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  • Holanda: Atentado contra a família real Tragédia marca Dia da Rainha

     

    Apeldoorn estava vestida de laranja para receber a rainha Beatriz. Mas um atentado manchou de sangue a festa do dia de aniversário da soberana. Ao volante de um Suzuki Swift preto, um homem avançou a grande velocidade contra a multidão que assistia à passagem do autocarro descapotável onde seguia a família real, matando cinco pessoas e ferindo 12, quatro das quais com gravidade. O condutor, que também sofreu ferimentos graves e está hospitalizado sob custódia policial, já foi acusado de atentar contra a família real.

    O indivíduo, um holandês de 38 anos, surgiu de uma rua para a qual a multidão estava de costas, atingiu dezenas de pessoas – lançando algumas para o ar –, embateu violentamente nas grades que faziam de barreira, colidindo depois contra um monumento. Quando a polícia o retirou do carro, sangrava da cabeça.

    A investida da viatura contra a multidão deu-se a cerca de quatro ou cinco metros do autocarro em que seguia a família real, que assistiu a tudo, horrorizada. Imagens de TV mostram a rainha Beatriz a virar a cara num gesto de dor e a princesa Máxima de pé, com a mão na boca, perplexa com o que via. Nenhum membro da família real ficou ferido.

    Segundo o procurador-geral, não há qualquer indicação de que tenha sido um acto terrorista. No entanto, L. Goossens adianta que foi deliberado.

    O indivíduo, que não tem cadastro nem problemas mentais, terá sido despedido e ia ser despejado da sua casa.

    FESTIVIDADES CANCELADAS

    Após o ataque, o autocarro dirigiu-se para o Palácio de Het Loo, em Apeldoorn, a 90 km de Amesterdão, de onde a rainha Beatriz ordenou o cancelamento das festividades organizadas para comemorar o seu 71º aniversário, nas quais participariam todos os membros da família real. Num discurso transmitido pela TV, a monarca afirmou: "O que começou por ser um dia lindo terminou numa tragédia terrível, que nos deixou profundamente chocados."

    TODOS SE VESTEM DE COR-DE-LARANJA

    Assinalado todos os anos a 30 de Abril, O Dia da Rainha é o feriado nacional mais celebrado na Holanda. Milhares de pessoas deslocam--se à capital para celebrar o dia. As cidades e as pessoas vestem-se de laranja, a cor da Casa Real D’Orange.

    O Dia da Rainha é comemorado a 30 de Abril desde 1949, quando a princesa Juliana ascendeu ao trono. Antes disso, era celebrado a 31 de Agosto, data de aniversário da rainha Guilhermina. Quando a actual soberana sucedeu a Juliana, a 30 de Abril de 1980, decidiu manter o feriado a 30 de Abril, apesar de fazer anos a 31 de Janeiro, uma vez que nesta altura do ano o tempo não é agradável. Este ano coincidiu com o centenário de nascimento da rainha Juliana.

    SAIBA MAIS

    NASSAU E ORANGE

    A rainha Beatriz descende das dinastias de Nassau e Orange, que governaram a região que é hoje a Holanda durante seis séculos.

    16,5 milhões de habitantes tem a Holanda, cuja capital é Amesterdão. O regime é de monarquia constitucional.

    20% da área total da Holanda é agua e grande parte da terra foi roubada ao Mar do Norte, pelo que tem um extensivo sistema de diques.

    FAMOSOS

    Na Holanda nasceram algumas das grandes figuras do mundo das artes: desde Rembrandt e Vermeer, no século XVII, a Van Gogh, no século XIX, e Mondrian, no século XX.

    texto : correio da manha

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  • Genéricos à borla são 2% da despesa - Saúde: Apoio a pensionistas representa 35 milhões de euros

    Em Junho, um milhão de reformados com pensões inferiores a 450 euros terão acesso a medicamentos genéricos gratuitos, desde que receitados pelo médico. A medida terá contudo um efeito limitado nas vendas das farmácias, que registam quebras significativas. Dar genéricos aos pensionistas do regime especial de comparticipação de medicamentos representa apenas 2% da despesa do Serviço Nacional de Saúde com medicamentos, que no ano passado foi de 1,473 mil milhões de euros.

