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PT - Portugal Info - Page 5

  • Alguns emigrantes riscam de ficar sem casa e sem dinheiro no Algarve

    Centenas de pessoas – na maioria emigrantes – investiram as suas poupanças em apartamentos no empreendimento algarvio Clube Praia da Rocha.
    A maior parte dos proprietários (muitos deles oriundos do distrito de Leiria) optou por assinar um contrato de 10 anos cedendo a exploração turística das fracções à Iberotel - empresa gerida pela família do piloto Tiago Monteiro e que patrocina as suas corridas.

    Foi o caso do pombalense Paulo Santos. “A exploração turística era uma hipótese de rendimento que correu bem no início: rendia cerca de 3000 euros anuais a cada proprietário, porque o clube estava sempre cheio de ingleses e espanhóis” relata o queixoso.

    Quem assinasse o contrato podia servir-se das casas pagando um valor inferior e marcando antecipadamente. Paulo Santos não chegou a fazê-lo.
    “ Quando adquiri, em 2005, pensava manter o contrato até 2008 e depois ficar com o apartamento. Em 2006, estava a funcionar em pleno. Nessa altura recebi o primeiro rendimento. Supostamente, quando o contrato acabasse, quem não quisesse renová-lo usufruiria do apartamento, como uma casa de férias normal” afirma.
    As dificuldades surgiram com o termo dos contratos.
    “Houve pessoas que não queriam continuar a arrendar e não renovaram”explica Paulo Santos “ Muitos emigrantes planeavam gozar lá a reforma e não perceberam como foram enganados ”.


    Os obstáculos para o bloco III – onde Paulo Santos adquiriu casa – começaram em 2006: a Iberotel deixou de pagar o rendimento devido alegando que tinha realizado obras e por isso, não existia qualquer dívida. Nos blocos I e II, quem não renovou o contrato teve a água e a luz cortadas. O mesmo aconteceu no bloco III, assim que os contratos cessaram. “Encerraram o clube em 2006 e só lá estão as pessoas que não optaram pela exploração” lamenta o proprietário.

    Sócios à força
    “ Pretendem tornar o bloco III num hotel e em troca ofereceram aos proprietários um fundo de investimento que se provou ilegal” acusa Paulo Santos. “Foram prometendo outra solução para 2008… quando propuseram a rescisão total. Em Fevereiro, apresentaram aos emigrantes outra oferta: querem transformar o clube na “Yellow Hotels”, um complexo residencial de luxo, constituindo uma empresa em que os proprietários entram com o apartamento e recebem uma parte dos supostos lucros.


    Ficámos com apartamentos que não podemos ocupar nem alugar. Muitos têm um empréstimo bancário e todos continuamos a pagar impostos. Ninguém ficou com os apartamentos como acordado”.


    No Bloco III, aperceberam-se dos cortes de água e luz em Dezembro de 2008, quando receberam uma carta para ir buscar as chaves: apresentaram-lhes uma declaração remetendo os proprietários para as entidades competentes. “Nessa altura pensei que ficava com o apartamento e só precisava de contratar os serviços de água e electricidade” recorda Paulo Santos.
    Dirigiu-se à EMARP e à EDP, onde lhe disseram que a Iberotel colocara um contador totalizador sem autorização dos proprietários “ não se percebe como fecharam os olhos a um contador ilegal”. Em ano de eleições, o município de Portimão está a pressionar a empresa municipal de águas para resolver o problema.


    Já houve acções em tribunal para resolver as questões das rendas em atraso, da água e da luz. “A polícia já lá foi mais de cem vezes. A empresa apoderou-se dos apartamentos; começaram a ganhar dinheiro com a exploração e viram que não lhes interessava devolvê-los”.
    Paulo Santos acredita que a situação vai ter um final feliz. “ O local é maravilhoso, muito perto da praia. Mas isto tem sido de loucos, uma telenovela”. +

    Emigrantes devem contactar o blogue

    +++ O Movimento Proprietários do Clube Praia da Rocha, acompanhado de um blogue, foi criado em Fevereiro, com o intuito de chamar a atenção dos media e da opinião pública para o caso e reunir os proprietários dos três blocos, já que, segundo Paulo Santos “ as reuniões com a Iberhotel têm sido realizadas com cerca de 10 pessoas de cada vez; a empresa quer evitar que os proprietários se conheçam”.

    O movimento pretende  alertar os proprietários das facções para que não renovem os contratos de exploração com a empresa. “Queremos que nnguém mais caia no conto do vigário que já foi contado a mais de 1300 pessoas no país inteiro”, afirmam os moderadores do blogue. Mas o objectivo principal é “criar uma associação de condóminos, que nunca existiu”.  Os proprietários que se sintam lesados têm no blogue http://clubepraiadarocha.blogspot.com espaço de troca de informações. “80% dos proprietários são emigrantes, muitos deles de Pombal e Leiria, que não estão bem informados” assegura Paulo Santos.

