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Peluche encontrado pelo cheiro a morte

urso.jpegO odor a cadáver detectado no peluche de Madeleine McCann foi comprovado quando, mesmo colocado dentro de um armário fechado, o cão-pisteiro o descobriu.

O processo de sinalização do brinquedo é demonstrado pelas imagens dos vídeos da investigação divulgadas pelo Correio da Manhã assim como o momento em que o animal da raça springer spaniel, treinado para detectar cheiro a morte, altera o comportamento junto a uma peça de roupa  de Kate.

O odor a cadáver no peluche foi sinalizado dentro da residência ocupada pelos McCann à data, Julho de 2007, mas os peritos repetiram a diligência em cenário exterior à casa, onde o cão ‘Eddie’ voltou a dar sinal.

Perante os indícios resultantes da inspecção dos cães, muito utilizados no Reino Unido – o perito inglês Martin Grime assegura que em mais de duzentas buscas os cães-pisteiros nunca deram um falso resultado positivo – a Polícia Judiciária interrogou Kate e Gerry e constitui-os como arguidos. As autoridades foram obrigadas a admitir um eventual envolvimento do casal McCann no desaparecimento da filha e a confrontá-lo com elementos que poderiam resultar na incriminação.

Kate McCann, que após o desaparecimento de Maddie se fez acompanhar para todo o lado – e de forma visível – do brinquedo preferido da filha, não negou o facto de duas peças de roupa suas e o peluche da filha terem sido sinalizados pelo cão inglês treinado para detectar odor de cadáver e justificou o facto com a profissão: alegou que enquanto médica do Centro de Saúde de Leicester terá presenciado seis situações de morte nos tempos imediatamente anteriores à vinda a Portugal de férias.

PROVAS MANIPULADAS

O peluche foi encontrado junto à cama onde Maddie alegadamente dormia na noite em que desapareceu, mas na mesma, ao contrário do brinquedo, não foi detectado odor a cadáver. Este facto levou a Polícia Judiciária a acreditar que o local do crime foi manipulado para melhor justificar a tese de rapto sustentada pelos McCann e pelos amigos.

Num dos relatórios da investigação os inspectores escrevem que o peluche foi colocado na cabeceira da cama em momento posterior ao desaparecimento. "Houve uma modificação intencional, numa tentativa de aproveitamento para a simulação do quadro de rapto", pode ler-se no processo.

Ler mais no ! Correio da manha

 

 

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