantém, a não ser que queiramos dar razão à Al Qaeda.
    Estaremos nós interessados em absolver a Al Qaeda e em transformar o país numa base de apoio aos seus refugiados?
    Jornal Digital

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  • Emigrante que veio passar o Natal foi morto a tiro

    Mondim: Homem morto a tiro

    O corpo de um homem de 36 anos foi encontrado ontem alvejado por uma bala no peito, dentro de sua casa, no Lugar do Alto da Corda, freguesia de Vilar de Viando, Mondim de Basto. A vítima era emigrante na Suíça, casado e pai de uma criança de três anos, e tinha viajado para Portugal para passar o Natal.

    Correio da manha

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  • O Povo unido, jamais será vencido!!!

    Declaração de rendimentos da camarada Odete Santos

    ODETE SANTOS.jpegDeputada e Presidente da Assembleia Municipal de Setúbal..
    Trabalho dependente- 48.699,48€
    Trabalho Independente- 6.860,19€
    Rendimentos prediais- 1.369,38€
    Património Imobiliário - 1 prédio urbano em Setúbal, 1 fração em Setúbal, 3 prédios rústicos na Guarda, 22 prédios rústico na Guarda, alguns por doação. Automóveis- 1 ligeiro Lancia.
    Contas Bancárias- Certificados de aforro do indtituto de gestão financeira no valor de 2.400.000 mil €. Mais 5 certificados de aforro no valor de 300 mil €, 621 mil €, 400 mil €, 1.613.000 mil €, 391 mil €.
    Declaração de 2005.
    O Povo unido, jamais será vencido!!!!!!!???!!!!mj
    Odete Santos - Partido Comunista Suviético

    www.portugalclub.org

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  • Este ano faliram 440 empresas no distrito de Braga

    Até ao final do mês de Setembro, faliram 440 empresas do distrito de Braga - 1,5 por cento do universo total. Face ao mesmo período de 2007, o aumento é de cerca de 50 por cento e o sector têxtil é aquele em que se tem observado um maior número de insolvências.

    Estes números estiveram na base de um diagnóstico negro da situação económica das regiões dos vales do Ave e Cávado traçado ontem pela Associação Industrial do Minho (AIMinho). António Marques, que lidera a instituição, fala num cenário de "pré-colapso" que está a atingir o Norte, e exige medidas urgentes. E pede que o Governo actue "até ao final do ano, sob pena de já ser tarde."

    O dirigente da associação empresarial alerta que, se nada for feito, "não vai haver país dentro de seis meses a um ano". "As falências vão aumentar muito nos próximos dois a três meses e podemos estar perante um cenário de ruptura social", afirma António Marques.

    O distrito de Braga é o terceiro do país onde faliram mais empresas em 2008, de acordo com os dados divulgados ontem pela AIMinho. Apenas Lisboa e, sobretudo, o Porto - onde fecharam mais de 800 empresas este ano - ultrapassam a região minhota. Nos primeiros nove meses do ano, 15 por cento das empresas que abriram falência no país situavam-se no distrito de Braga.

    Mas a AIMinho alerta que esta acaba por ser a região onde este cenário de crise tem mais impactos, uma vez que é o distrito onde o número de empresas falidas tem mais peso face ao total de empresas existentes. Ao todo, 440 firmas faliram este ano em Braga, o que representa 1,5 por cento do total da região. Neste quadro assume especial relevo o sector têxtil, principal sector da actividade e empregador da região, especialmente no vale do Ave.

    A associação defende, perante este quadro, a criação de um fundo de reestruturação de empresas para apoiar as unidades com viabilidade económica e o desenvolvimento de um plano de apoio específico para o Norte. "Faz sentido actuar-se numa lógica regional", defendeu António Marques.

    O líder da AIMinho entende que o Governo deve, por exemplo, estender algumas das medidas anunciadas para auxiliar o sector automóvel a outras áreas industriais. "A têxtil representa 12 por cento das exportações nacionais e emprega 180 mil pessoas. Também devia poder recorrer aos incentivos à formação para que não haja despedimentos", sublinha.

    Bancos criticados

    No final de uma reunião extraordinária do conselho estratégico da AIMinho, que durou cerca de três horas, os empresários lançaram ainda fortes críticas ao sistema bancário. "Temos de dar um puxão de orelhas aos bancos", ilustrou António Marques.