    In- Correio de Pombal

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  • Fafe: Mulher de 88 anos vive sozinha e foi burlada por dois falsos médicos “Estou desgraçada”

    fafe.jpgEste era o dinheiro que eu tinha para pagar o meu funeral. Agora estou desgraçada", disse ao CM Maria do Carmo Gomes, um dia depois de ter caído no conto-do-vigário e ficado sem os quatro mil euros que tinha casa. Agora, não pára de chorar.

    Faltava pouco para o meio-dia e Maria do Carmo estava sentada ao sol. Parou um carro, com dois homens vestidos de branco. Um ficou na viatura e o outro foi ter com ela.

    Apresentou-se como médico da Segurança Social e disse que estava ali para a informar de que, a partir de agora, os reformados têm direito aos medicamentos de graça. A idosa gostou da notícia e foi respondendo a todas as perguntas.

    Obtida a confiança da vítima, o indivíduo disse-lhe que a maior parte das notas de euro actuais estão fora de validade. Mostrando-lhe notas de 50, 20 e 10 euros, perguntou-lhe se tinha em casa iguais. A mulher disse que sim e o homem prontificou-se a promover a troca das mesmas. Quando lhe mostrou a caixa que tinha escondida debaixo da cómoda, o homem pegou apenas no envelope do dinheiro e, sem dizer uma palavra, pôs-se em fuga. Um neto ainda tomou nota da matrícula do carro, mas era falsa.

    Também anteontem, Lousada, um casal foi burlado em cerca de 500 euros por dois indivíduos que se deslocavam num carro amarelo e que usaram o truque das notas fora de validade. Em Penafiel, outros dois, num carro branco, tentaram fazer o mesmo a uma idosa, mas ela fechou-se em casa.

    In - Correio da manha

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  • Clientes dormem nas instalações do BPP

    bpp.jpgCerca de meia centena dos clientes do Banco Privado Português (BPP) que reclamam a devolução dos seus depósitos dormiram na filial do banco na Foz, no Porto, e mantêm a intenção de permanecer nas instalações bancárias. O local está ocupado há 17 horas.

    A administração do banco autorizou os clientes a pernoitar na delegação. Metade dos ocupantes foi para casa descansar e regressam hoje para renderem os que ficaram de piquete.

    Na quinta-feira, por volta das 14h00, cerca de 150 pessoas invadiram a filial do BPP na Foz exigindo que lhes fosse pago o dinheiro investido.

    Os clientes garantem que não vão abandonar as instalações do banco até que o Governo dê instruções para que os depósitos sejam devolvidos.

    O mesmo grupo de clientes já enviou uma carta ao Primeiro-ministro e ao Ministro das Finanças reclamando uma intervenção do Executivo para que possam ter acesso ao dinheiro que depositaram no BPP, relata a TSF.

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  • Negócio do Lixo - Caso Cova da Beira (1/4)

    Uma reportagem de investigação da TVI sobre o caso Cova da Beira, que envolve autarcas, empresários, José Sócrates e o seu antigo professor da Independente em intricados negócios que parecem ter o dom de fazer desaparecer milhões de euros dos contribuintes.

    O habitual nas obras públicas desta república. Ainda há quem se interrogue como, seja uma ponte, um aeroporto ou uma tampa de esgoto, qualquer empreendimento feito pelo Estado custa várias vezes o seu orçamento inicial.

    Este caso é apenas um exemplo de como estes fenómenos estranhos sucedem, sempre com muito lixo à mistura, muitas derrapagens, aterros, podridão, luvas e cheques. E tal como muitas outras, esta investigação partiu de uma denúncia anónima mas com o último Código de Processo Penal, os políticos encarregaram-se de impedir a investigação deste tipo de denúncias e outras «campanhas negras».

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  • Ex prisioneiros reunidos no campo de Tarrafal 35 anos após

    tarrafal.jpgO campo de concentração do Tarrafal, situado na ilha de Santiago, em  Cabo Verde, reuniu a semana passada, 35 anos após o seu encerramento, os velhos ex prisioneiros de Angola, de Cabo Verde, da Guiné-Bissau e Portugal, que viveram ai os  " piores momentos os suas vidas ".

    Esta vez, em condições de homens livres,  à nobre missão de valorizar verdadeiramente estes campos, como património cultural da humanidade. Durante quatro dias,  Angolanos, Cabo verdianos, Guineenses e Portugueses que lutaram ate ao 25 de Abril de 1974, contra o regime colonial português, recordaram-se das histórias, dificuldades e sobretudo quotidiano do Campo de concentração de Tarrafal, que se situa entre as montanhas e o oceano Atlântico.

    Lágrimas no entender em frente do enorme " monstro" em pedra cercados com arame farpado , os ex prisioneiros políticos tiveram  oportunidade de voltar a ver  amigos e companheiros com ideais semelhantes.

    A delegação angolana conduzida pelo ministro da Cultura, Rosa Cruz e Silva, integrada do ministro da Comunicação social, Manual Miguel de Carvalho, reexaminou com o sentimento do dever realizado, de ter obtido autoridades cabo verdianas o compromisso de transformar este campo dos Angolanos em espaço cultural angolano.

