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  • invistam em Portugal.

    .Invistam em Portugal.

    Senhores empresários, por favor, invistam em Portugal. Não há outro país como o nosso. Podem criar a empresa numa hora, mas depois, enquanto aguardam longos anos por dezenas de licenças, autorizações, certidões, permissões, registos, despachos e alvarás, terão a oportunidade única de conhecer detalhadamente o nosso país, as nossas praias e a nossa gastronomia.

    Garantimo-vos que, se e quando obtiverem as últimas licenças, as primeiras já caducaram, o que vos permitirá criar ligações de amizade perenes com os responsáveis de vários organismos públicos. Vão encontrar dezenas de entidades que não conversam umas com as outras a impor-vos transformações nos vossos projectos, todas elas contraditórias de tal modo que se divertirão imenso a tentar desatar os nós para descobrir uma solução que satisfaça a todas - é como um puzzle, um grande divertimento, em que nunca se sabe se é possível chegar ao fim.

    Em nenhum outro país encontrarão tantos responsáveis interessados no vosso projecto e com tanta vontade de contribuir para o seu sucesso. Vão afrontar os pequenos poderes de meia dúzia de institutos ambientais, de câmaras municipais em que uns vereadores irão contrariar as decisões do outros, sempre no intuito de vos ajudar.

    Também terão a colaboração das Juntas de Freguesia, organismos do Ministério da Economia, do Ministério do Trabalho, do Ministério das Finanças, do Instituto de Emprego e de mais mais dúzia de entidades reguladoras que vos darão bastante trabalho durante todo o tempo em que se mantiverem no nosso país.

    Vão também ter o prazer de encontrar as leis do trabalho mais rígidas da Europa, o que vos permitirá prescindir de uma gestão de recursos humanos moderna. Divertir-se-ão como no cinema com uma autoridade fiscal especializada no paga agora e discute depois, que vos pedirá para liquidar impostos que já pagaram e outros que nunca imaginariam pagar.

    Poderão surpreender os vossos amigos na China, deixando-os de olhos em bico, descrevendo-lhes as leis tributárias portuguesas, contando-lhes histórias de impostos que eles nunca ouviram falar, como o Imposto de Selo e vangloriarem-se dos métodos utilizados para ultrapassar a legislação mais inibidora do investimento e do desenvolvimento do mundo moderno.

    Os vossos conterrâneos vão ficar amarelos de inveja quando lhes contarem que em Portugal, não há preocupações com a justiça. Quaisquer problemas legais só serão resolvidos na próxima geração. E finalmente, em Portugal encontrarão os sindicatos mais retrógrados da Europa, que vos ajudarão a encerrar a empresa mais depressa minimizando-vos os prejuízos quando se quiserem ir embora para outro lado qualquer.

    A. Santos Dias  www.portugalclub.org

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  • "Àrre aquii óooo!..."

     

    <<... "Ter problemas na vida é inevitável, ser derrotado por eles é opcional" (Roberto Shinyashiki)...>>

     

    De: S. Potêncio                         ® Os Gambuzinos (125)

     

    "Àrre aquii óooo!..." é uma expressão idiomática muito usada, ainda hoje, na região da Beira Alta e mais em Trás-Os-Montes/Alto Douro, para comandar os jumentos quando estes estão à distância, ou atrelados aos vários utensílios agricolas; carros, charrua, arado, grades, tremonzelas,... ou simplemente carregados com alforges, cangalhas, e outros apetrechos que, só mesmo quem visita o Portugal interiorano, pode encontrar hoje em dia. 

     

     - O animal segue os instintos dele,... e, de forma, às vezes surpreendentemente bastante racional, ele desvia-se do perigo ou do caminho mais dificil,... como também das tarefas mais pesadas.

    E é nessas horas que o seu dono, ou tratador, o deve orientar de forma racional e conveniente ao objectivo que é o de cumprir as tarefas que lhe são designadas.

     - Na maioria das vezes basta um simples; "Àrre aquii óooo!..." mas não é raro ter que usar a força, como sejam umas "verdascadas" ou "vergastadas" (*) dadas no lombo, para ele obedecer e seguir debaixo de controle até ao destino.

     

    - É muito comum o animal se aperceber do gesto, e antes que o dono abaixe o chicote,  ele escuta a voz de comando, e/ou o simples berro do dono...  "Àrre aquii óooo!..." 

    Então tudo funciona muito bem!... 

    -  Melhor até que nem a voz de comando de qualquer um "cabo de guerra", em campo de batalha!, lá p'rás bandas do continente Africano...  