    O dirigente diz que a associação empresarial está em total sintonia com a solução encontrada pelo Governo para garantir o financiamento do sistema financeiro, mas queixa-se que esse dinheiro não está a chegar às empresas. "Não compreendemos como é que os bancos, apesar do apoio do Estado, continuam a levantar obstáculos ao crédito das empresas." O dirigente apela ao executivo para que se reúna com os presidentes dos bancos, de modo a garantir que os empréstimos vão chegar à economia real.

    A associação industrial do Minho divulgou também outras medidas que quer ver aplicadas no combate ao actual cenário económico do país, onde incluiu um ajuste dos prazos do QREN (Quadro de Referência Estratégico Nacional), para que os financiamentos comunitários comecem a chegar rapidamente às empresas, bem como uma diminuição temporária da carga fiscal e a alteração das regras do pagamento do IVA.

    Jornal - Publico

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  • Nazaré - Burlão dos restaurantes diz ao CM que estava desnorteado

    O burlão dos restaurantes está arrependido. "Era uma brincadeira sem qualquer razão e peço-lhes desculpas", disse ontem ao CM Ruben Cipriano, de 21 anos, que num só dia reservou banquetes fictícios com jantares de marisco para dezenas de pessoas em cinco estabelecimentos da Nazaré, onde ninguém apareceu, causando mais de cinco mil euros de prejuízos.

    "Estou em conversações para pagar os 700 euros que dei de prejuízo a um deles e, sobre os restantes quatro, estou a tratar com a polícia", garante o jovem de Picamilho, Alcobaça, que já trabalhou num restaurante na Nazaré e está actualmente desempregado.

    Ruben Cipriano "estava desnorteado e fora de si" quando inventou a celebração de aniversários, despedidas de solteiro e encontros de arquitectos para encomendar almoços e jantaradas de luxo, aos quais não apareceu ninguém, deixando os donos dos restaurantes com prejuízos elevados.

    "No Luisinho era mesmo para jantar com 52 pessoas, num convívio combinado com amigos de Alcobaça, mas nos outros marquei por brincadeira", explica o jovem, embora escusando-se a revelar o motivo por que a festa "verdadeira" não se realizou.

    "Obviamente, não vou fazer mais, basta! Foi uma brincadeira que saiu mal e por isso ficaram todos zangados comigo. Apercebi-me logo de que estava a fazer mal."

    A avaliar pelas denúncias dos donos dos restaurantes à PSP da Nazaré, as ementas reservadas pelo jovem custariam cinco mil euros. Mas há ainda a contabilizar prejuízos causados pelo reforço do número de funcionários para servir mais de 150 falsos convivas, que pagariam cada um a sua refeição.

    PORMENORES

    FAMÍLIA DESCONHECIDA

    Os familiares do jovem desconheciam a burla praticada no feriado do último dia 8. O jovem acabou por confessar que os restaurantes lesados "foram cinco: O Luisinho, Mar Bravo, Pátuá, Quebra-Mar e Tasquinha.

    TUDO À GRANDE

    As refeições eram constituídas por camarão, lagosta, sapateira, salmão, arroz de marisco, massas, pizzas, aperitivos, sobremesas, vinhos e digestivos à descrição.

    FOI VER OS ESTRAGOS

    Ruben Cipriano "teve os seus 15 minutos de fama", comentou Fátima Araújo, directora do restaurante Mar Bravo, adiantando que o jovem "só foi apanhado porque andou a passear ao pé dos estabelecimentos para observar os estragos que tinha feito".

    Correio da manha

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  • Empresas de Leiria e Pombal despedem 290 trabalhadores