    Do 25 de Fevereiro de 1962, data de  chegada dos primeiros prisioneiros políticos (do dizer processo de 50), ao 1 Maio de 1974, data da liberação dos últimos prisioneiros, o Campo de Concentração de Tarrafal prendeu 121 Angolanos na época onde lutavam contra a presença portuguesa no Angola.

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  • Genéricos à borla são 2% da despesa - Saúde: Apoio a pensionistas representa 35 milhões de euros

    Em Junho, um milhão de reformados com pensões inferiores a 450 euros terão acesso a medicamentos genéricos gratuitos, desde que receitados pelo médico. A medida terá contudo um efeito limitado nas vendas das farmácias, que registam quebras significativas. Dar genéricos aos pensionistas do regime especial de comparticipação de medicamentos representa apenas 2% da despesa do Serviço Nacional de Saúde com medicamentos, que no ano passado foi de 1,473 mil milhões de euros.

    Nas contas do Estado, comparticipar na totalidade os genéricos aos pensionistas carenciados custa 35 milhões de euros. Contudo, este valor poderá ser mesmo anulado. Paulo Lilaia, presidente da Associação Portuguesa de Medicamentos Genéricos (APOGEN), considera que a medida levará "a uma redução de custos do próprio Estado". Segundo o dirigente, "um aumento da dispensa e da prescrição de medicamentos genéricos irá gerar significativas poupanças para o Estado. Já que quanto mais medicamentos genéricos forem consumidos menor será a factura do Estado com comparticipações" de medicamentos de marca, que em regra são mais caros.

    Para a Ordem dos Farmacêuticos, a medida do Governo surge como "um balão de oxigénio para muitos doentes que se viam na impossibilidade de adquirir todos os medicamentos prescritos", devido ao preço.

    O "balão de oxigénio" será também aproveitado pelas farmácias que defendem o alargamento da medida a mais núcleos de população carenciada. O sector farmacêutico vive mergulhado na crise, com as vendas a registarem quebras superiores a 8% desde Janeiro. João Cordeiro, presidente da Associação Nacional de Farmácias, confirmou ao CM que "o sector está em tendência para baixo". "As farmácias não são uma ilha alheia à crise que atinge o País", disse, acrescentando que a medida, que visa melhorar o acesso ao medicamento a um milhão de reformados, deveria ser alargada ao meio milhão de desempregados existente.

    Extensão da medida é também a palavra de ordem para Manuel Gonçalves, vice--presidente da Apifarma, entidade que representa os principais fabricantes de medicamentos. "Entendemos que esta medida deveria ser igualmente estendida a não-genéricos", disse. No mercado existem medicamentos sem substituição por genéricos (exemplos na tabela), que continuarão a ser pagos pelos pensionistas com baixos recursos.

    UNIDADE DE LONGA DURAÇÃO EM PORTEL

    A Unidade de Longa Duração e Manutenção de Portel, inaugurada ontem pelo primeiro-ministro, integra a Rede Nacional de Cuidados Continuados e custou cerca de dois milhões de euros partilhados entre o Estado e a Santa Casa da Misericórdia. Tem capacidade para 23 utentes em permanência, aumentando para 230 o número de camas contratualizadas na região do Alentejo. A sua área de influência estende--se a vários concelhos limítrofes de Portel.

    DISCURSO DIRECTO

    "MEDIDAS BASTANTE POSITIVA PARA OS DOENTES" (Pedro Nunes, Bastonárioda Ordem dos Médicos)

    Correio da Manhã – É favorável aos genéricos serem gratuitos para os reformados com menos de 450 euros, desde que receitados pelos médicos?

    Pedro Nunes – É uma medida bastante positiva. Era altura de compreender que há pensionistas com reformas muito baixas, que precisam de um forte apoio nos medicamentos, pelo que só merece o aplauso.

    – A medida não irá pressionar, de certa forma, os médicos a receitarem genéricos gratuitos em vez de medicamentos de marca?

    – Os médicos não serão pressionados. Receitam sempre o melhor para o doente.

    – Defende que os médicos cedam genéricos gratuitos aos doentes carenciados nos consultórios?

    – Sim, respeitando o princípio de que o médico não pode ganhar nada com o medicamento.

    – Mas a lei não o proíbe?

    – Por isso vamos consultar os 38 mil médicos inscritos na Ordem a fim de saber se são favoráveis a ceder medicamentos gratuitos. Um dia poderá haver um Governo, qualquer que ele seja, que entenda criar um sistema de distribuição de medicamentos nos próprios centros de saúde e hospitais.