    Nas contas do Estado, comparticipar na totalidade os genéricos aos pensionistas carenciados custa 35 milhões de euros. Contudo, este valor poderá ser mesmo anulado. Paulo Lilaia, presidente da Associação Portuguesa de Medicamentos Genéricos (APOGEN), considera que a medida levará "a uma redução de custos do próprio Estado". Segundo o dirigente, "um aumento da dispensa e da prescrição de medicamentos genéricos irá gerar significativas poupanças para o Estado. Já que quanto mais medicamentos genéricos forem consumidos menor será a factura do Estado com comparticipações" de medicamentos de marca, que em regra são mais caros.

    Para a Ordem dos Farmacêuticos, a medida do Governo surge como "um balão de oxigénio para muitos doentes que se viam na impossibilidade de adquirir todos os medicamentos prescritos", devido ao preço.

    O "balão de oxigénio" será também aproveitado pelas farmácias que defendem o alargamento da medida a mais núcleos de população carenciada. O sector farmacêutico vive mergulhado na crise, com as vendas a registarem quebras superiores a 8% desde Janeiro. João Cordeiro, presidente da Associação Nacional de Farmácias, confirmou ao CM que "o sector está em tendência para baixo". "As farmácias não são uma ilha alheia à crise que atinge o País", disse, acrescentando que a medida, que visa melhorar o acesso ao medicamento a um milhão de reformados, deveria ser alargada ao meio milhão de desempregados existente.

    Extensão da medida é também a palavra de ordem para Manuel Gonçalves, vice--presidente da Apifarma, entidade que representa os principais fabricantes de medicamentos. "Entendemos que esta medida deveria ser igualmente estendida a não-genéricos", disse. No mercado existem medicamentos sem substituição por genéricos (exemplos na tabela), que continuarão a ser pagos pelos pensionistas com baixos recursos.

    UNIDADE DE LONGA DURAÇÃO EM PORTEL

    A Unidade de Longa Duração e Manutenção de Portel, inaugurada ontem pelo primeiro-ministro, integra a Rede Nacional de Cuidados Continuados e custou cerca de dois milhões de euros partilhados entre o Estado e a Santa Casa da Misericórdia. Tem capacidade para 23 utentes em permanência, aumentando para 230 o número de camas contratualizadas na região do Alentejo. A sua área de influência estende--se a vários concelhos limítrofes de Portel.

    DISCURSO DIRECTO

    "MEDIDAS BASTANTE POSITIVA PARA OS DOENTES" (Pedro Nunes, Bastonárioda Ordem dos Médicos)

    Correio da Manhã – É favorável aos genéricos serem gratuitos para os reformados com menos de 450 euros, desde que receitados pelos médicos?

    Pedro Nunes – É uma medida bastante positiva. Era altura de compreender que há pensionistas com reformas muito baixas, que precisam de um forte apoio nos medicamentos, pelo que só merece o aplauso.

    – A medida não irá pressionar, de certa forma, os médicos a receitarem genéricos gratuitos em vez de medicamentos de marca?

    – Os médicos não serão pressionados. Receitam sempre o melhor para o doente.

    – Defende que os médicos cedam genéricos gratuitos aos doentes carenciados nos consultórios?

    – Sim, respeitando o princípio de que o médico não pode ganhar nada com o medicamento.

    – Mas a lei não o proíbe?

    – Por isso vamos consultar os 38 mil médicos inscritos na Ordem a fim de saber se são favoráveis a ceder medicamentos gratuitos. Um dia poderá haver um Governo, qualquer que ele seja, que entenda criar um sistema de distribuição de medicamentos nos próprios centros de saúde e hospitais.

    REACÇÕES

    "MAL NÃO FAZ, MAS ISTO NÃO É FORMA DE GOVERNAR" (Teresa Caeiro, Deputada CDS-PP)

    Mal não faz, mas isto nãoé forma de governar.Há três semanas, o primeiro-ministro veio anunciar uma duplicação das comparticipações dos genéricos a pensionistas com pensões inferiores e agora vem aprovar a comparticipação a 100%. A utilização dos genéricos tem de ser generalizada, sem prejuízo desta medida, que me parece boa. O Governo deveria cumprir a promessa escrita de generalizar com a maior urgência a prescrição dos medicamentos por denominação comum internacional."

    "MEDIDA É POSITIVA MAS PECA POR TARDIA" (Jorge Pires, Comissão política PCP)

    A medida, na actual situação, é positiva, mas insuficiente. Peca por tardia, pois já estamos no final da legislatura, a poucos meses das eleições. A medida só será eficiente se for acompanhada de outras medidas, se não será apenas uma medida eleitoralista. A prescrição de genéricos tem de ser alargada e não permanecer condicionada a um conjunto de interesses na área do medicamento. A comparticipação para as doenças crónicas, para as quais não há um genéricoalternativo, deveria ser reposta."

