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  • Montemor-o-Velho - Ex-fuzileiro mata mulher e GNR

    Vítima de violência doméstica durante anos a fio, Maria Manuela Costa sempre sofreu em silêncio. E a madrugada de ontem voltou a ser de pesadelo mas, logo pela manhã, a mulher de 35 anos encheu-se de coragem e foi à GNR de Montemor-o-Velho apresentar queixa. Encaminharam-na para o hospital, só que o marido, ex-fuzileiro, seguiu-a e foi matá-la com dois tiros de caçadeira, dentro da ambulância, em frente ao posto.

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  • Amarante - GNR mata a tiro ladrão

    Cadastrado por homicídio, Joaquim Silva só estava há três semanas em liberdade. A GNR abordou-o ontem por suspeitar de que tivesse roubado um BMW em Vila Nova de Gaia, mas, armado de pistola 6,35 mm, primeiro fugiu e depois envolveu-se numa troca de tiros com os militares na localidade de São Gens, Amarante. Joaquim acabou por morrer já de noite no hospital, com uma bala no peito e outra no braço, tendo um militar sido atingido no ombro.

    Aos 47 anos, o suspeito deixou a cadeia e vivia em Figueiró. Pouco passava das 16h00 de ontem quando foi abordado por militares da GNR de Lixa, acompanhados do proprietário de um stand de automóveis onde Joaquim teria roubado o BMW. Depois da violenta discussão entre o dono do automóvel e o suspeito, Joaquim Silva fugiu e foi perseguido por um militar à civil.

    "O guarda foi a correr atrás do suspeito. Mas perdeu a visibilidade e, quando o homem reapareceu, já estava armado e disparou contra o militar", ferindo-o num ombro, adianta ao CM uma fonte oficial da GNR. Com a arma de serviço, Filipe Dias, militar de 26 anos, ripostou e atingiu o suspeito duas vezes: num braço e no peito. Logo, um outro militar prestou os primeiros-socorros ao suspeito, coberto de sangue – e ambas as vítimas foram transportadas para o Hospital de Penafiel pelos bombeiros de Lixa.

    Enquanto o militar Filipe Dias teve alta ao final da tarde, baleado de raspão num ombro, Joaquim Silva teve de ser submetido a uma intervenção. Não resistiu aos ferimentos e, pelas 21h30, acabou por morrer no bloco operatório.

    Ao que o CM apurou, Joaquim Silva acabara de cumprir sete anos de cadeia por homicídio qualificado. Natural da zona de Vila da Feira, saíra da cadeia há três semanas e vivia com a mulher e o filho de sete anos, em Figueiró, concelho de Amarante, a cerca de cinco quilómetros do local onde foi baleado.

    POPULARES ATRAPALHAM DILIGÊNCIAS

    Dezenas de pessoas da zona acorreram ontem ao local, no Alto da Lixa, mal ouviram falar no tiroteio. As autoridades tiveram mesmo de montar um alargado perímetro de segurança para os afastar. Alguns populares não gostaram de ter de ficar a ver à distância e a GNR ainda teve de advertir alguns curiosos. Em pouco mais de uma hora, quase todos tinham uma versão diferente dos factos e da identidade da vítima. "Ouvi uns tiros e vi pessoal a correr para perto do palheiro dos animais e, depois, só vi o polícia a sair com ferimentos no ombro", contou ao CM António Moreira, um comerciante que vende artesanato na zona. "Só vi dois homens aos murros e depois ouvi tiros", adiantou uma outra testemunha ao nosso jornal.

    JUDICIÁRIA FEZ RECONSTITUIÇÃO DO TIROTEIO

    A brigada da Polícia Judiciária que esteve ontem no local realizou a reconstituição dos factos, contada por um dos dois elementos da GNR envolvidos na abordagem ao suspeito. Recebeu ainda informações do dono do carro, que também estava no local na altura do tiroteio. A reconstituição demorou cerca de 30 minutos. A PJ e a GNR recolheram ainda a arma de serviço do militar e a pistola de calibre 6.35 mm do suspeito, bem como os invólucros das balas disparadas. As pessoas que estavam no café próximo pouco ou nada contribuíram para a reconstituição, devido às versões contraditórias que relataram.

    PORMENORES

    CADASTRADO

    Joaquim Silva tinha acabado de cumprir uma pena de prisão por homicídio qualificado. Ontem estava munido de uma pistola 6.35 mm ilegal.

    BLOCO OPERATÓRIO

    O suspeito acabou por morrer às 21h30 quando estava a ser operado no Hospital de Penafiel.

