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Cães correram para carro dos McCann

Dez carros estão parados num parque de estacionamento subterrâneo. ‘Eddie’ e ‘Keela’, cães treinados para detectar odor de cadáver e sangue humano, respectivamente, são soltos neste parque e, em momentos diferentes, correm para um Renault Mégane cinzento, onde param e dão sinal ao seu treinador: trata-se do carro alugado pelos pais de Madeleine McCann, três semanas após o seu desaparecimento, e onde Gonçalo Amaral acredita que o corpo da menina foi transportado.

A actuação dos cães britânicos, cujas imagens são reveladas em primeira mão pelo CM, foi decisiva para a Polícia Judiciária e para a investigação, até então encaminhada para a tese de rapto. ‘Keela’ e ‘Eddie’, muito utilizados no Reino Unido e com sucesso, coincidiram na sinalização de objectos e locais relacionados com os McCann: no apartamento de onde desapareceu Madeleine (no quarto do casal, na sala de estar e junto da janela lateral), no quintal, no veículo usado pela família McCann (alugado três semanas após o desaparecimento da menina), em duas peças de roupa de Kate e no peluche de Maddie.

No caso do carro alugado pelos McCann a 27 de Maio de 2007, tanto ‘Keela’ como ‘Eddie’ correram para a viatura assim que foram soltos no parque de estacionamento onde se encontrava, com outros nove veículos, e coincidiram na sinalização da chave do veículo e no interior da bagageira. Os vídeos da investigação revelam que os cães davam sinal de maneira diferente, mas coincidiram nos locais. Ambos param no local, mas enquanto ‘Eddie’ ladra quando detecta odor a cadáver, ‘Keela’ fica completamente estática quando encontra um vestígio de sangue.

Quanto aos restantes veículos inspeccionados, entre os quais todos os que foram utilizados por Robert Murat, o primeiro a ser constituído arguido, e o carro de um amigo de Kate e Gerry, nada foi detectado por qualquer dos cães, revela o relatório final.

A utilização dos cães britânicos foi defendida pelas próprias autoridades inglesas, habituadas a esta técnica de inspecção no Reino Unido, e o resultado do seu trabalho levou a Polícia Judiciária a constituir os pais de Maddie como arguidos para os confrontar com elementos que poderiam resultar na sua incriminação.

CORREIO DA MANHA

 

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