    REACÇÕES

    "MAL NÃO FAZ, MAS ISTO NÃO É FORMA DE GOVERNAR" (Teresa Caeiro, Deputada CDS-PP)

    Mal não faz, mas isto nãoé forma de governar.Há três semanas, o primeiro-ministro veio anunciar uma duplicação das comparticipações dos genéricos a pensionistas com pensões inferiores e agora vem aprovar a comparticipação a 100%. A utilização dos genéricos tem de ser generalizada, sem prejuízo desta medida, que me parece boa. O Governo deveria cumprir a promessa escrita de generalizar com a maior urgência a prescrição dos medicamentos por denominação comum internacional."

    "MEDIDA É POSITIVA MAS PECA POR TARDIA" (Jorge Pires, Comissão política PCP)

    A medida, na actual situação, é positiva, mas insuficiente. Peca por tardia, pois já estamos no final da legislatura, a poucos meses das eleições. A medida só será eficiente se for acompanhada de outras medidas, se não será apenas uma medida eleitoralista. A prescrição de genéricos tem de ser alargada e não permanecer condicionada a um conjunto de interesses na área do medicamento. A comparticipação para as doenças crónicas, para as quais não há um genéricoalternativo, deveria ser reposta."

    "INCIDE SOBRE POUCOS MEDICAMENTOS" (João Semedo, Deputado do BE)

    A medida é evidentemente positiva, mas está muito aquém das necessidades que a crise social tem criado, sobretudo nos sectores mais fragilizados, como os desempregados, os reformados e os beneficiários do rendimento social de inserção. A medida tem um alcance reduzido e incide sobre um grupo restrito de portugueses, sobre um número restrito de medicamentos. Não há genéricos para todos os grupos terapêuticos e o genérico depende da prescrição do médico."

    SEM GENÉRICO

    MEDICAMENTO / INDICAÇÃO TERAPÊUTICA / PREÇO (em euros) / PREÇO PARA PENSIONISTAS (em euros)

    DAFLON / Estabilizador capilar quereforça a circulação sanguínea/ 17,62 / 12,33

    CRESTOR / Reduz os níveis elevadosde colesterol-LDL e triglicéridos / 55,06 / 26,43

    ARCOXIA / Aplicado em casos de reumatismo, gota ou artrite / 36,43 / 5,83

    EUTIROX / Terapêutica de supressãono cancro da tiróide / 1,32 / 0,60

    NOTAS

    EFICÁCIA: APELO À COLABORAÇÃO

    Manuel Pizarro, secretário de Estado da Saúde, afirmou ontem que o acesso dos pensionistas aos genéricos gratuitos só é eficaz se existircolaboração entre médicos e doente

    ANF: ELOGIOS AO GOVERNO

    A Associação Nacional de Farmácias (ANF)elogiou a medida aprovada ontem, sublinhando que "o Governo não está capturado pelos interesses da indústria dos medicamentos"

    ORDEM: MÉDICOS RESPONSÁVEIS

    A Ordem dos Farmacêuticos considera quea medida aprovada em Conselho de Ministros responsabiliza os médicos pela redução dadespesa com medicamentos

    Correio da manha

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  • Ex-autarca da Batalha - desvia milhões a clientes

    trovao.jpgA verdadeira dimensão desta burla está ainda por contabilizar, mas as vítimas de Rui Trovão apontam para verbas a rondar 1,7 milhões de euros. Contabilista e ex-vereador da Câmara Municipal da Batalha, é acusado de ter desviado durante anos o dinheiro que os seus clientes lhe entregavam para pagar às Finanças e à Segurança Social. O crime pode levar dezenas de pequenas empresas à falência.

    "Foi como se tivesse rebentado uma bomba. Tenho uma dívida de 70 mil euros e agora não sei como a vou pagar. Estou com a corda ao pescoço", contou ontem ao CM Manuel Jordão, um dos empresários lesados pelo ex-autarca.

    Rui Trovão sempre foi muito dinâmico ao nível empresarial e social. É director da rádio local e criou a Contibatalha – empresa de contabilidade e consultadoria –, conquistando com o passar do tempo a confiança de clientes. "Toda a gente acreditava muito nele. Se fosse preciso até lhe deixavam cheques em branco", diz Manuel Jordão.

    Nos últimos três anos, as contas nem sempre batiam certas, mas nem assim os clientes desconfiaram do contabilista Rui Trovão. "Houve clientes com contas bancárias canceladas por um dia e outros com bens penhorados. Só que iam ter com ele, entregavam a correspondência e o problema era resolvido", refere Júlio Pinheiro, construtor civil lesado em 22 mil euros. Quando este jogo de cintura financeira se tornou insustentável, o caso rebentou. Ontem, na Batalha, era a situação mais comentada.

    Oficialmente, a Contibatalha estava fechada por motivos de auditoria interna. Mas durante o dia foi um corropio de entrada e saída de clientes à procura de respostas para a dura realidade. "O meu marido até chorou quando soube. Trabalha dia e noite e ficou a saber que tem uma dívida de vinte mil euros. Não sei como vamos fazer", diz Maria do Céu Jordão. A maioria dos lesados pretende apresentar queixa-crime contra Rui Trovão, com quem o CM não conseguiu falar.