    A Key Plastics Portugal (KPP), fábrica de componentes para a indústria automóvel, dispensou 220 trabalhadores nas suas três unidades, disse o director-geral da empresa, Hermano Gouveia.
    O processo, que começou a 12 de Outubro afectou as duas fábricas do concelho de Leiria (Gândara dos Olivais, freguesia de Marrazes, e Barosa) e a unidade de Vendas Novas. Com o ajustamento interno, dos 646 trabalhadores ficarão ao serviço 426, 360 nas duas unidades de Leiria e 66 no Alentejo.
    Segundo o director-geral da empresa, esta decisão pretendeu “ajustar a capacidade à realidade da indústria automóvel". Hermano Gouveia admitiu ainda que, de forma a minimizar custos, a empresa está também a convidar os trabalhadores a gozarem férias do próximo ano. "Esta foi a forma de minimizar o número de despedimentos, ganhando desta forma tempo até que a situação se clarifique", acrescentou o responsável.
    De acordo com Rui Filinto, presidente do Conselho de Administração, a Key Plastics tem “boa reputação” no mercado, uma “boa situação financeira” e irá “continuar a ser rentável”.
    “Temos de nos ajustar ao contexto económico internacional e, com esta reformulação, estamos a ganhar clientes”, afirma o responsável, adiantando que durante o próximo ano irão desenvolver um “grande projecto”, prevendo-se que até ao final de 2010 os trabalhadores despedidos “sejam readmitidos”.
    A KPP produz componentes plásticos para painéis de instrumentos, auto-rádios e climatizadores para o mercado internacional e para as marcas Ford, Renault, Opel, BMW, VW, Audi e Volvo.
    A empresa estima este ano atingir 30 milhões de euros de facturação, um valor inferior a 2007, que se cifrou em 32 milhões de euros.

    Sindicato preocupado

    O Sindicato dos Trabalhadores a Química, Farmacêutica, Petróleo e Gás do Centro, Sul e Ilhas (SINQUIFA) já se manifestou "preocupado" com a situação, que diz resultar da "crise" decorrente da "quebra na venda de automóveis".
    O coordenador do SINQUIFA no distrito de Leiria, António Marcelino, confirmou a dispensa de trabalhadores, lembrando que "estão a sair os funcionários colocados nas unidades da Key Plastics Portugal por empresas de trabalho temporário ou com contratos a termo".
    António Marcelino, ele próprio trabalhador da KPP, garantiu que a dispensa de funcionários afecta outras empresas do ramo automóvel de Leiria."Há outras fábricas que estão em dificuldade", alertou o sindicalista, admitindo que este ano já foram despedidas "mais 200 pessoas neste sector" na região.
    O director-geral da KPP adiantou entretanto que a empresa prevê ir buscar os 220 trabalhadores agora dispensados a partir do final do primeiro trimestre de 2009, na sequência da transferência de produção de uma empresa alemã de componentes para automóveis que abriu falência.
    "Há grandes possibilidades de transferência desse negócio para Portugal e tanto é que estamos a convidar todos esses trabalhadores que saíram para a nossa festa de Natal, na expectativa de que venham, novamente, a integrar a empresa", esclareceu o director-geral da KPP.


    Iber-Oleff de pombal manda 70 para o desemprego

    A empresa Iber-Oleff, empresa de componentes para o sector automóvel de Pombal, dispensou 70 trabalhadores nos últimos dois meses, na sequência de uma "redução brutal" nas encomendas, revelou à agência Lusa o presidente do conselho de administração.
    Joaquim Menezes afirmou que os funcionários que saíram "já faziam parte do plano da empresa, porque os seus contratos implicavam isso", recordando, contudo, que ainda recentemente a Iber-Oleff "transformou em emprego efectivo um conjunto muito alargado de mão-de-obra temporária".
    O empresário explicou que a indústria automóvel "tem altos e baixos", mas que "esta baixa não era expectável", acrescentando que "a empresa, até aqui, nunca teve máquinas paradas".
    Por isso, o responsável disse aguardar com "uma expectativa positiva" a execução do plano de apoio ao sector automóvel, no valor de 900 milhões de euros, anunciado pelo Governo a 3 de Dezembro.
    "As medidas do Governo revelam-se muito importantes", afirmou Joaquim Menezes, acrescentando: "Pode salvaguardar a existência destas empresas, assim como de investimento do ponto vista tecnológico".
    A Iber-Oleff tem actualmente 400 trabalhadores, exportando 85 por cento da sua produção, que se destina, entre outras marcas, para a Volkswagen e Ford.
    O responsável acrescentou que, de forma a minimizar custos, a empresa está também a convidar os trabalhadores a gozarem férias do próximo ano.
    "Esta foi a forma de minimizar o número de despedimentos, ganhando desta forma tempo até que a situação se clarifique", explicou Hermano Gouveia.

