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Desastre mata 4 portugueses - Tres eram de Figueiro dos Vinhos -

A violência da colisão deixou a parte da frente do táxi português num amontoado de chapa retorcida. A viatura regressava a Portugal com o motorista e seis trabalhadores emigrantes em França, quando foi abalroada por uma carrinha espanhola, ontem de madrugada, na Auto-estrada de Castilla (A62), em Pollos, Valladolid.
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Familiares das vítimas à saída da Câmara de Figueiró dos Vinhos


Quatro portugueses – incluindo o taxista – tiveram morte imediata e três ficaram feridos, dois deles em estado grave. Do acidente resultaram mais dois feridos ligeiros – um francês e um espanhol.

“É uma tristeza ver partir desta forma gente tão boa, humilde e trabalhadora”, lamenta um comerciante de Figueiró dos Vinhos, de onde eram naturais três das vítimas mortais. “Custa muito aceitar esta desgraça, até porque o Diamantino era muito consciente na estrada”, desabafa Joaquim Dias, vizinho do taxista. A vila devia estar em festa para assinalar a geminação com uma cidade francesa, mas acordou num clima de luto e de dor. À medida que se espalhava a notícia do trágico acidente, a consternação foi tomando conta das expressões. E as lágrimas rolavam nas faces de quem conhecia os sinistrados.

Os portugueses tinham estado a trabalhar nas vinhas e regressavam a casa para um curto período de férias. A viagem foi interrompida de forma brutal, a 200 quilómetros da fronteira portuguesa. Morreram Diamantino Conceição Neves, de 49 anos, um ex-emigrante de Figueiró dos Vinhos que se dedicava a transportar trabalhadores entre Portugal e França, no seu táxi de nove lugares, dois irmãos – Neutel Pais de Almeida, de 37 anos, e Martinho Pais de Almeida, de 33 –, também de Figueiró dos Vinhos, e João Carlos Alves Bastos, de 38 anos, residente em Sazes do Lorvão, Penacova. Dois ocupantes, de 21 e 33 anos, da zona de Águeda e Aveiro, sofreram ferimentos graves e estão internados nos hospitais de Valladolid.

Diogo Dias, de 19 anos, residente na Sertã, sofreu ferimentos ligeiros. Recebeu alta médica na manhã de ontem e disse às autoridades espanholas que ia a dormir quando se deu o choque. O consulado português estava a tentar que regressasse a casa o mais breve possível.

Segundo a Guarda Civil, apesar do nevoeiro intenso que existia na altura, o acidente terá sido provocado por uma distracção do condutor espanhol.

A carrinha despistou-se, galgou o separador central da auto-estrada e colidiu de frente com o táxi português. Uma viatura de matrícula francesa tentou evitar o choque com as duas carrinhas e acabou por capotar, provocando ferimentos ligeiros no condutor.

correio da manha

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