    TEM VÁRIAS EMPRESAS E CARGOS SOCIAIS

    Rui Trovão exerceu funções de vereador na Câmara Municipal da Batalha, é director -geral da Rádio Batalha e presidente da direcção da Associação de Propaganda e Defesa da Região da Batalha. Foi presidente da concelhia do PSD, na Batalha, e o seu nome chegou a ser falado para uma eventual candidatura à presidência da autarquia nas próximas eleições autárquicas. Em conjunto com a mulher explorava várias lojas de calçado e vestuário.

    Considerado pelos amigos como uma pessoa "teimosa e persistente", conseguiu impor-se como empresário na região de Leiria. Na carteira de clientes tinha empresas de grande dimensão, que terão sido as mais lesadas. "Fala-se que só a uma empresa a dívida acumulada à Segurança Social é de 300 mil euros", contou ao CM um dos queixosos, que pediu para não ser identificado.

    "ELE SÓ CHORA E DIZ QUE QUER PAGAR A TODOS"

    "Aqui mora ladrão". As palavras, escritas a vermelho junto ao portão de entrada na casa de Rui Trovão, são elucidativas da revolta que se vive na Batalha. Segundo pessoas próximas do contabilista, "ele só chora e diz que quer pagar a toda a gente que enganou". O que não será fácil, tendo em conta os valores em causa. Logo que se soube do buraco financeiro, os funcionários da Contibatalha – perto de uma dezena – terão pedido a demissão.

    Rui Trovão não aceitou e nestes últimos dias têm sido eles a assegurar o contacto com os clientes. Colocam-nos a par das dívidas e entregam-lhes a documentação.

    PORMENORES

    QUEIXAS

    Segundo apurou o ‘CM’, alguns dos lesados apresentaram queixa contra o contabilista na PJ de Leiria nos últimos dias.

    LUXO

    "O deslumbramento com o luxo" terá sido uma das causas que levou o empresário a defraudar os clientes, afirmou um dos lesados.

    VÍTIMAS

    A carteira de clientes da Contibatalha teria mais de uma centena de empresas, muitas delas de pequena dimensão, que vão passar por dificuldades.

    Correio da manha

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  • Lourinhã: Gang monta armadilha para roubar cerca de seis mil euros

    “Roubaram tudo o que juntei na vida”

    lourinha.jpg"Nem acredito que me levaram todo o dinheiro que juntei na vida para poder dar aos meus netinhos". Ainda contorcido pelas dores, aos 81 anos, Joaquim Luís recorda ao CM a violência do ataque que sofreu sábado à noite. Os quatro assaltantes, dois homens e duas mulheres, agrediram, sequestraram e roubaram o idoso perto de casa, em São Bartolomeu dos Galegos, Freguesia da Lourinhã. Ao todo levaram-lhe cerca de seis mil euros.

    Com um plano traçado ao mais ínfimo pormenor, o perigoso gang não escolheu esta vítima ao acaso. Desde a última quarta-feira que já faziam apertadas vigilâncias na aldeia para escolher o alvo perfeito.

    "Quando a menina me bateu à porta e disse que precisava de ajuda para levantar uma amiga que estava caída numa vala não pensei duas vezes. Peguei na caçadeira e saí logo de casa", conta o idoso – ainda com as marcas evidentes da violência na cara e em todo o corpo. Com a emboscada bem preparada, a assaltante convenceu Joaquim Luís a abandonar a sua caçadeira no meio do caminho.

    Quando chegaram ao pé de um Fiat Punto preto, parado num descampado, começou o ataque. "Deram-me logo um murro na cara e caí redondo no chão. A seguir os quatro assaltantes puseram-me um pano à volta da boca. Enfiaram-me dentro do carro e depois abandonaram-me sozinho no meio do nada. Passei ali toda a noite sozinho, ao frio e à chuva, mas ninguém me ajudou". É com este relato que o idoso continua a recordar o ataque.

    Só na manhã seguinte, domingo, é que Joaquim Luís conseguiu o auxílio de um casal, que o transportou até à aldeia. O idoso apressou-se a ir a casa, mas o pior foi quando viu que todo o seu dinheiro tinha entretanto desaparecido, além dos dois telemóveis e uma caçadeira. Logo depois foi levado ao hospital, onde recebeu tratamento.

    Joaquim Luís é divorciado e vive sozinho há mais de vinte anos. Tem três filhos emigrantes, um no Canadá e duas filhas em França.

    "IMPLOREI-LHES PARA QUE NÃO ME MATASSEM"

    Com 81 anos, já não é a primeira vez que Joaquim Luís é atacado. "É uma tristeza. O que vou eu fazer agora sem aquele dinheiro que andei tanto tempo a pôr de parte? Já tinha destino e agora nada feito", diz ao CM, comovido. O idoso tem ainda o corpo e a cara inchados devido às pancadas violentas que levou dos dois assaltantes.

    "Quando levei os dois murros até fiquei tonto. Para piorar, quando me colocaram no carro e arrancaram a alta velocidade dava com a cabeça em todo o lado e fiquei mesmo mal. Depois de me deixarem sem sapatos e meias, só lhes implorei para que não me matassem", continua.

