Vítima de violência doméstica durante anos a fio, Maria Manuela Costa sempre sofreu em silêncio. E a madrugada de ontem voltou a ser de pesadelo mas, logo pela manhã, a mulher de 35 anos encheu-se de coragem e foi à GNR de Montemor-o-Velho apresentar queixa. Encaminharam-na para o hospital, só que o marido, ex-fuzileiro, seguiu-a e foi matá-la com dois tiros de caçadeira, dentro da ambulância, em frente ao posto.
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Montemor-o-Velho - Ex-fuzileiro mata mulher e GNR
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Associação de morte de feto com vacina é "circunstancial"
Uma grávida de 34 semanas perdeu o bebé no sábado, três dias depois de ter sido vacinada contra o vírus H1N1, dois factos que os familiares suspeitam que estejam ligados, mas que o hospital diz não ser possível relacionar.
"Esta associação é meramente circunstancial, pelo menos, até que haja uma nova explicação para este caso", disse à agência Lusa o presidente do colégio de especialidade da Ordem dos Médicos de ginecologia e obstetrícia.
O médico adiantou que, caso fosse estabelecida uma ligação, seria o "primeiro caso no mundo".
"Isso é uma situação que não está descrita e, a acontecer neste caso, seria a primeira do mundo", sustentou, comentando que não será "muito lógico" estar a tirar-se essa ilação.
Neste momento, acrescentou, "posso dizer que se esta senhora não tivesse sido vacinada, provavelmente, esta morte fetal perto do termo aconteceria na mesma".
Luís Graça explicou que a morte interina perto do termo é uma situação que acontece, registando mais de 300 casos por ano em Portugal.
Segundo o responsável, são mortes inexplicáveis de fetos normais, que podem ser associadas, "muito indirectamente, à morte súbita do recém-nascido".
Ressalvou ainda que, enquanto não forem revelados os resultados da autópsia não se pode tirar outras ilações, porque o bebé pode ter morrido por uma quantidade de causas relacionadas com malformações da placenta, com circulares do cordão umbilical, entre outras situações que nada tem a ver com o facto de a grávida ter sido vacinada contra a gripe.
O médico sublinhou ainda a segurança da vacinação antigripal nas grávidas: "É mais seguro uma pessoa ter contacto com o vírus da gripe morto do que ter o contacto com o vírus da pandemia".
"O risco é muito maior se uma grávida for infectada com o vírus da gripe", sustentou, lembrando que, apesar de a doença ser benigna a maior parte das vezes, as grávidas têm um risco dez vezes superior de ter uma complicação do que a população em geral.
"A grávida deve ser imunizada sem ter qualquer tipo de receio", reiterou o médico.
Os resultados da autópsia ao feto deverão ser conhecidos "a meio da semana", disse uma fonte oficial do Ministério da Saúde à Lusa.
"A autópsia será feita no hospital Egas Moniz o mais rapidamente possível, mas só hoje saberemos quando ela será feita", disse uma fonte oficial do Ministério da Saúde à Lusa.
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Paris: Emigrante português abateu companheira francesa e tentou suicidar-se a seguir
Vê o pai matar mãe a tiro
Com apenas nove anos, uma menina viu o pai assassinar a mãe. O português, emigrado em França, abateu a mulher com vários tiros de espingarda à queima-roupa e, de seguida, encostou a arma ao queixo e disparou. A vítima teve morte imediata, enquanto o marido se encontra internado em estado bastante grave e a menina foi hospitalizada em estado de choque.
A tragédia teve lugar anteontem, pelas 12h30 (11h30 em Lisboa), na casa onde a família vivia há alguns anos, em Garges-les-Gonesse, nos arredores de Paris. Sem que nada o fizesse prever, o homem, que está emigrado há vários anos na capital francesa, onde era mecânico automóvel, matou a sua companheira, Sylvie C., francesa de 41 anos. Apesar dos vários tiros disparados pelo suspeito sobre a mulher, a vizinhança não ouviu qualquer barulho suspeito e só se apercebeu do sucedido após o alerta da menina, que fugiu para a rua. A mãe morreu ainda antes da chegada da ambulância ao local, enquanto o pai homicida foi transportado para o hospital de Henri Mondor.
Segundo os vizinhos, não eram conhecidos problemas familiares entre o casal, que vivia com duas filhas – a mais velha não estava em casa. As autoridades que estiveram no local ainda não teriam conseguido ontem apurar causas para o homicídio e tentativa de suicídio.
PORMENORES
FAMÍLIA RESPEITADA
Os vizinhos disseram que o casal era bem visto no bairro. "Eram pessoas trabalhadoras. Ela estava no talho da família e ele era mecânico em Garges", disse uma vizinha.
