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fim

  • A Comunidade Portuguesa na região de Paris esta mais pobre

    yu.JPGVenho de receber um email a anunciar o fim do Luso Jornal e um dia bastante triste para todos os Portugueses habituados a ler este jornal que eu considerava se não o melhor um dos melhores da nossa comunidade, e desesperante para nos que estamos longe de assegurar um futuro viável para o Tuga Magazine, tiro o meu chapéu ao Carlos Pereira que fez das tripas coração para levar para cima este projecto, nem sempre estivemos de acordo com o que se encontrava nas suas paginas mas nunca desejamos a sua morte, bem pelo contrario.

    Depois do episódio CLPTV a quem o Carlos Pereira imputa uma parte da responsabilidade devido a facturas não pagas devidas a falência deste canal de Tv, espero que ganhem forcas e que um dia destes voltaremos a ter o nosso lusojornal de volta.

    _________Mensagem recebida do Lusojornal__________

    Caros Leitores,

    O Tribunal de Comércio de Créteil decidiu ontem proceder à ‘Liquidação’ da Aniki Communications, a empresa que edita o LusoJornal. Esta decisão faz também com que o jornal cesse de ser editado a partir de hoje.

    O LusoJornal era o único semanário franco-português de informação editado em França e tinha cerca de 35.000 leitores por semana. Uma parte dos leitores estava habituada a ler o jornal em papel, recuperando-o nos principais sítios de passagem da Comunidade e outra parte, talvez ainda mais importante numericamente, lia via internet. Sempre gratuito.

    Desde 2004, mostrámos que é possível fazer um jornal de qualidade nas Comunidades, com informação de proximidade e sem necessariamente estar carregado de publicidade. As críticas que temos tido são muito positivas, pela seriedade do nosso trabalho e pela constância da nossa ação.

    Desde 2004 soubemos encontrar o equilíbrio entre as diferentes forças da Comunidade, dando sempre a palavra a quem tem algo para dizer. Mostrámos independência política, diversidade de ideias, e tínhamos uma só ambição: informar, lutar pelos direitos cívicos dos Portugueses residentes em França, dando-lhes a informação necessária para uma completa integração em França, guardando sempre laços fortes com Portugal.

    Uma Comunidade com mais de um milhão de pessoas tem necessariamente notícia para ser tratada, tem talentos para serem revelados, tem atividades para serem divulgadas,...

    Para além da Comunidade portuguesa, as demais Comunidades lusófonas residentes em França, nomeadamente a Comunidade brasileira e a Comunidade Cabo-verdiana, foram devidamente abordadas nas páginas do LusoJornal.

    Mas, para além de editar o LusoJornal, a Aniki Communications também produzia conteúdos para televisão. O canal franco-português CLP TV faliu em Outubro de 2008 e deixou-nos uma dívida enorme. Esta dívida teve um grande impacto negativo na nossa empresa.

    O LusoJornal é hoje um projeto com benefícios, mas, segundo os Juízes, não são suficientes para absorver as dívidas anteriores, essencialmente ao fisco.

    Batemos-nos, sobretudo nos últimos meses, para salvar a empresa. Ontem apresentámos no Tribunal de Créteil uma evolução bastante favorável da nossa situação. Mas, curiosamente, o Tribunal escolheu a fórmula mais simples e radical, e pôs termo ao nosso projeto.

    Em meu nome pessoal, e em nome de toda a equipa do LusoJornal, quero agradecer a fidelidade dos leitores e também a sua interatividade connosco. Quero agradecer aos responsáveis pelos espaços onde o LusoJornal era distribuído, aos imensos colaboradores que tínhamos pelo país e aos nossos clientes, com quem mantínhamos também relações de amizade. Obrigado a todos.

    Durante estes últimos meses de luta para salvar a empresa, tivemos, é verdade, alguns apoios. Houve quem estivesse a nosso lado. Nunca nos esqueceremos destas ajudas!

    Este é um momento difícil para nós. Sabemos que a Comunidade portuguesa ficará mais pobre sem este órgão de comunicação.

    Mas quem sabe se o projeto interessará a algum investidor que queira dar continuidade ao jornal. Se tal for o caso, a nossa disponibilidade é total para que o LusoJornal possa voltar, ainda mais reforçado. Estamos abertos a qualquer proposta que nos possa ser formulada.

    No que nos diz respeito, as Comunidades portuguesas continuam a ser o nosso principal pólo de interesse.