    Os vizinhos ficaram chocados com o ataque brutal dos quatro ladrões. "Eles [os assaltantes] já sabiam perfeitamente ao que vinham. O Joaquim sempre se gabou de ter muito dinheiro em casa", disse um dos vizinhos.

    ASSALTANTES DESTROEM CASA PARA ROUBAR

    "Não fiquei com um único cêntimo em casa. Levaram-me tudo. Mexeram, destruíram. .. Enfim, fizeram de tudo, porque também tiveram tempo para isso", diz. Em casa de Joaquim ainda está tudo destruído. As loiças partidas e o colchão revirado é o cenário com que se debate todos os dias. "Ainda tenho de limpar isto tudo e voltar a colocar as coisas no lugar. Estou sem forças para nada, mas não posso viver nesta confusão". Devido à idade avançada, o homem tem já dificuldades em movimentar-se. As agressões vieram piorar ainda mais a situação. "Para a próxima não me vou deixar enganar", remata.

    PORMENORES

    "ESTOU SOZINHO"

    Joaquim Luís vive sozinho há vários anos e no sítio mais isolado da aldeia. "Os meus filhos [emigrados] não podem saber que fui atacado, senão ficam muito preocupados".

    ARMA PARA DEFESA

    O idoso, de 81 anos, tinha uma caçadeira para defesa pessoal. "Sempre que saía à noite sozinho levava a minha arma", explicou.

    JUDICIÁRIA INVESTIGA

    A Polícia Judiciária de Lisboa está a investigar as circunstâncias do roubo e sequestro.

    In - Correio da manha

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  • BPI, CGD e BES têm empréstimo de 130 milhões em risco

    bpi.jpgApesar de o Porta-Aviões Bancário Português parecer resistir a uma série de tiros sucessivos em cheio, e ostentar um rombo-roubo escandaloso, intrincado, ramificado, no BPN, mostra-se preparado para resistir a qualquer novo torpedo de ficar a arder em milhões.

    Desde que possa esmifrar os clientes portugueses, conforme faz há décadas. Desde que o Estado acorra pressuroso em seu auxílio capturando ainda mais favorecimento mútuo e dependência estrutural tóxica da Política com a Finança. O Povo, esse sofre em silêncio e reaprende o que é a Fome e a Esploração.

    O Liberalismo Desenfreado nos produtos financeiros é hoje um touro preso pelos colhões, no Rodeo da Vida Económica, montado precariamente por quem o monta: uma vez solto, salta, esperneia, devasta tudo e quem o monta em gula por ganho tenta manter-se no seu dorso.

    À derradeira, o chão será o destino e de montador passa a esmagado pelos cascos cegos do monstro esganado. De falência em falência (a catalã Habitat), de créditos incobráveis em créditos incobráveis, o que é que não colapsará?!

    Como é que Espanha resistirá a um desemprego de 17% a 20%? Terá Zapatero, também ele, um sorriso alarve e optimista, irrealista e alienado, no rosto? Quando discursa tresandando a horroroso, terá também aquele gesto da mão direita que, subindo e descendo, parece masturbar um falo imaginário, como ontem no Algarve sob a Tenda Reles de Anunciar?

    Quando é que se assumem os 10% a 11% de taxa de desemprego em Portugal? Por que motivo Silva Lopes não pôde dispensar a um pai de família, como eu, ontem mesmo, uns 20 euros para leite em pó infantil? Onde pára a puta da solidariedade portuguesa?!

    Ninguém se admire que só possa crescer e inflamar-se um desejo de que Roma, essa Roma impudica devoradora dos próprios filhos, Arda e se Foda, sem tirar que, ao mesmo tempo [ceterum autem censeo], Carthaginem esse delendam: «O Banco Português de Investimento (BPI), a Caixa Geral de Depósitos (CGD) e o Banco Espírito Santo (BES) têm aproximadamente 130 milhões de euros em créditos concedidos à empresa catalã Habitat, a quinta maior promotora imobiliária de Espanha, em risco de se tornarem incobráveis, já que esta empresa pediu há um ano a protecção de credores. [...] Os bancos referenciados nos sites internacionais, em 2008, como tendo maior exposição à Habitat são, para além da La Caixa, a Caja Madrid, com 220 milhões de euros, o Santander (Santander Totta), com 218 milhões de euros, o BBVA, com 190 milhões de euros, e o Banco Popular, onde Américo Amorim possui cerca de sete por cento do capital, com 178 milhões de euros.»

    Daqui

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  • Homem executa companheiro com extrema violência

    paulo.jpgTerão sido os ciúmes que levaram Paulo, de 43 anos, a assassinar, de forma violenta, o seu companheiro, José (37 anos), com o qual vivia há cerca de oito meses. A notícia abalou o Carriço, até porque a vítima era considerada “uma pessoa impecável” pelos vizinhos e amigos.