    Diario de Leiria

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  • Castelo de Penela recebe presépio animado com 350 metros quadrados

    Considerado como o "maior presépio animado do país", o "Vila Presépio" abre ao público no Castelo de Penela. Tem 350 metros quadrados, casas de um metro de altura e cerca de cem bonecos.

    penela_presepio.gifUm presépio animado com 350 metros quadrados, com casas de um metro de altura e cerca de cem bonecos, foi montado no Castelo de Penela, conhecida por “vila presépio”, abrindo sábado (6 de Dezembro) ao público.

    A autarquia afirma tratar-se do “maior presépio animado do país”, que demorou um mês a ser armado, disse à Lusa Jaime Rôxo, o artesão de Alcobaça que concebeu todas as peças.

    “Estamos há um mês a montá-lo, sempre a fazer serão, às vezes até à 01:00 da manhã. Tem sido sempre a andar”, disse o artesão de 32 anos, que se dedica à feitura de peças em madeira para presépios desde os 12 anos.

    Este é o segundo ano que Jaime Rôxo faz o presépio em Penela, desta vez com um total de 23 casas, sendo novidade as casas de apicultura e do canastreiro. Dentro da “tenda gigante” montada para o efeito, uma rocha natural existente no Castelo foi aproveitada para dar lugar a uma cascata, disse o artesão.

    No presépio estão representadas as cidades de Belém e de Jerusalém e várias actividades, como a dos curtumes, que podem ser vistas até 04 de Janeiro, entre as 10:00 e as 19:00 (durante a semana encerra entre as 12:30 e as 14:00). Aos fins-de-semana e feriados, um outro presépio, ao vivo, ganha corpo, através de 30 a 40 figurantes, que recriam o quotidiano e ritmos daquela época, retratando vivências de artesãos, soldados e outras personagens.

    Dois núcleos de animação sobre “O Bairro Pastoril” e a “Floresta das Árvores de Natal”, com contadores de histórias, actores e farsantes, prometem divertir os visitantes.  Ainda dentro do espaço do Castelo, também aos fins-de-semana e feriados, a companhia Vivarte apresenta a peça “Três Reis Magos, Uma Estrela e Uma Lua Cheia”, às 11:30 e 16:30.

    Pelo centro da vila de Penela estão espalhadas dezenas de árvores “Tree Parade” e na Praça do centro histórico uma tenda com insufláveis para animar os mais novos.

    A partir do dia 18 de Dezembro, abre o roteiro dos presépios que estiveram a concurso e estarão expostos nas seis igrejas matriz do concelho. São cerca de 40 presépios de colecção, realizados por particulares e instituições, cujos vencedores serão leiloados, revertendo os fundos para instituições de solidariedade social locais.

    No Espinhal, no mesmo concelho, estará também em exposição um outro presépio animado, com 140 metros quadrados, que recria os vários pontos de interesse da freguesia.

    Noticias do Centro

     

     

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  • Bombeiro não resistiu - Voluntário de Santa Maria da Feira pediu ajuda numa campanha apoiada pelo CM

    Alberto Pinto.jpegDois anos e meio depois de lhe ter sido diagnosticada uma doença fatal, Alberto Pinto, bombeiro de 48 anos, de Santa Maria da Feira, morreu, anteontem à noite, no hospital onde estava internado desde quinta-feira, com problemas respiratórios, uma das consequências da esclerose lateral amiotrófica.

    Em Agosto do ano passado, Alberto Pinto, consciente da sua "condenação" à morte, resolveu pedir "socorro", através de uma campanha lançada por um grupo de bombeiros e apoiada pelo CM. "Só luto pela minha família,por mim, era capaz de desistir de tudo, porque não é fácil", disse.

    Correio da manha

    Alberto Pinto morreu anteontem

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  • Tragédia: Continua por encontrar o corpo de tripulante Dor no regresso a casa

    foz.jpegSérgio Silva, 29 anos – um dos quatro portugueses sobreviventes do trágico naufrágio do ‘Rosamar’, que matou quatro portugueses (um corpo está por resgatar) e quatro indonésios (todos por encontrar) – não quer voltar ao mar. A decisão, confidenciada ontem ao CM por um tio, foi tomada pelo jovem tripulante do barco de arrastão, que andava à faina do carapau, após ter visto o seu padrinho ser engolido pelas águas a 27 milhas da costa norte da Galiza. Mário Castanho, 53 anos, conhecido por ‘Nazareno’, era o mestre da embarcação. O sobrinho entrou na balsa de salvação. O tio não abandonou o navio.

