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A grávida residente em Ponte de Sôr deu entrada, nas últimas 24 horas, nesta unidade hospitalar, onde a 15 de Novembro morreu um outro feto com 34 semanas em que a mãe também foi vacinada.
O pai da grávida, Romão Catarino, confirmou o caso referindo que uma das possíveis causas poderá ter resultado do enrolamento do cordão umbilical à volta do pescoço do feto.
O Hospital de Portalegre promete, para o final da tarde, esclarecimentos sobre este caso, divulga a 'Rádio Portalegre'.
No espaço de oito dias, sobe para quatro o número de grávidas vacinadas com a 'Pandemrix' que perderam os bebés. Além dos dois casos de Portalegre, ocorreu um em Lisboa e um outro em Leira.
Na Europa são conhecidos pelo menos mais três casos com grávidas que tomaram a vacina e perderam os bebés. Dois na Noruega e um em França.
Uma grávida de 34 semanas perdeu o bebé no sábado, três dias depois de ter sido vacinada contra o vírus H1N1, dois factos que os familiares suspeitam que estejam ligados, mas que o hospital diz não ser possível relacionar.
"Esta associação é meramente circunstancial, pelo menos, até que haja uma nova explicação para este caso", disse à agência Lusa o presidente do colégio de especialidade da Ordem dos Médicos de ginecologia e obstetrícia.
O médico adiantou que, caso fosse estabelecida uma ligação, seria o "primeiro caso no mundo".
"Isso é uma situação que não está descrita e, a acontecer neste caso, seria a primeira do mundo", sustentou, comentando que não será "muito lógico" estar a tirar-se essa ilação.
Neste momento, acrescentou, "posso dizer que se esta senhora não tivesse sido vacinada, provavelmente, esta morte fetal perto do termo aconteceria na mesma".
Luís Graça explicou que a morte interina perto do termo é uma situação que acontece, registando mais de 300 casos por ano em Portugal.
Segundo o responsável, são mortes inexplicáveis de fetos normais, que podem ser associadas, "muito indirectamente, à morte súbita do recém-nascido".
Ressalvou ainda que, enquanto não forem revelados os resultados da autópsia não se pode tirar outras ilações, porque o bebé pode ter morrido por uma quantidade de causas relacionadas com malformações da placenta, com circulares do cordão umbilical, entre outras situações que nada tem a ver com o facto de a grávida ter sido vacinada contra a gripe.
O médico sublinhou ainda a segurança da vacinação antigripal nas grávidas: "É mais seguro uma pessoa ter contacto com o vírus da gripe morto do que ter o contacto com o vírus da pandemia".
"O risco é muito maior se uma grávida for infectada com o vírus da gripe", sustentou, lembrando que, apesar de a doença ser benigna a maior parte das vezes, as grávidas têm um risco dez vezes superior de ter uma complicação do que a população em geral.
"A grávida deve ser imunizada sem ter qualquer tipo de receio", reiterou o médico.
Os resultados da autópsia ao feto deverão ser conhecidos "a meio da semana", disse uma fonte oficial do Ministério da Saúde à Lusa.
"A autópsia será feita no hospital Egas Moniz o mais rapidamente possível, mas só hoje saberemos quando ela será feita", disse uma fonte oficial do Ministério da Saúde à Lusa.
Os Godos e os Celtas terão sido os primeiros povoadores desta autentica "cidade-fortaleza", que hoje se estende para alem das suas muralhas em forma de estrela.
Ás portas de Espanha, distando a apenas 15 quilómetros de Badajoz, Elvas é a mais importante praça-forte da fronteira portuguesa, tendo sido por isso cognominada "Rainha da Fronteira".
Os Romanos deram-lhe o nome “Helvas” e por cá andaram até ao ano de 714, altura em que os Árabes a dominaram, deixando tantas marcas da sua presença, que algumas ainda perduram até aos nossos dias.
No reinado de D. Afonso Henriques, mais precisamente em 1166, Elvas foi conquistada aos Mouros pela primeira vez; posteriormente foi reconquistada e perdida de novo, sendo integrada definitivamente em território português por D. Sancho II de Portugal, em 1229.
O primeiro foral foi-lhe outorgado no mesmo ano, por D. Sancho II; teve um novo foral em 1513, concedido por D. Manuel I de Portugal, que marcou a elevação de Elvas à categoria de cidade.
No concelho predominam as actividades ligadas ao sector terciário, seguidas pelas do secundário, com as indústrias de descasque de arroz, de conservas de tomate e das famosas azeitonas, e só depois pelas do primário.
Na agricultura destacam-se os cultivos de azeitona, cereais para grão, de prados temporários e culturas forrageiras, de culturas industriais, de pousio, de olival e de prados e pastagens permanentes. A pecuária tem também alguma importância, nomeadamente na criação de aves, ovinos e bovinos. Quase 18% (1588 ha) do seu território está coberto de floresta.
Recentemente, foi anunciada a construção da Plataforma logística de Elvas / Caia pelo Governo. Serão investidos 59 milhões de euros, 52 na plataforma e sete em acessibilidades. A área disponível abrange 38 hectares, sendo que a área de expansão vai até aos 22 hectares. A plataforma vai incluir áreas logísticas multifunções, especializada e de transformação, terminal ferro-rodoviário e serviços de apoio a empresas e veículos. A plataforma do Caia visa alargar o hinterland dos portos de Lisboa, Setúbal e Sines e dinamizar a actividade económica da região do Alentejo através da captação de investimento português e espanhol para o interior alentejano e do incentivo à indústria local, facilitando a distribuição da sua produção nos mercados alvo.