    Paulo ainda tentou encobrir o crime, dizendo que teria ouvido dois tiros no exterior e encontrado a vítima já morta, mas rapidamente a Polícia Judiciária (PJ) desvendou o caso e acabou por detê-lo. Paulo já confessou a autoria do homicídio.


    José, que trabalhava por turnos numa empresa de reciclagem de vidro na Gala, Figueira da Foz, terá saído do trabalho à meia-noite. Paulo, manobrador de máquinas em Coimbra, já estaria em casa, onde terá chegado por volta das 19 horas. Ambos eram divorciados e têm um filho dos respectivos casamentos. Às 00.45h, Paulo telefonou para a GNR dando conta do crime ocorrido na casa que habitava, junto ao cemitério do Carriço.

    A primeira indicação que havia era de que o crime teria sido praticado por desconhecidos. As diligências levadas a cabo pela PJ levaram à detenção de Paulo, por volta das 06.30h. Segundo fonte da PJ referiu à Agência Lusa, “a morte foi extremamente violenta. A vítima foi amarrada nos pés e mãos, amordaçada com fita adesiva, e os dois tiros foram feitos a curta distância”. A mesma fonte refere ainda que o crime se assemelha a uma execução. Os disparos, efectuados por uma pistola de calibre 6,35mm que o suspeito escondeu mas que entretanto foi recuperada, terão atingido José numa mão e na cabeça.

    O crime deverá sido praticado no interior da residência, mas o corpo foi levado para o terreno agrícola nas traseiras, o qual vítima e agressor tratavam com dedicação, segundo relatos dos vizinhos. Ao final da manhã, no terreno eram ainda visíveis duas manchas de sangue. O detido foi ouvido ontem no tribunal de Pombal.

    Funeral realiza-se hoje
    O vizinho Aires de Oliveira nem queria acreditar quando soube do sucedido. Diz que a vítima era excelente pessoa e muito trabalhadora. No Natal e Páscoa era hábito a vítima fazer um bolo e levar a casa do vizinho. Aires de Oliveira não ouviu nada de suspeito na noite do crime, apenas tomando conhecimento do ocorrido pela manhã. Na terça-feira, a viatura do agressor continuava estacionada junto à casa.
    O funeral de José realiza-se hoje, na localidade de Matas do Louriçal, de onde era natural.

    In : Correio de Pombal

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  • Marcado funeral a mulher viva - Monção: Irmão percebeu autópsia em vez de biópsia

    moncao.jpgO funeral estava marcado para ontem, às 17h30, com missa na Igreja Paroquial de Merufe, concelho de Monção, por alma de Eulália Caldas. Por ordem do pároco da freguesia, o sino tocou a finados ao início da tarde de quarta-feira. Só que a mulher, apesar de internada no Hospital de Viana, continua viva e, segundo os médicos, a recuperar bem.

    A insólita história teve origem num telefonema mal compreendido. A mulher, de 65 anos, foi transportada na terça-feira para o Hospital de Viana do Castelo, devido a doença súbita.

    Anteontem, o irmão, dois anos mais novo, que mora com ela no lugar de Currais, recebeu um telefonema do hospital a dar conta de que a irmã iria ser submetida a uma série de exames, entre os quais uma biópsia abdominal.

    O homem, com algumas dificuldades de audição, terá percebido autópsia em vez de biópsia e apressou-se a comunicar à funerária da terra o falecimento da irmã, pedindo-lhe que fosse buscar o corpo e se ocupasse da realização do funeral.

    Como de costume, a funerária alertou o pároco, padre Américo Alves, para que este agendasse o funeral. O sacerdote marcou a cerimónia fúnebre para as 17h30 de ontem e disse ao sacristão para que tocasse o sino a defunto, "com sinal para mulher". Só que, quando o agente funerário se apresentou na morgue do Hospital de Viana verificou que não havia qualquer corpo para levantar.

    O agente contactou os serviços da unidade de saúde e soube então que Eulália Caldas se encontrava internada e a realizar diversos exames médicos. Ligou de imediato o pároco, para que este desmarcasse o funeral.

    "Se fosse possível, dizia ao tocador para pôr o sino a tocar ao contrário, para desfazer o aviso", disse ao Correio da Manhã o sacerdote, congratulando-se com o facto de a mulher não ter morrido.

    PORMENORES

    PRIMEIRA VEZ

    Nos quase 40 anos de sacerdote, foi a primeira vez que o padre Américo Alves marcou o funeral a uma pessoa viva. Diz que "há sempre uma primeira vez para tudo".

    ALTA PARA A SEMANA

    Eulália Caldas continua internada, mas os médicos dizem que a situação está a evoluir bem.Deve ter alta para a semana.

    correio da manha

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  • Ex-emigrante em França foi atropelada na Ranha Pombal

    ranha.jpgA bicicleta era o seu meio de transporte favorito, mas foi ao volante dele que Maria de Oliveira Ribeiro, de 63 anos, perdeu a vida na passada segunda-feira. Eram 08h45 quando foi mortalmente atropelada por um veículo ligeiro de mercadorias que circulava no mesmo sentido (sul-norte), no IC2, junto ao cruzamento que dá acesso a Carnide, na localidade da Ranha, freguesia de Vermoil.