    Por encontrar continuava ao final da tarde de ontem, altura em que as buscas foram suspensas, o mestre de redes Anselmo Silva, 50 anos, de Leça da Palmeira.

    O corpo de ‘Nazareno’ foi recolhido horas depois do naufrágio pela guarda marítima espanhola. Ao longo do dia de ontem, esteve a ser velado pela família na Funerária da Foz, em Burela. Os cadáveres de José Silva, 52 anos, natural de Caxinas, Vila do Conde, e de José Tomé, 52 anos, da Figueira da Foz, estavam noutras duas urnas, instaladas numa só sala da capela, onde as famílias chegaram logo pela manhã. O coro de choro inconsolável, em lamentos sentidos, era audível no exterior.

    As feridas que os pescadores ostentavam na face deixavam adivinhar que terão andado à deriva e embatido em rochedos ou destroços do navio. Estrela Tomé, viúva de José Tomé, o maquinista do barco, não escondia a revolta. 'Deus falhou perante todos eles. Sou católica, mas nem consigo rezar', desabafou, tentando conter o choro, em soluços, lembrando que só teve a confirmação da morte em Espanha. 'O meu coração bem me dizia que tinha acontecido o pior.'

    OUVIDOS PELA POLÍCIA LOCAL

    Enquanto as famílias aguardavam autorização para levar os corpos para Portugal, os sobreviventes foram ouvidos pelas autoridades espanholas: de manhã pela polícia e durante a tarde por um juiz local. Por indicações das autoridades, estavam proibidos de falar à Comunicação Social. Ao grupo de sobreviventes, em Foz, juntou-se ao início da tarde Luís Almeida, da Murtosa, que ontem completava 38 anos – foi o único sobrevivente a passar a noite no hospital da Corunha 'por ter os pulmões com água', explicou o armador da embarcação.

    De acordo com o jornal ‘La Voz de Galicia’, os sobreviventes disseram na capitania de Burela que um dos aparelhos de pesca ficou preso no fundo do mar, funcionando como uma âncora que deixou o ‘Rosamar’ exposto às vagas de seis metros, que viraram o arrastão.

    MUITOS CONTACTOS

    Ontem, as autoridades portuguesas travaram uma autêntica batalha contra a burocracia, agravada por ser feriado em Espanha. Só depois de muitos telefonemas dos presidentes das juntas de Matosinhos e de Vila do Conde a entrega dos corpos foi possível.

    FUNERAIS AMANHÃ

    Os funerais dos pescadores são amanhã. José Silva vai a enterrar pelas 15h30 em Vila do Conde e Mário Silva às 16h00 em Matosinhos. O funeral de José Tomé, da Figueira da Foz, também será amanhã.

    ÚLTIMO ADEUS EMOCIONADO

    O armador chorava como uma criança. Agarrado às famílias dos pescadores que perderam a vida no mar, o espanhol Xesus Pita era ontem uma das mais fortes imagens de dor, depois do naufrágio em Espanha do ‘Rosamar’, o barco que transportava oito portugueses e cinco indonésios, e que roubou a vida a oito pessoas (quatro portugueses e quatro indonésios). Ao seu lado, a mulher de José Silva, das Caxinas, também não calava a emoção. Agarrada à carrinha, já na estrada, onde seguia o caixão, a viúva gritava de forma descontrolada.

    Pouco passava das 18h15 horas em Portugal, quando os corpos foram levados para Lugo, onde foram embalsamados. Os cadáveres saíram de Espanha em direcção a Portugal pelas 21h50. A chegada dos corpos a Matosinhos, Vila do Conde e Figueira da Foz estava prevista para a madrugada de hoje. Os sobreviventes acompanharam o cortejo fúnebre.

    Correio da manha

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  • Trasladação de corpos pode demorar - Em causa está a autorização do tribunal

    rosamar.jpgOs corpos dos três portugueses que morreram ontem no naufrágio do arrastão ‘Rosamar’, na costa da Galiza, poderão ser trasladados apenas na terça-feira, se o tribunal não der a devida autorização ainda este sábado.

    A demora na trasladação dos corpos é admitida pelo presidente de Vila do Conde, Mário Almeida. Se a autorização não for dada ainda esta tarde, a situação só poderá ser desbloqueada na terça-feira, já que na segunda também é feriado em Espanha.