    - No entanto, no dia seguinte, o mesmo jumento continua a sair do rêgo, continua a querer jogar a albarda fora do lombo, continua a querer fugir para o prado e apenas ficar ali a pastar, em vez de trabalhar!,... e ele continua a desobedecer a voz do dono, e só depois de apanhar umas novas "verdascadas", é que as coisas voltam ao lugar inicial... é assim algo como a politica "xuxial" desenvolvida em liberdade democrática em favor do nosso Zé Pô... vinho (só devemos beber do bom)... no pós abrilada de cunho militar, que deu lugar à abrilada de cunho partidário!, a partidocracia que por sua vez deu lugar ao meu <<código Dá VintchCinco de Abri-loooo!....>> em público ( o gógó!!!...) para manter viva a chama de, sempre acreditar que viemos de algum lugar, e temos um futuro pela frente.  

     

    Sem qualquer intenção de plagiar os versos do velho samba;

     <<< eu vim de lá!,

    --- foram me chamar!!!???,...

     eu estou aqui, o qu'é qui há?!...>>,

    -   eu vos digo que, eu realmente vim de lá, e de lá, eu guardo essa e muitas outras expressões que não podem morrer, nem serem alijadas da nossa cultura pátria porque: 

     

    --- Aca patrão!,... voismecê veio do "puto" fais muito tempo?!

    É... e purquê!?, hein???

    (perguntava o dono da Roça situada ali perto da estrada da Tundavala - considerada a maior obra de engenharia rodoviária, deixada em Angola, pelos Engenheiros Portugueses da época) 

     

    --- Né nada não, patrão!...

    é que o patrão já é branco de primeira, purquê tem branco "Minino" que vem p'ra tropa aqui, e diz que é branco de primeira mas num é não!,...

    --- ele num fala direito... a gente num entende nada, não!...

    - E o que é que tu sabes disso, hein!?

    Tu nunca lá fostes ao "puto"... como é que sabes que tem lá branco de primeira ou de segunda?!

     

    Aca patrão!,...

     eu sabo!,... eu sabo inté que, tem muitos branco lá no puto, que num sabe o que eu sabo!...

    O Soba, sabo mais... ele inté mandou eu p'ra estudá nas Missão, lá no Huambo, mas eu num gostei de lá não!...

    - Quando a <<sô fessora>>  qui era Freira, muito boua,... ela ensinou que os homi era tudo igual... eu disse que não, e ela me expursou de lá!

    - Botou eu p'ra fora, e por isso eu trabalho agora aqui na Roça.

     

    - Não!,... tu deves ter feito alguma das tuas, senão ela não te explusava, da escola!

    Aca patrão!,... eu falei p'ra ela que eu sou "negro" e o patrão é branco - cumé que somos tudo igual??? Eu num sou, não siô!...

    - Tu, negro!?...ah,aha,ah... tu és preto!, carago!

    Aca, patrão!,... preto eu!!!???

    - preto é cárvão!... eu sou é negro!,  mas num foi por isso não.

    - Ela me botou p'ra fora purquê, eu num respondi direito na aula de giógrafia!

     

    Não me digas!,... e o que foi que ela te perguntou ó Jaquin!?

    Aca, patrão!,... 

    - eu perguntei a ela p'ra que me falasse de onde vinha esse "bicho do mato" que aqui na roça nóis chamamo de Transmontano!...

    E ela me a´rrespondeu... "Àrre aquii óooo!..."

    - ò despeis me disséro que ela veio de lá tamben...

     

    (*) a maioria dos dicionários menciona os dois verbetes; verdascada/vergastada - como sinónimos aliterados da verga ou da verde vara com que se tangem a maioria dos animais domésticos na minha região. - No meu conceito, tão importante quanto a batuta do maestro em pleno palco em frente à Fila Harmónica no "cureto" lá da aldeia...

     

    Nota do Autor: esta crónica vai dedicada à Leitora Fatima Parente (escriba) minha conterrânea, que acaba de ser homenageada como a "Mulher Portuguesa do Ano"!!!...e que aui no portal tem mostrado a sua "garra"!... nunca jamais esmorecer porque dos fracos não reza a história!.... parabéns à ilustre combatente.   

     

    Portugal é eterno!... e nunca se diga Adeus para sempre!...

    - Silvino Potêncio - O "home" de Caravelas-Mirandela de Trás-Os-Montes!

    Autor do: Árri Pot "R" Transmontano!...  

    Residente actual: Natal/Brasil.