    DOIS CASOS EM TRÊS DIAS

    É o segundo caso em três dias. Na terça-feira a GNR de Barcelos abateu a tiro um traficante de droga que tentou atropelar um militar numa operação.

    IN - Correio da manha

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  • António Bastos, administrador da SAD da União de Leiria, mata assaltante

    antoniobastos.JPG«Disparo de uma caçadeira ainda feriu o GNR que acabara de deter o suspeito em Porto de Mós.
    António Bastos, de 56 anos, administrador da SAD da União de Leiria, é suspeito de ter morto, ontem de madrugada, um homem que alegadamente estaria a assaltar a sua empresa de material de construção em Porto de Mós. Foi detido pela GNR.

    O empresário foi ontem à tarde presente ao juiz de instrução do Tribunal de Porto de Mós. À hora do encerramento desta edição desconheciam-se as medidas de coacção. A vítima é irmão do ex-genro de António Bastos.

    As circunstâncias em que ocorreu o disparo que vitimou José Luís Bastos Silva, de 41 anos, com antecedentes criminais, estão ainda a ser investigadas pela Polícia Judiciária de Leiria. Sabe-se que, cerca das 2.25 horas, foi feito um telefonema para o posto da GNR de Porto de Mós dando conta de um assalto na empresa de materiais de construção "Madiver", em Calvaria de Cima (Porto de Mós), junto ao IC2.

    O telefonema terá sido feito por um funcionário da empresa, que depois de vários assaltos terá sido colocado nas funções de segurança. O mesmo trabalhador terá ligado para o filho do empresário que, por sua vez, avisou o pai. António Bastos terá chegado à empresa pouco tempo depois, já alguns militares da GNR cercavam o local.

    "Os militares aperceberam-se da fuga de um suspeito, para um pinhal e perseguiram-no", contou fonte policial, adiantando que o indivíduo acabaria por ser "abordado e detido". Segundo a mesma fonte, os militares manietaram o suspeito e trouxeram-no "para um local de maior visibilidade", numa estrada de terra nas traseiras da empresas.

    Ali, "e sem que nada o previsse", António Bastos, que se encontrava munido de uma caçadeira, "aproximou-se do suspeito e efectuou um disparo", revelou a mesma fonte. Como o presumível assaltante estava dobrado com o tronco para a frente, o disparo entrou no corpo de lado e saiu na zona do peito, provocando-lhe morte imediata.

    Os chumbos ainda feriram um GNR num braço, obrigando-o a receber tratamento no Hospital de Leiria. O guarda regressou ao serviço ainda durante a manhã.

    A GNR apreendeu seis bidões com gasóleo furtado da frota de camiões da empresa, três mangueiras com 2,5 metros cada e o veículo de mercadorias onde o suspeito se fazia transportar.
    A vítima estava já referenciada por actividades ilícitas, designadamente furtos, tráfico e consumo de estupefacientes, tendo saído da prisão há pouco tempo.

    A Polícia desconhecia, ontem, ao final da tarde, se havia mais assaltantes, mas os indícios apontavam apenas para um suspeito.

    O homem terá entrado na empresa através de pequenas aberturas - de 30 a 35 centímetros de largura - num muro de cimento que estava a ser construído em redor da Madiver. Aquelas saliências, onde estão a ser colocados os andaimes de suporte do muro, estavam tapadas com madeira, que foram retiradas para o indivíduo entrar. No chão, junto ao muro eram visíveis quatro manchas de sangue.

    António Bastos, empresário muito conhecido na região, além de administrador da SAD do União de Leiria é também um dos accionistas do clube. O empresário está a construir um hotel na Figueira da Foz, e segundo amigos e conhecidos, "é gente boa, sempre disponível para ajudar".
    António Bastos teve ontem o apoio do presidente do Leiria, João Bartolomeu, de outros dirigentes do clube e de muitos populares. »

     

    in JN online, 17-10-2009
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  • Mondim de Basto - António Cunha fica em prisão preventiva

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  • De Policia para Ladrão - Ex-GNR assaltante morto a tiro por idoso

    M. Cavaleiros: Vítima mortal estava encapuzada e armada com uma pistola

    Um militar da GNR reformado, de 58 anos, foi abatido a tiro de caçadeira, anteontem à noite, por um homem de 84 anos. Tudo porque o antigo guarda era, afinal, ladrão e estava encapuzado, de pistola à cintura. Estaria a preparar-se para assaltar algumas casas da aldeia de Vale de Prados, em Macedo de Cavaleiros, quando foi atingido no peito.

    correio da manha

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