    "INCIDE SOBRE POUCOS MEDICAMENTOS" (João Semedo, Deputado do BE)

    A medida é evidentemente positiva, mas está muito aquém das necessidades que a crise social tem criado, sobretudo nos sectores mais fragilizados, como os desempregados, os reformados e os beneficiários do rendimento social de inserção. A medida tem um alcance reduzido e incide sobre um grupo restrito de portugueses, sobre um número restrito de medicamentos. Não há genéricos para todos os grupos terapêuticos e o genérico depende da prescrição do médico."

    SEM GENÉRICO

    MEDICAMENTO / INDICAÇÃO TERAPÊUTICA / PREÇO (em euros) / PREÇO PARA PENSIONISTAS (em euros)

    DAFLON / Estabilizador capilar quereforça a circulação sanguínea/ 17,62 / 12,33

    CRESTOR / Reduz os níveis elevadosde colesterol-LDL e triglicéridos / 55,06 / 26,43

    ARCOXIA / Aplicado em casos de reumatismo, gota ou artrite / 36,43 / 5,83

    EUTIROX / Terapêutica de supressãono cancro da tiróide / 1,32 / 0,60

    NOTAS

    EFICÁCIA: APELO À COLABORAÇÃO

    Manuel Pizarro, secretário de Estado da Saúde, afirmou ontem que o acesso dos pensionistas aos genéricos gratuitos só é eficaz se existircolaboração entre médicos e doente

    ANF: ELOGIOS AO GOVERNO

    A Associação Nacional de Farmácias (ANF)elogiou a medida aprovada ontem, sublinhando que "o Governo não está capturado pelos interesses da indústria dos medicamentos"

    ORDEM: MÉDICOS RESPONSÁVEIS

    A Ordem dos Farmacêuticos considera quea medida aprovada em Conselho de Ministros responsabiliza os médicos pela redução dadespesa com medicamentos

    Correio da manha

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  • Lourinhã: Líder do grupo é uma mulher, que conhecia a vítima

    PJ prende quadrilha que assaltou idoso

    lourinha.jpgJoaquim Luís, de 81 anos, morador na Lourinhã, não teve dúvidas em reconhecer os assaltantes. Conhecia as duas mulheres, com quem se encontrava para manter relações sexuais a troco de dinheiro. Ambas são prostitutas e frequentavam a casa do idoso. No sábado à noite, tal como o CM noticiou, Joaquim Luís foi barbaramente espancado. O objectivo da quadrilha – as duas mulheres e dois comparsas homens, todos agora presos pela PJ de Lisboa – era apoderar-se do dinheiro do idoso. Levaram tudo o que juntou durante uma vida de trabalho. Cerca de seis mil euros em notas, que gastaram em poucos dias.

    A líder do gang pagou algumas contas, os restantes compraram objectos como televisões LCD e consolas PlayStation. A PJ conseguiu recuperar cerca de 450 euros.

    O grupo agora detido tem como líder a mulher mais velha. Com 29 anos, já tem cadastro por burlas e por passar cheques falsificados de elevado valor. A segunda mulher tem 24 anos e os homens são o companheiro da mulher mais nova e o sobrinho da mais velha. Ambos viviam à custa das mulheres, não lhes sendo conhecida qualquer profissão.

    O roubo foi preparado ao pormenor. No sábado à noite, as mulheres pediram ajuda ao idoso. Uma simulou um desmaio, enquanto a outra lhe pedia que saísse da habitação.

    Joaquim desconfiou e trouxe com ele a caçadeira. Segundo contou às autoridades, as mulheres já lhe tinham levado alguns objectos de casa. E estava desconfiado de um possível assalto.

    Tudo o resto foi muito rápido. A vítima pousou a arma por alguns segundos, para socorrer a mulher, e foi imediatamente atacado. Sequestrado e abandonado descalço num pinhal, ficou toda a noite sozinho e só por sorte sobreviveu.

    De manhã, o idoso aproximou--se de uma localidade, bastante combalido, e foi socorrido por populares que o transportaram ao hospital, onde recebeu tratamento.

    PORMENORES

    TIVERAM MEDO DO IDOSO

    O grupo desfez-se da arma porque teve medo que o idoso conseguisse regressar a casa e os procurasse.

    PREVENTIVA

    Presentes ontem a tribunal, os quatro suspeitos recolheram à cadeia em prisão preventiva.

    In - Correio da manha

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