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  • Rancho Folclorico da São Torcato - Guimaraes Portugal

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  • Cantares a desgarrada - N.5

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  • O Baile foi animado pelo grupo : EUROPA SHOW


    Europa show - 2
    envoyé par pombal

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  • teste

    Portuguais de France

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          Portugal em França

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  • RE: Abril

     
    medium_25_AVRIL.jpg
    Abril

    Um sonho de memória! 

     de: Manuel Miranda

    Já lá vão mais de três décadas. O 25 de Abril aconteceu em 1974. Aquele dia acordou com uma manhã cheia de sonhos. Um povo espezinhado durante meio século acordava para o sonho que generosos militares traziam com armas de paz, com balas que eram cravos vermelhos.

     

    Foi um levantar do chão de um povo humilhado, sem direitos. O sonho libertou os jovens de fazerem uma guerra sem sentido e sem fim. O sonho trouxe a esperança a milhares de cidadãos que tinham saído do país para ganhar a vida, o sonho de voltar à terra mãe, porque cá a terra seria para  trabalhar e para produzir pão que matasse a fome. O sonho prometeu que a riqueza seria distribuída com mais justiça e o trabalho dignificado. O sonho prometeu paz, pão, saúde, habitação,  e escola sem submissão.

     

    O sonho era grande e a generosidade dos militares parecia infinita.

     

    Ficavam para trás anos de obscurantismo e memórias escuras de um ditador provinciano. Ficava para trás o mapa de um país sem estradas, sem hospitais, sem escolas e os anos  de obscurantismo seriam recordados por documentos, num museu de velharias pesadas.

     

     

    Mas os anos passaram. E os cravos murcharam. Os sonhos de dias de sol tornaram-se sombras de um futuro desconhecido, incerto.

     

    O símbolo das décadas de obscurantismo é o escolhido como  figura da nação. Nas terras onde nasceu, fazem-se romagens de saudade, tentando fazer esquecer, recuperar um passado.

     

     

    As razões são muitas. O sonho está destruído. Hoje, o país é governado por homens que se fizeram políticos sem formação. O país é governado por políticos que desde cedo, jovens ainda sempre se orientaram em função da carreira. Gente medíocre, sem vontade e sem princípios para servir, mas gananciosos e com vontade de serem servidos.

     

    Não temos políticos de causas, temos políticos de carreira.

     

    E o sonho está arruinado. O país que hoje temos não tem as cores do sonho que floriu com Abril. O desemprego grassa. As fábricas fecham e deixam gente jovem sem trabalho com lágrimas de tristeza, porque sempre trabalharam para o engrandecimento da empresa e são, por interesses de mais lucro, atirados para o desemprego, para a inutilidade, descartáveis, inúteis. Jovens para ficarem parados, velhos para começarem nova vida de trabalho.

     

    A saúde que era brilho do sonho, vemos hoje centros de saúde que fecham, maternidades que fecham, urgências hospitalares que fecham, porque os custos, o dinheiro, os lucros, os negócios estão acima, mais importantes que o bem, que a saúde das pessoas. O dinheiro vale mais que as pessoas.

     

    No sonho fazia brilho a liberdade de pensar, de julgar, de falar, mas sentimos e ouvimos que outras censuras mais subtis, mais manhosas, mais dissimuladas se instalaram e silenciam vozes discordantes.

     

    A pobreza cresce e alastra pelo país, mas os lucros, os negócios dos grandes acumulam riquezas sem fim. Nos dias que vivemos, milhares de pessoas que sempre trabalharam são atiradas para a margem do trabalho, sem dinheiro para o pão dos filhos que crescem para um futuro de incertezas, mas ouvimos e lemos que administradores, gerentes e importantes deixam empresas em decadência, mas vão com prémios, indemnizações escandalosas de milhões e já noutros sítios administram outros serviços.

     

    A gamela é grande, mas dela poucos comem.

     

    A corrupção alastra oleosa, sem barreiras que a detenham.

     

    A reforma agrária, que era estrela do sonho de Abril, acabou. Hoje, as terras, onde muita gente sonhou e suou, estão abandonadas ou servem para festanças de gente fina. E o país come do que vem de fora. A terra está abandonada.