    As testemunhas que se encontravam no local poucos pormenores souberam adiantar sobre o acidente, revelando apenas que era habitual ver passar Maria de Oliveira Ribeiro em direcção a Pombal, sempre de bicicleta.
    Não se sabe ao certo o que terá causado o acidente, não sendo descurada a hipótese de o condutor do veículo não se ter apercebido atempadamente que a bicicleta circulava à sua frente, já que o tráfego, àquela hora da manhã, é sempre intenso naquela via.

    A possibilidade de a condutora do velocípede ter feito algum movimento inesperado para a faixa de rodagem também não está fora de questão.
    Com o embate, Maria de Oliveira Ribeiro foi projectada contra os rails laterais que delimitam a berma naquele troço de estrada. A parte de trás da bicicleta ficou totalmente destruída, enquanto a viatura que a atropelou, pertencente a uma empresa do concelho, ficou com o pára-brisas estilhaçado, sendo claramente perceptível a área onde a mulher terá batido com a cabeça.

    Ex-emigrante em França
    Ao local acorreu uma viatura de Suporte Imediato de Vida (SIV) do INEM, cujo pessoal médico se limitou a registar o óbito. Posteriormente, o corpo foi transportado pelos Bombeiros Voluntários de Pombal para o Instituto de Medicina Legal da Figueira da Foz. Durante cerca de hora e meia, o trânsito esteve condicionado naquele Itinerário Complementar, fluindo lentamente no sentido sul-norte.


    Ex-emigrante em França, Maria de Oliveira Ribeiro tinha regressado a Portugal há poucos anos. Divorciada, residia em Vale da Cabra, freguesia de Carnide, mas esporadicamente viajava até França para visitar os dois filhos que aí vivem.

    Source : Correio de Pombal

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  • Fafe: Empresário morto com golpe de bloco de cimento na cabeça

    Assaltado e assassinado

    O dono de um posto de abastecimento de combustíveis da cidade de Fafe foi ontem assassinado. De nada serviu ter acedido a todas as exigências dos assaltantes, que levaram o dinheiro existente na loja de conveniência da Repsol e ainda remexeram o interior da casa onde o empresário residia sozinho. António Castro Lopes, 45 anos, foi morto pela pancada de um bloco de cimento na cabeça.

    O homicídio terá ocorrido pelas 03h00, mas só às 07h00 o corpo foi encontrado, num anexo de uma habitação arrendada, onde António Lopes guardava uma cadela. Isto a cerca de 50 metros do posto de abastecimento de combustíveis. Estava prostrado sobre uma grande poça de sangue, com graves ferimentos na cabeça. Estava em tronco nu e usava calças e ténis.

    O pai – um octogenário que há 17 anos decidiu investir no posto de combustíveis depois de ter passado quase toda a vida emigrado em França – foi quem encontrou o corpo, depois de alertado pelos funcionários para várias situações estranhas com que se depararam quando chegaram para a abrir a bomba de gasolina, situada junto à rotunda do 25 de Abril, no início da variante da cidade de Fafe.

    A porta estava fechada à chave, o alarme desligado e tinha desaparecido o dinheiro da caixa registadora, assim como uma bolsa com notas, que era normalmente escondida num local que só o proprietário e alguns funcionários conheciam.

    Os empregados estimam que, no total, o dinheiro rondaria os 200 euros. Além disso, também desapareceu a cassete do sistema de videovigilância.

    Ao que foi possível apurar, a porta do espaço de restauração foi aberta com a chave de António Lopes, não existindo quaisquer sinais de arrombamento.

    Supostamente, o empresário terá sido surpreendido quando dormia, na sua residência, cujo interior foi completamente remexido, e obrigado, depois, a abrir a loja de conveniência e a entregar o dinheiro lá existente.

    No regresso a casa, sensivelmente a meio do caminho, foi atingido na cabeça com um bloco de cimento, encontrado ainda com sangue e cabelo da vítima junto à porta do anexo onde foi deixado o corpo.

    As autoridades policiais admitem que os assaltantes pretenderiam deixar inconsciente o empresário, mas a violência da pancada e a perda de sangue revelaram-se fatais. O caso está a ser investigado pela Polícia Judiciária de Braga.

    ROUBOS FICAM POR DENUNCIAR

    O presidente da Associação Nacional de Revendedores de Combustíveis (ANAREC), Augusto Cymbron, disse ao CM que deve dar-se credibilidade aos números governamentais sobre assaltos a postos de combustível em 2008. "Foram assaltados 468 postos [um aumento de 227 face aos 241 de 2007", referiu Augusto Cymbron. O aumento é "brutal"e o dirigente refere mesmo que "muitos casos ficam por denunciar pelos empresários,alguns nem seguro têm".

    correio da manha

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