FILHAS COM APOIO
As duas filhas das vítimas recolheram a casa de outros familiares, apesar de todo o apoio manifestado pela Segurança Social.
"UM CASAL FELIZ"
O casal habitava uma casa escondida pela vegetação e por um muro. "Pareciam um casal feliz. Não sabemos o que se passou. Isto é um filme de terror", conta uma vizinha.
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Un Portugais de Seine-et-Marne est en prison dans son pays
David Campos Dominique ColinetUn Portugais de Seine-et-Marne est en prison dans son pays, soupçonné d'avoir commandité l' assassinat de sa femme à son employé puis de s'être débarrassé de ce dernier. Une information judiciaire est ouverte en France.
INCROYABLE dénouement dans l'affaire du meurtre de Francisca Figueira, 49 ans, une commerçante de Mouroux (Seine-et-Marne) retrouvée morte dans sa maison de vacances au Portugal en août. Si, à l'époque, la police portugaise suspectait un cambriolage qui avait mal tourné, les enquêteurs - en collaboration avec l'Office central de répression des violences aux personnes - soupçonnent aujourd'hui le mari de la victime, David Campos Da Silva, 47 ans. Ce dernier, arrêté au Portugal, aurait fait disparaître l'homme auquel il aurait précédemment demandé de tuer sa femme.
Une deuxième enquête mène en fait jusqu'à ce « tueur à gages ». Car de leurs côtés, les gendarmes de la section de recherches de Paris travaillaient sur la disparition inquiétante d'un habitant de Bussières (Seine-et-Marne), Dominique Colinet, 43 ans, signalée le 18 octobre. « Le 5 novembre, une information judiciaire a été ouverte. Puis le juge a été chargé d'instruire pour arrestation, enlèvement et séquestration. Avec les nouveaux éléments qui viennent d'être découverts, le juge va maintenant être saisi de faits d'assassinat », explique Philibert Demory, le procureur adjoint de Meaux.
Ces nouveaux éléments sont pour le moins inattendus : Dominique Colinet ne réapparaîtra jamais puisqu'il a lui aussi été tué... vraisemblablement par David Campos Da Silva. Il semble que le mari de Francisca avait fomenté le projet de la tuer. Il aurait alors confié la tâche à Colinet. Mais un différend aurait éclaté entre le commanditaire du contrat et son exécutant. Question d'argent ? Chantage ? Peur d'être découvert ? Le mobile du crime n'est pas encore déterminé. Colinet a été tué en France, peut-être par arme à feu, et son corps, couvert de chaux, aurait été envoyé dans le centre du Portugal, à Bombarral, emballé et stocké dans une cheminée. Son corps a été formellement identifié là-bas.
David et Francisca avaient ouvert il y a deux ans un commerce de cheminées, de barbecues en brique et de statues de jardin près de Coulommiers. Ils employaient le plus jeune de leurs deux fils et ponctuellement Dominique Colinet. Début août 2007, toute la famille s'est retrouvée au Portugal pour le mariage du fils aîné âgé de 24 ans. C'est à la fin de ces vacances à Alcaçovas, dans le district de Viana do Alentejo, dans le sud du pays, que Francisca avait été retrouvée morte, portant des traces de coups. Ce jour-là, son mari était à la pêche. En revenant à la maison, vers 20 h 30, qu'il avait découvert le corps sans vie de sa femme.
Départ précipité
Dans les semaines qui ont suivi, le veuf a continué de dérouler son plan machiavélique. En octobre, il a vendu son affaire et a déménagé. Aussitôt après une garde à vue en France, mi-décembre, il est parti précipitamment au Portugal où il s'est caché dans sa famille. Aujourd'hui, David Campos Da Silva est arrêté et incarcéré dans une prison portugaise. Selon le journal local « Correio da Manha », le mobile de toute cette affaire est... l'amour qu'il porte à sa maîtresse, une Portugaise de 36 ans vivant à Marne-la-Vallée, avec qui il entretient une liaison depuis cinq ans. Le couple illégitime a eu un fils il y a deux ans. -
Alentejo: Emigrante pagou homicídio nas férias de verão - Emigrante Portugues da região de Paris matou a mulher e depois o cumplice
Regressou da pesca e “desfez-se em lágrimas” ao encontrar a mulher estendida no chão, descreveu em Agosto ao CM o vizinho do casal emigrante. Francisca teria surpreendido ladrões na casa de Alcáçovas, Viana do Alentejo e sido espancada até à morte. Afinal o marido encenou tudo, contratou o assassino para a matar nas férias e eliminou-o dois meses depois de voltar a França. Ainda trouxe o cadáver do contratado até Portugal – mas, já depois de o enterrar, a PJ prendeu-o na terça-feira.