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Paco Bandeira diz adeus a sua carreira de cantor

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Paco Bandeira vai colocar um ponto final na sua carreira musical - Paco Bandeira vai, agora, dedicar-se ao projecto da TV Sul, relegando as canções para segundo plano

Paco Bandeira vai colocar um ponto final na sua carreira musical, pelo menos no que a discos diz respeito, com um concerto, esta noite, no Coliseu de Elvas, onde será também apresentado aquele que é, tudo indica, o último albúm do cantor e compositor. "Canto do espelho", editado em Outubro ultimo, reúne dez temas originais, cinco dos quais contam com os coros a cargo do Coral Harmonia de Santiago do Cacém.

No espectáculo, em que fará uma "retrospectiva de carreira", Paco Bandeira revisitará os grandes sucessos que o celebrizaram durante uma actuação em que deverá contar com a presença de vários colegas e amigos, como Jorge Palma e Rão Kyao. Em declarações à Lusa, afirma que "não me parece que consiga fazer melhor e prefiro ficar por aqui, não volto a gravar mais nenhum disco, só me iria repetir", sublinhou.

Com 62 anos de vida e 40 de canções, prepara o último acorde sob as luzes da ribalta. Numa conferência de imprensa realizada, há cerca de uma semana, em Elvas, deixou escapar que o bichinho nunca morre e que sempre cantará, nem que seja para os amigos ou em núcleos mais restritos. Mais logo, à noite, despede-se do palco e dos discos. É um "regresso às origens para fechar um ciclo e iniciar outro".

O autor de "Ó Elvas, ó Elvas" está empenhado com outras pessoas, como Nicolau Breyner e António Saleiro, na Televisão do Sul de Portugal (TV Sul). Trata-se de "um projecto em que a televisão não se mostre à gente, mas que veja essa gente" e que já conta com várias experiências no terreno e com estúdios montados numa sua quinta, no Alentejo.

"Farei com a televisão o que fiz com a música. A ideia é criar uma voz nossa, defender as nossas tradições, os nossos costumes, a nossa gente, aquela gente que é ignorada", declarou. Neste projecto, Paco Bandeira quer fazer diferente do que tem visto fazer nos canais de rádio e de televisão do Estado. Pretende valorizar e apoiar a música e os criadores portugueses e dar voz, e imagem, às tradições do país, com principal incidência para a Região Sul.

Com uma carreira de 40 anos, Paco Bandeira afirma-se "constrangido" em falar de si, mas sempre vai recordando este ou aquele espectáculo, esta ou aquela memória. A guitarra oferecida por Joan Baez, as primeiras partes que fez dos espectáculos de Johnny Cash, Hermínia Silva, que o "obrigou" a cantar, pois tinha "um cagaço enorme", como confessou à Lusa, ou a partilha de palco com Amália Rodrigues.

Recordou o que foram 12 000 pessoas a aplaudi-los [Amália e Paco] no Roy Thomson Hall, em Toronto, na década de 1990. Além de Toronto, actuaram juntos em Denver (Colorado), Nova Iorque, Filadélfia (Pensilvânia) e Paris. "Amália era uma força da natureza, excelente pessoa; não gosto de falar dela, pois há aí tantos viúvos e tanta gente que fala dela", disse.

Mesmo assim, recorda tardes passadas em sua casa, com Maluda e "Amália a jogar aos matraquilhos e a cozinhar", tendo confidenciado ainda "Há aí tantas pessoas que hoje dizem maravilhas sobre ela e que ela detestava; sabia eu que ela as detestava".

Mário Cesariny, a quem Hermínia Silva o apresentou em 1967, e com quem fez "algumas cantigas", é outra das personalidades que refere, assim como o pintor Francisco Relógio.

De uma longa carreira, fica esta máxima "Os aplausos não valem nada; se valessem, não se davam, eram trocados por notas"
l, pelo menos no que a discos diz respeito, com um concerto, esta noite, no Coliseu de Elvas, onde será também apresentado aquele que é, tudo indica, o último albúm do cantor e compositor. "Canto do espelho", editado em Outubro ultimo, reúne dez temas originais, cinco dos quais contam com os coros a cargo do Coral Harmonia de Santiago do Cacém.

No espectáculo, em que fará uma "retrospectiva de carreira", Paco Bandeira revisitará os grandes sucessos que o celebrizaram durante uma actuação em que deverá contar com a presença de vários colegas e amigos, como Jorge Palma e Rão Kyao. Em declarações à Lusa, afirma que "não me parece que consiga fazer melhor e prefiro ficar por aqui, não volto a gravar mais nenhum disco, só me iria repetir", sublinhou.

Com 62 anos de vida e 40 de canções, prepara o último acorde sob as luzes da ribalta. Numa conferência de imprensa realizada, há cerca de uma semana, em Elvas, deixou escapar que o bichinho nunca morre e que sempre cantará, nem que seja para os amigos ou em núcleos mais restritos. Mais logo, à noite, despede-se do palco e dos discos. É um "regresso às origens para fechar um ciclo e iniciar outro".

O autor de "Ó Elvas, ó Elvas" está empenhado com outras pessoas, como Nicolau Breyner e António Saleiro, na Televisão do Sul de Portugal (TV Sul). Trata-se de "um projecto em que a televisão não se mostre à gente, mas que veja essa gente" e que já conta com várias experiências no terreno e com estúdios montados numa sua quinta, no Alentejo.

"Farei com a televisão o que fiz com a música. A ideia é criar uma voz nossa, defender as nossas tradições, os nossos costumes, a nossa gente, aquela gente que é ignorada", declarou. Neste projecto, Paco Bandeira quer fazer diferente do que tem visto fazer nos canais de rádio e de televisão do Estado. Pretende valorizar e apoiar a música e os criadores portugueses e dar voz, e imagem, às tradições do país, com principal incidência para a Região Sul.

Com uma carreira de 40 anos, Paco Bandeira afirma-se "constrangido" em falar de si, mas sempre vai recordando este ou aquele espectáculo, esta ou aquela memória. A guitarra oferecida por Joan Baez, as primeiras partes que fez dos espectáculos de Johnny Cash, Hermínia Silva, que o "obrigou" a cantar, pois tinha "um cagaço enorme", como confessou à Lusa, ou a partilha de palco com Amália Rodrigues.

Recordou o que foram 12 000 pessoas a aplaudi-los [Amália e Paco] no Roy Thomson Hall, em Toronto, na década de 1990. Além de Toronto, actuaram juntos em Denver (Colorado), Nova Iorque, Filadélfia (Pensilvânia) e Paris. "Amália era uma força da natureza, excelente pessoa; não gosto de falar dela, pois há aí tantos viúvos e tanta gente que fala dela", disse.

Mesmo assim, recorda tardes passadas em sua casa, com Maluda e "Amália a jogar aos matraquilhos e a cozinhar", tendo confidenciado ainda "Há aí tantas pessoas que hoje dizem maravilhas sobre ela e que ela detestava; sabia eu que ela as detestava".

Mário Cesariny, a quem Hermínia Silva o apresentou em 1967, e com quem fez "algumas cantigas", é outra das personalidades que refere, assim como o pintor Francisco Relógio.

De uma longa carreira, fica esta máxima "Os aplausos não valem nada; se valessem, não se davam, eram trocados por notas"

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