     

    O 25 de Abril já lá vai. Foi um sonho. É memória de um sonho. Resta-nos a recordação!... Manuel Miranda

     

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  • o Ti Joaquim da chã esta a passar um mau bocado

    Armenio:
    23/04/2007 21:34:33
    Boa noite para Londrino e visitantes Para minha familia ( da Cha) muita esperança,neste momento dificil Meu Pai encontra-se infelismente internado a recber ventilaçäo devido uma infecçäo no sangue
    medium_a1.jpg
    Desejo ao Ti ESQUIM DA CHÃ as rapidas melhoras e que volte o mais rapidamente possivel beber uns copos conosco como ele fez no ultimo verão -
    Vou falar deste senhor :
    Quem e o ti Joaquim da chã ?
    Para mim que vivi praticamente 20 dos meus primeiros anos a 400 metros da casa dele - sempre admirei a forma como ele levou a sua vida e sempre me referi a ele quando queria dar o exemplo de alguem de exemplar - nunca se meteu na vida de ninguen - honesto - trabalhador - bom marido - bom pai - bom tudo ..
    Um abraço amigo ao Armenio e esperança sei a importancia que o teu pai sempre teve para  ti !!!

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  • RE: ...compra de Portugal

     

     

    -----Message d'origine-----
    De : PORTUGALCLUB [mailto:portugal@cardigos.com.br]
    Envoyé : lundi 23 avril 2007 01:15
    À : Undisclosed-Recipient:;
    Objet : ...compra de Portugal

     

    Se a pouca vergonha tivesse cara...

    ...DESTRUIR A NOSSA CULTURA

    ...VARRER PORTUGAL DO MAPA

    ...APAGAR PORTUGAL DOS LIVROS DE HISTÓRIA

    Todos sabemos ao que vem Pina Moura, como outros que antes dele, beneficiaram do dinheiro estrangeiro para facilitar a compra de Portugal, o amolecimento das suas gentes, desde os escalões mais baixos aos mais altos da administração pública.

    de: Brites de Almeida - Beja

     

    ... Joaquim Pina Moura, o conhecido político, lutador revolucionário, opositor ao antigo regime, ministro das finanças, administrador de multinacional, e que é agora o administrador da Média Capital (que controla a maior estação de televisão portuguesa, a TVI) seria certamente o rosto adequado.

    De pouco adianta, falar sobre a verticalidade e a honestidade de tão elevada pessoa, que nos corredores do Largo dos Ratos, é por muitos acusado de ser capaz de vender a própria Mãe, se o preço for certo e as condições adequadas.

    De nada vale falar sobre a verticalidade intocável de Pina Moura (como não vale a pena falar sobre a verticalidade dos irmãos metralha), nem vale a pena falar sobre a sua profundidade intelectual, que é equiparável á do Pato Donald.

    Todos sabemos ao que vem Pina Moura, como outros que antes dele, beneficiaram do dinheiro estrangeiro para facilitar a compra de Portugal, o amolecimento das suas gentes, desde os escalões mais baixos aos mais altos da administração pública.

    Pina Moura, é evidentemente o homem dos espanhóis e quem tivesse dúvidas, provavelmente já não as tem.

    Manso, viscoso, bem falante, contemporizador e a tresandar a perfume caro, para esconder o facto de não ter o hábito de tomar banho, Moura é o tipico “portuga” seboso que pensa primeiro no bolso, e só depois no resto, doa a quem doer e lixe-se quem se lixar. Moura, é o típico Dantas de Eça de Queiroz, com a provável falta da brilhantina.

    Se isso era evidente quando a multinacional espanhola Iberdrola o contratou, para assim facilitar o seu acesso à organização comercial de “loby” que tem sede no Largos do Ratos em Lisboa, mais evidente é agora, depois que os espanhóis convenceram Pais do Amaral (outra Madalena, não arrependida) a entregar o controlo do grupo Media-Capital, ao grupo maçonico-iberista «PRISA» cujos promotores estão entre aqueles que pretendem criar a Grande Pátria Hispana, agregando Portugal, como apêndice adicional, na política final de conquista empreendida pelos espanhóis, desde que Franco iniciou a chamada política de promoção da «Hispanidad » que tem como um dos seus objectivos assassinar Portugal, transformando-o num apêndice da grande Pátria Castelhana.

    Durante muito tempo, os planos dessa corja de espanhóis que odeiam Portugal, foram progredindo mais ou menos encapotados, porque o pudor de alguns dos portugueses que colaboraram com a Máfia “Polanquina” ainda os impedia de abertamente mostrar ao que vêm, demonstrando o seu ódio por tudo o que é português.

    Podemos afirmar que o fim do pudor, começa com José Saramago, cujo prémio Nobel foi alegadamente comprado a peso de Ouro pelo grupo PRISA. Saramago foi dos primeiros a perder a vergonha e a falar pela voz do novo dono.

    É do interesse da Patria Hispana, do grupo PRISA e dos Franquistas espanhóis que se escondem no Partido Socialista espanhol (como muitos salazaristas se esconderam no Partido Socialista em Portugal) que sejam os próprios portugueses a criticar, a apoucar, a ridicularizar e a humilhar o seu próprio país.