    No entanto, o autarca garante que “está tudo em ordem” e que se mantém em contacto com as autoridades.

    Entretanto, o armador Jesus Pita, proprietário da embarcação, adiantou que está à espera dos trâmites burocráticos se desenrolem.

    O ‘Rosamar’ naufragou ontem de manhã, cerca de 39 quilómetros a norte de Burela, ao largo da Galiza, com 13 tripulantes a bordo, dos quais quatro morreram, cinco foram resgatados e outros tantos continuam desaparecidos.

    PESCADOR JÁ TEVE ALTA

    O pescador português que continuava hospitalizado teve alta a meio da manhã do Hospital da Corunha.

    Ontem, outros três portugueses e um filipino que sobreviveram ao naufrágio já tinham tido alta hospitalar.

    Correio da manha

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  • Onda fatal leva oito pescadores -

    "Foi uma onda grande, o barco ficou de proa [frente]. Só se salvaram os que se atiraram ao mar. O mestre não abandonou o barco, afundou-se com o ‘Rosamar’." O relato, feito por um familiar de um sobrevivente, ilustra a tragédia vivida na manhã de ontem 24 milhas a norte de Burela, na costa da Galiza. Os corpos de três pescadores portugueses foram resgatados. Cinco outros, um português e quatro indonésios – todos presumivelmente mortos –, continuam desaparecidos. Há cinco sobreviventes (quatro deles portugueses), de uma tripulação de 13 homens (oito portugueses e cinco indonésios).

    As vítimas mortais são: José Tomé, da Figueira da Foz; José Graça Silva, das Caxinas, Vila do Conde; e Mário Castanho Silva, o mestre do barco, natural de Matosinhos. Falta resgatar o corpo de Anselmo Silva, de Leça da Palmeira.

    No Hospital da Corunha, os familiares foram chegando ao princípio da tarde. A emoção era grande e a revolta também: o socorro terá sido marcado pela demora. A ajuda não foi imediata porque se pensava ter sido um falso alarme. Só após contacto com o armador se percebeu que o barco não estava atracado no cais da Burela.

    'O Sérgio está muito abalado mas está bem e consciente. Ainda não falámos do acidente, entendemos que esta não é a melhor altura', disse ao CM um dos familiares do tripulante mais novo do barco (com 28 anos), que ontem continuava sem saber o que acontecera a Mário Silva, seu tio, cujo cadáver só foi reconhecido ao princípio da noite.

    Dois dos outros sobreviventes, Adriano Oliveira e Augusto Mário de Jesus, tiveram alta ao final da tarde do Hospital da Corunha e seguiram de autocarro para Burela, a cidade mais próxima do local do naufrágio. Um terceiro português, Luís Almeida, mantém-se internado com sintomas de hipotermia.

    VIVOS PORQUE FORAM À ÁGUA

    'O socorro foi rápido, mas já não havia nada a fazer.' As palavras são do armador espanhol Jesus Labajém Pita, para quem 13 tripulantes do ‘Rosamar’ trabalhavam.

    A onda de grandes dimensões fez com que o barco ficasse quase a pino e se afundasse de imediato. Os que estavam à proa, quatro portugueses e um indonésio, conseguiram aperceber-se do naufrágio e atiraram--se à água, nadando até serem resgatados pelo helicóptero das autoridades galegas.

    Ao que o CM apurou, o armador recebeu por volta das 08h30 um SOS (automático e dado pelo aparelho EPIRB que lança o alerta assim que entra em contacto com a água) e tentou contactar a tripulação. Vendo que ninguém respondia, comunicou o socorro às autoridades.

    Ainda se gerou uma pequena confusão, já que a Polícia Marítima dizia que o barco estava atracado. Rapidamente percebeu que o que estava no porto de mar era o ‘Seixa Mar’, embarcação que pertence ao mesmo armador, e accionou então todos os meios de salvamento.

    A rapidez com que actuaram permitiu a sobrevivência dos cinco homens que se tinham atirado à água, evitando que morressem por via da hipotermia.

    O helicóptero transportou-os para o aeroporto de Alvedro, de onde foram levados para o Hospital Universitário da Corunha.

