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mosqueteiros

  • A empresa do suspeito da morte do presidente dos mosqueteiros - estava em Portugal a pouco tempo

     

    marc08 copie.jpgAcabada de entrar no mercado nacional, a Baobab pretende abrir, ainda este ano, duas novas lojas em Caldas da Rainha e Torres Novas. Em 2008, a aposta é Aveiro e Águeda e a partir de 2009/2010, o desafio é abrir três a quatro estabelecimentos por ano.
    A Baobab é um conceito de loja que associação universo do jardim, com a decoração e animais de companhia. Debaixo do mesmo tecto, esta média superfície reúne  plantas, animais de companhia e artigos de decoração, entre outros milhares de artigos.
    Além das plantas de interior e exterior, ferramentas e utensílios necessários para a manutenção do jardim, adubos, sementes, ferramentas manuais e eléctricas, a empresa comercializa ainda pequenos roedores, aves, cães, gatos, répteis, peixes de água quente e fria e todos os equipamentos necessários para os manter devidamente alimentados e saudáveis.
    No campo dos artigos de decoração, a empresa baseia a sua filosofia na venda de complementos, que permitem, com o
    mínimo de investimento, mudar toda a decoração de uma casa.
    Em regime de associação a estes produtos, foram criados mais serviços como o de florista, que prepara todo o tipo de arranjos
    para diversos eventos. De casamentos e festas a funerais. Finalmente, existe ainda o serviço de veterinária que permite
    dar apoio aos clientes de animais de companhia.


    CONCEITO DE ORIGEM FRANCESA


    A Baobab é um conceito de origem francesa, explorado pela BCenter, Produtos de Jardim SA, empresa sedeada em Leiria.
    A criação da marca teve como origem uma central de compras, criada em 1988, resultante da união de 130 garden centres franceses
    independentes que se juntaram como forma de melhorar as condições concorrenciais.
    A exportação do conceito Baobab, de França para o resto do mundo, resulta da vontade de internacionalização da central de compras. Foi neste contexto que apareceu a loja de Leiria, a primeira abrir em Portugal. "É uma cidade de média/grande dimensão, muito bem situada em termos de eixos rodoviários e com um perfil de consumo que se enquadra dentro do nosso cliente-alvo", afirma o administrador da BCenter, Marc Lastavel

    Documento do Jornal de Leiria do - 24 avril 2007

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  • Leiria: Patrão morto a tiro - Presidente dos Mosqueteiros e dono de vários Intermarché

    antonio figueira.jpegO presidente do grupo Os Mosqueteiros em Portugal foi assassinado a tiro. O corpo do empresário – desaparecido desde domingo – foi encontrado ontem pela Polícia Judiciária num apartamento em Leiria. O principal suspeito do homicídio de António Figueira, de 41 anos, é um cidadão francês – que já estará no estrangeiro –, ex-administrador da Baobab (animais e plantas) num Intermarché de Leiria, que terá sido despedido há menos de cinco meses na sequência de um processo.

    A fotografia do suspeito, Marc Lastavel, já está a circular pela PSP, GNR, Serviço de Estrangeiros e Fronteiras e restantes autoridades. O carro em que poderá circular também está referenciado. Foi emitido um mandado de captura internacional e, por se tratar de um cidadão francês, feito um pedido especial de cooperação às autoridades francesas. António Figueira era casado e pai de duas filhas menores. Além de presidente do grupo, era proprietário dos supermercados Intermarché, em Marrazes e Olhalvas (Leiria), Marinha Grande e Ourém.

    O grupo, onde trabalhava há 17 anos, acredita que "a polícia portuguesa e a Justiça estão a fazer tudo ao seu alcance para clarificar as circunstâncias desta infelicidade". A vítima era "fortemente dedicada ao desenvolvimento da rede Os Mosqueteiros, sendo "unanimemente apreciada", refere a empresa em comunicado.

    SUSPEITO VIVIA NO PRÉDIO

    O apartamento onde António Figueira foi encontrado morto situa--se na rua das Olhalvas – a cem metros do Intermarché – e pertence à empresa, sendo ocupado por quadros superiores recém-chegados à cidade. Nos últimos três anos, residia lá o suspeito do homicídio, que é tido pelos vizinhos como uma pessoa pacata, que os cumprimentava em francês e costumava dar passeios de bicicleta aos fins-de-semana e quando saia do trabalho. António Figueira não costumava frequentar o apartamento (nem o outro que a empresa detém no mesmo prédio), pelo que não era conhecido dos moradores.

    MILIONÁRIO CRIADO EM FRANÇA

    António Figueira tinha 41 anos, era casado e pai de duas filhas menores. Em Janeiro deste ano tinha assumido, por um período de três anos, o cargo de presidente do grupo Os Mosqueteiros, em Portugal. O empresário, dono de uma grande fortuna pessoal, era natural do Porto, mas foi em França que cresceu. Entrou no grupo em 1991 e, de regresso a Portugal, foi responsável, no ano seguinte, pela instalação do Intermarché em Ourém, onde residia. Na empresa, já tinha desempenhado funções como responsável pelas áreas de marketing, desenvolvimento e finanças. Como líder do grupo em Portugal, tinha como objectivo chegar ao fim deste ano com mais de 300 lojas no conjunto das insígnias Intermarché, Ecomarché, Vêtimarché, Stationmarché e Bricomarché.

    PORMENORES

    VIZINHOS QUESTIONADOS

    Os moradores no prédio foram questionados pela Judiciária, que pretendia saber se tinham ouvido algum barulho.

    CHEIRO ESTRANHO

    Um dos residentes disse ter notado ontem um cheiro estranho, desagradável, mas que não soube identificar, podendo ser do corpo.

    DISCUSSÃO

    Uma vizinha contou que, na madrugada de segunda-feira, ouviu discussão e barulho de portas a bater naquela casa.

    PRÉDIO COM 42 FOGOS

    O prédio onde ocorreu o homicídio tem 42 fogos e fica à beira-rio, numa zona nobre da cidade.

    Cátia Vicente/Isabel Jordão/ Tânia Laranjo

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    Marc Lastavel - Suspeito

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