O caça F-16 da Força Aérea Portuguesa (FAP) que se despenhou hoje (segunda-feira 28 de Janeiro) junto à Base Aérea de Monte Real (BA5), sem causar vítimas, estava a fazer um voo de experiência à vertical da base, disse à Lusa fonte da FAP.
O piloto da aeronave, cuja identidade não foi revelada, é considerado um profissional experiente, tendo-se ejectado, sem sofrer ferimentos, mas encontra-se sob observação médica como medida de precaução, disse a mesma fonte.
O aparelho despenhou-se às 13:40 horas a Oeste da Base Aérea de Monte Real tendo provocado um pequeno incêndio prontamente extinto, disse à Lusa um porta-voz da Força Aérea Portuguesa.
Os primeiros F-16 que vieram equipar a Esquadra 201, no cumprimento da missão de Defesa Aérea, chegaram à BA5 em Julho de 1994. A BA5 começou a operar, em Novembro de 2005, as recém transformadas aeronaves F-16, na versão “MLU” (missão de Defesa Aérea e Ataque Convencional), em quaisquer condições meteorológicas e de luminosidade.
O avião caiu próximo da povoação de Pilado, no concelho da Marinha Grande, nos terrenos limítrofes à base aérea.
A GNR e as autoridades militares vedaram todos os acessos ao local onde hoje, ao início da tarde, se despenhou um F-16 da Força Aérea Portuguesa, nas proximidades da Base Aérea de Monte Real.
Alguns populares tentam chegar ao local para ver o avião, mas são impedidos de passar e nem aos jornalistas é permitida a aproximação.