    Dos quatro portugueses sobreviventes, três tiveram ontem alta, ficando internado Luís Almeida, da Murtosa, por se encontrar 'muito alterado'.

    PORTUGUESES

    MORTOS

    – José Tomé, Figueira da Foz

    – José Graça Silva, das Caxinas,Vila do Conde

    – Mário Castanho Silva, de Matosinhos

    – Anselmo Silva, de Leça da Palmeira(corpo por resgatar)

    SOBREVIVENTES

    – Adriano Oliveira, Figueira da Foz

    – Augusto Mário de Jesus, Matosinhos

    – Sérgio Silva, Matosinhos

    – Luís Almeida, Murtosa

    'RECEBI O SOS E NÃO CONSEGUI CONTACTAR MAIS'

    'As causas estão por explicar. Por volta das 08h30 de hoje [ontem] recebi um alarme através do dispositivo SOS do barco e não consegui contactar mais com a tripulação', disse ontem o armador Jesus Labajén Pita, sublinhando que não sabe o que aconteceu. 'Eles saíam por volta das o5h00 de Matosinhos e regressavam à noite. Iam e vinham todos os dias', esclarece.

    TROCA DE NOMES DE EMBARCAÇÕES BARALHA SOCORRO

    Segundo as regras instituídas, o Serviço Marítimo contactou o navio naufragado para confirmar o sinistro, mas uma troca de nomes fez chegar o contacto ao ‘Seixamar’, do mesmo armador. Um tripulante informou que este navio estava atracado, mas o armador corrigiu logo de seguida a informação, avisando que era o ‘Rosamar’, que estava em apuros.

    'O MAR CONSOOU MAIS CEDO'

    A família de José Graça Silva, um dos pescadores que morreram no mar da Galiza, foi a primeira a receber a má notícia, ontem à tarde, nas Caxinas, Vila do Conde. 'O mar vem consoar sempre mais cedo', comentaram os pescadores caxineiros no lamento de mais um homem da terra que perdeu a vida a trabalhar no mar.

    A mulher de José Graça Silva vacilou com o choque e teve mesmo de ser internada no Hospital da Póvoa de Varzim. O pescador, de 52 anos, deixa duas filhas, Sílvia, de 28 anos, e Liana, de 23 anos.

    Em casa, na zona piscatória das Caxinas, os familiares mais próximos tentavam amenizar a dor com o sentimento de conformidade inerente a uma profissão de risco. 'A vida no mar tem estas desgraças e já todos vivemos tragédias destas, com família ou amigos', comentavam à porta de José Silva. A tia, Maria Alice, contou que o sobrinho tinha regressado ao mar da Galiza há apenas três semanas, depois de uma baixa prolongada. 'Já lá trabalha há quase trinta anos e até agora nunca tinha tido problemas graves no mar, só uns pequenos sustos'. disse Maria Alice.

    Outras duas vítimas do naufrágio do ‘Rosamar’ são do concelho de Matosinhos. O mestre Mário Castanho Silva ‘Nazareno', de 55 anos, foi uma das mortes confirmadas ainda ontem. Anselmo Silva, de 49 anos, da freguesia de Leça da Palmeira, estava ainda dado como desaparecido. Ontem, ao início da noite, Cristiana, filha de Anselmo, dizia ao CM que ainda não tinha informações. 'O meu pai estava no barco mas ainda ninguém nos disse se está vivo ou morto', lamentou, com o telemóvel na mão, à espera de um telefonema que lhe desmentisse uma morte que a família já chora.

    'GRITEI AO OUVIR O NOME'

    Quando ouviu ontem uma referência ao ‘Rosamar’, no noticiário televisivo, Maria Eugénia Gomes, mãe de um dos tripulantes, imaginou o pior. 'Dei um grito mal ouvi o nome do maldito navio', diz, em lágrimas, enquanto vizinhos e familiares, que acorreram a sua casa, em Cova-Gala, Figueira da Foz, a tentam acalmar. O seu receio confirmou-se: o filho, José Gomes Tomé, 52 anos, estava entre os mortos (o corpo, resgatado ao mar, foi identificado já ao princípio da noite).