    Como nos processos de destruição e Étnocício que a Patria Hispana promoveu na Peninsula Ibérica, contra galegos, catalães e bascos, é preciso que os portugueses tenham de si a pior imagem possível, como acontece presentemente com a maioria dos galegos, que têm até vergonha de dizer de onde vêm, e que se ridicularizam com anedotas, para serem aceites pelos castelhanos.

    Saramago, o comunista defensor confesso de ditaduras criminosas e agente da censura em 1974/1975 enquanto ocupou funções de censor e comissário político no Diário de Noticias, onde o seu lápis vermelho assassinava as consciências que dele discordavam, começou a vomitar aquilo que são as suas já tradicionais diatribes contra Portugal e contra os portugueses, afirmando que o país está decadente, ou não fosse ele próprio um sinal dessa decadência, um bolsa pútrida de pus fétido, que brota da ilha de Lanzarote para nos sujar e conspurcar.

    A última declaração de Saramago, afirmando que Portugal já não tem razão de existir, é aliás demonstrativa disso.

    Como Saramago, (embora a outro nível), o novo Cristovão de Moura, e muitos outros, estão seduzidos pelas “Luces” da capital castelhana, elevados temporariamente (e enquanto forem úteis) ao estatuto de “astros” enquanto Portugal existir e lhes puder colocar problemas aos seus planos xenófobos.

    O grupo PRISA, continua a sua imparável subida para o poder absoluto, controlando, chantageando jornalistas e utilizando todo o tipo de pressões legítimas e ilegítimas para controlar a “sua” verdade, especialmente na América Latina, onde a não existência de entidades reguladoras fortes, permite ao grupo de Polanco, impor o seu Diktat.

    Em Espanha, a pressão do grupo PRISA atingiu um nível tão elevado mesmo sobre os seus próprios correligionários do PSOE da linha de Zapatero, que segundo a imprensa daquele país, o actual primeiro ministro se prepara para criar condições para o aparecimento de um novo grupo de comunicação social também controlado pelo PSOE, mas que seja menos poderoso, menos interventor e menos influente.

    O controlo da TVI pelos espanhóis, porque Pina Moura não será – exactamente como na Iberdrola - mais nada que um palhaço bem pago, é uma (mais uma) machadada profunda em Portugal e na Ideia de Portugal.

    A estação de TV, que nasceu cristã e acaba maçónica, mas que manterá a sua característica principal.

    A toda a hora, nos seus blocos de notícias, a TVI transmite e transmitirá cada vez mais, peças a mostrar todos os problemas do país, todos os nossos pobres, todos os nossos mendigos, todos os nossos órfãos, todos e cada um deles terão pelo menos os seus 5 minutos de fama e de audiência na TV da Pátria Hispana.

    Mas a transmissão de notícias sobre todos os podres e todas as desgraças - como se o país fosse apenas um mar de desgraças – será entremeada por notícias sobre os grandes triunfos da Espanha, essa grande nação, luz do Sol na terra, qual União Soviética para Alvaro Cunhal. Essa Pátria comum de todos os Espanhóis – e os portugueses são espanhóis por direito.

    A seguir, como já tem acontecido, dá-se a entender que se fossemos espanhóis, automaticamente desapareceriam as noticias sobre a miséria, os podres portugueses, para imediatamente sermos todos ricos e anafados, hablando la hermosa habla hispana.

    Não importa se a Espanha também tem pessoas a morrer de fome pelas ruas (como aconteceu à pouco na Galiza), não importa que os portugueses sejam explorados como cães e tratados como animais de carga pelas empresas espanholas, só porque são, E ESPECIALMENTE PORQUE SÃO portugueses. Não importa que os espanhóis nos odeiem por razões étnicas e históricas. Nada disso importa.

    A TVI, fará os possíveis para nos fazer uma limpeza cerebral.  Para isso recorrerá a todos os meios, legais ou ilegais, morais ou imorais, mostrará pedofilia e prostituição, inventará escândalos se for necessário.

    À sua frente, estará um novo Cristovão de Moura, um homem com “h” pequeno, e sem qualquer tipo de escrúpulos honradez ou moral. Por detrás está o dinheiro interminável do tenebroso grupo PRISA, do Franquismo disfarçado e do imperialismo da Pátria Castelhana. Uns e outros estão unidos por objectivo muito simples:

    DESTRUIR A NOSSA CULTURA

    VARRER PORTUGAL DO MAPA

    APAGAR PORTUGAL DOS LIVROS DE HISTÓRIA

    Brites de Almeida

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