    Cumprimentos e até sempre,

    Carlos Pereira

    Diretor do LusoJornal

    ____________________________________________

    Ultimo numero Luso-jornal

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  • Jose Socrates anuncia o fim das escrituras publicas para alterações nas empresas

    Divulga hoje o Público que: "As empresas que operam em Portugal vão deixar de ter de fazer escritura pública para alterar disposições estatutárias relativas à sede, nomes dos sócios ou ao capital, anunciou hoje o primeiro-ministro. Numa mesa redonda com o Governo português, organizado pelo “Economist Conferences”, José Sócrates disse, refere a Lusa, que "o Governo vai aprovar legislação para acabar com a obrigatoriedade de escritura pública na vida das empresas". Para mudarem a sede, alterarem o capital e trocarem os sócios, as empresas deixam de ter de ir ao notário registar essas modificações, e pagar os respectivos serviços, bastando ir às conservatórias do registo comercial, explicou o primeiro-ministro." Pessoalmente acho que esta alteração pode ser bastante pertinente, percebendo-se a importância de actualização a ser requerida junto da Conservatória do Registo Comercial competente, por outro lado facilitará na celeridade em termos de resolução e concretização de pequenas alterações como as mencionadas no artigo. Em opinião contrária devem estar os Notários, já que os honorários com os actos comerciais são dos mais rentáveis, especialmente para a nova "classe" de Notários Privados!

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  • Paco Bandeira diz adeus a sua carreira de cantor

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    podcast

    Paco Bandeira vai colocar um ponto final na sua carreira musical - Paco Bandeira vai, agora, dedicar-se ao projecto da TV Sul, relegando as canções para segundo plano

    Paco Bandeira vai colocar um ponto final na sua carreira musical, pelo menos no que a discos diz respeito, com um concerto, esta noite, no Coliseu de Elvas, onde será também apresentado aquele que é, tudo indica, o último albúm do cantor e compositor. "Canto do espelho", editado em Outubro ultimo, reúne dez temas originais, cinco dos quais contam com os coros a cargo do Coral Harmonia de Santiago do Cacém.

    No espectáculo, em que fará uma "retrospectiva de carreira", Paco Bandeira revisitará os grandes sucessos que o celebrizaram durante uma actuação em que deverá contar com a presença de vários colegas e amigos, como Jorge Palma e Rão Kyao. Em declarações à Lusa, afirma que "não me parece que consiga fazer melhor e prefiro ficar por aqui, não volto a gravar mais nenhum disco, só me iria repetir", sublinhou.

    Com 62 anos de vida e 40 de canções, prepara o último acorde sob as luzes da ribalta. Numa conferência de imprensa realizada, há cerca de uma semana, em Elvas, deixou escapar que o bichinho nunca morre e que sempre cantará, nem que seja para os amigos ou em núcleos mais restritos. Mais logo, à noite, despede-se do palco e dos discos. É um "regresso às origens para fechar um ciclo e iniciar outro".

    O autor de "Ó Elvas, ó Elvas" está empenhado com outras pessoas, como Nicolau Breyner e António Saleiro, na Televisão do Sul de Portugal (TV Sul). Trata-se de "um projecto em que a televisão não se mostre à gente, mas que veja essa gente" e que já conta com várias experiências no terreno e com estúdios montados numa sua quinta, no Alentejo.

    "Farei com a televisão o que fiz com a música. A ideia é criar uma voz nossa, defender as nossas tradições, os nossos costumes, a nossa gente, aquela gente que é ignorada", declarou. Neste projecto, Paco Bandeira quer fazer diferente do que tem visto fazer nos canais de rádio e de televisão do Estado. Pretende valorizar e apoiar a música e os criadores portugueses e dar voz, e imagem, às tradições do país, com principal incidência para a Região Sul.

    Com uma carreira de 40 anos, Paco Bandeira afirma-se "constrangido" em falar de si, mas sempre vai recordando este ou aquele espectáculo, esta ou aquela memória. A guitarra oferecida por Joan Baez, as primeiras partes que fez dos espectáculos de Johnny Cash, Hermínia Silva, que o "obrigou" a cantar, pois tinha "um cagaço enorme", como confessou à Lusa, ou a partilha de palco com Amália Rodrigues.