    'O meu filho não sabia nadar', lamenta, transtornada, Maria Eugénia Gomes. Maquinista da embarcação, José Gomes Tomé trabalhava desde os 15 anos no mar e há cinco já tinha sido vítima de um acidente. Segundo a tia, Helena Tomé, sobreviveu porque 'o agarraram pelos cabelos'. Com José Gomes Tomé partiu da Figueira da Foz, há 14 dias, Adriano Almeida, 37 anos, também maquinista, que sobreviveu ao naufrágio. O pai, António Almeida, apanhou 'um grande susto'. 'Podiam ter morrido todos', diz.

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  • Esperou 17 anos para receber 586 euros da Câmara

    aveiro.jpegA empresa ainda não foi notificada, mas o cheque, no valor de de 586 euros, já está assinado. A Câmara de Aveiro vai, finalmente, pagar uma dívida de 17 anos à Auto-Viação da Murtosa, o credor mais antigo do município.

    A factura tem a data de 30 de Novembro de 1991 e refere-se ao aluguer de dois autocarros, para visitas de estudo, requisitado pela Câmara de Aveiro, durante último mandato de Girão Pereira (CDS).

    O administrador da empresa, Luís Marques, soube da notícia pelo JN. "Depois destes anos todos, 17 anos, dá vontade de encaixilhar o cheque. Mas é uma boa notícia", comentou, acrescentando, com a mesma ironia, "afinal os autarcas e as autarquias são pessoas de bem, demoram a pagar mas pagam".

    A Câmara de Aveiro liderada por Élio Maia (PSD/CDS-PP), começou, esta semana, a pagar as dívidas a fornecedores, empreiteiros e instituições, ao abrigo de uma operação de saneamento financeiro que o Tribunal de Contas aprovou, recentemente, depois de um processo que se arrastou cerca de um ano.

    O plano que assenta na contracção de um empréstimo de 58 milhões de euros, junto da Caixa Geral de Depósitos (CGD), permite à Câmara transformar a dívida de curto prazo em dívida de médio prazo e ganhar, ainda, alguma folga de tesouraria: mais de 500 mil euros por mês, de juros e outros encargos financeiros.

    Depois de a CGD ter libertado a primeira tranche (30 milhões de euros), o último fim-de-semana, feriado incluído, foi de trabalho para funcionários e dirigentes. Até ontem, tinham sido emitidas 653 ordens de pagamento - e respectivos cheques. E, hoje, deverá estar pronto para despacho mais um "monte" de facturas.

    O presidente da Câmara, Élio Maia, não se queixa de tanta assinatura. " É um grande alívio, tanto pessoal como institucional, podermos pagar a quem devemos, diz o autarca, admitindo que, "o pagamento das dívidas vai proporcionar uma disponibilidade mental, de tempo e de meios para outras coisas que não tínhamos: penso que não houve uma pessoa, a quem a Câmara deve, que eu não tenha recebido", diz o autarca.

    A autarquia montou uma estratégia de pagamento faseado, privilegiando, no primeiro momento, os processos mais simples e de valor mais baixo.

    "A ideia é arrumar o maior número de processos e os 'factoring', por causa dos encargos financeiros. Estamos a regularizar as prestações sociais (ADSE, ACASA e Caixa Geral de Aposentações), as contas com as Juntas estarão feitas até ao fim do ano e já há associações que estão a receber", refere Élio Maia, prevendo que os primeiros 30 milhões de euros fiquem esgotados já na próxima semana.

    Depois do banco BPI, por causa das operações de "factoring", que ascendem, actualmente, a 14 milhões de euros, os maiores credores são a Somague (cerca de 7,5 milhões de euros de obras) e a SUMA, concessionária da recolha de lixo (mais de 5,5 milhões de euros). Mas a longa lista de dívidas, acumuladas durante vários mandatos, até Dezembro de 2007, também inclui uma de 1,98 euros, à empresa Henrique Vieira e Filhos, de Oliveirinha (Aveiro), e outra de seis euros, à Livraria Bertrand.

    Jornal de Noticias

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  • Euromilhões: Português ganha - 15 milhões de euros

    É português o único totalista do sorteio de ontem do Euromilhões e receberá 15 milhões de euros. O segundo prémio será repartido por 18 apostadores, seis deles portugueses, sendo cada um premiado com 157 mil euros.

    O terceiro prémio cabe a 12 apostadores, seis deles portugueses, que vão receber 67 mil euros cada.

    Chave vencedora: 4, 8, 21, 35, 45 e  as estrelas 5 e 8

    Correio da manha

     

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