    Recordou o que foram 12 000 pessoas a aplaudi-los [Amália e Paco] no Roy Thomson Hall, em Toronto, na década de 1990. Além de Toronto, actuaram juntos em Denver (Colorado), Nova Iorque, Filadélfia (Pensilvânia) e Paris. "Amália era uma força da natureza, excelente pessoa; não gosto de falar dela, pois há aí tantos viúvos e tanta gente que fala dela", disse.

    Mesmo assim, recorda tardes passadas em sua casa, com Maluda e "Amália a jogar aos matraquilhos e a cozinhar", tendo confidenciado ainda "Há aí tantas pessoas que hoje dizem maravilhas sobre ela e que ela detestava; sabia eu que ela as detestava".

    Mário Cesariny, a quem Hermínia Silva o apresentou em 1967, e com quem fez "algumas cantigas", é outra das personalidades que refere, assim como o pintor Francisco Relógio.

    De uma longa carreira, fica esta máxima "Os aplausos não valem nada; se valessem, não se davam, eram trocados por notas"
    l, pelo menos no que a discos diz respeito, com um concerto, esta noite, no Coliseu de Elvas, onde será também apresentado aquele que é, tudo indica, o último albúm do cantor e compositor. "Canto do espelho", editado em Outubro ultimo, reúne dez temas originais, cinco dos quais contam com os coros a cargo do Coral Harmonia de Santiago do Cacém.

    No espectáculo, em que fará uma "retrospectiva de carreira", Paco Bandeira revisitará os grandes sucessos que o celebrizaram durante uma actuação em que deverá contar com a presença de vários colegas e amigos, como Jorge Palma e Rão Kyao. Em declarações à Lusa, afirma que "não me parece que consiga fazer melhor e prefiro ficar por aqui, não volto a gravar mais nenhum disco, só me iria repetir", sublinhou.

    Com 62 anos de vida e 40 de canções, prepara o último acorde sob as luzes da ribalta. Numa conferência de imprensa realizada, há cerca de uma semana, em Elvas, deixou escapar que o bichinho nunca morre e que sempre cantará, nem que seja para os amigos ou em núcleos mais restritos. Mais logo, à noite, despede-se do palco e dos discos. É um "regresso às origens para fechar um ciclo e iniciar outro".

    O autor de "Ó Elvas, ó Elvas" está empenhado com outras pessoas, como Nicolau Breyner e António Saleiro, na Televisão do Sul de Portugal (TV Sul). Trata-se de "um projecto em que a televisão não se mostre à gente, mas que veja essa gente" e que já conta com várias experiências no terreno e com estúdios montados numa sua quinta, no Alentejo.

    "Farei com a televisão o que fiz com a música. A ideia é criar uma voz nossa, defender as nossas tradições, os nossos costumes, a nossa gente, aquela gente que é ignorada", declarou. Neste projecto, Paco Bandeira quer fazer diferente do que tem visto fazer nos canais de rádio e de televisão do Estado. Pretende valorizar e apoiar a música e os criadores portugueses e dar voz, e imagem, às tradições do país, com principal incidência para a Região Sul.

    Com uma carreira de 40 anos, Paco Bandeira afirma-se "constrangido" em falar de si, mas sempre vai recordando este ou aquele espectáculo, esta ou aquela memória. A guitarra oferecida por Joan Baez, as primeiras partes que fez dos espectáculos de Johnny Cash, Hermínia Silva, que o "obrigou" a cantar, pois tinha "um cagaço enorme", como confessou à Lusa, ou a partilha de palco com Amália Rodrigues.

    Recordou o que foram 12 000 pessoas a aplaudi-los [Amália e Paco] no Roy Thomson Hall, em Toronto, na década de 1990. Além de Toronto, actuaram juntos em Denver (Colorado), Nova Iorque, Filadélfia (Pensilvânia) e Paris. "Amália era uma força da natureza, excelente pessoa; não gosto de falar dela, pois há aí tantos viúvos e tanta gente que fala dela", disse.

    Mesmo assim, recorda tardes passadas em sua casa, com Maluda e "Amália a jogar aos matraquilhos e a cozinhar", tendo confidenciado ainda "Há aí tantas pessoas que hoje dizem maravilhas sobre ela e que ela detestava; sabia eu que ela as detestava".

    Mário Cesariny, a quem Hermínia Silva o apresentou em 1967, e com quem fez "algumas cantigas", é outra das personalidades que refere, assim como o pintor Francisco Relógio.

    De uma longa carreira, fica esta máxima "Os aplausos não valem nada; se valessem, não se davam, eram trocados por notas"

    Jornal de Noticias

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