En poursuivant votre navigation sur ce site, vous acceptez l'utilisation de cookies. Ces derniers assurent le bon fonctionnement de nos services. En savoir plus.
Que o Luso Jornal copie os artigos dos jornais nacionais sem dizer de onde copiou a noticia acho que não esta bem ... Mas alem de copiar errou porque e Santa Cristina deLongos e não Longros como escrevem no vosso artigo ... aqui fica o artigo que vai sair esta semana no Luso Jornal ... Não tenho nada contra este jornal que eu considero que cada vez esta melhor ... Tomara assim também nos nos melhoramos .... mas para a próxima tenham a honestidade de dizer quem escreve as vossas copias ... aqui esta a Noticia no seu contexo original no Jornal de Noticias
Campeão de vendas em Portugal poderá ter de pagar meio milhão de euros por canções alegadamente plagiadas.
Tony Carreira poderá ter de pagar um máximo de 500 mil euros por causa das canções que é acusado de ter plagiado.
De acordo com o Correio da Manhã, em causa está não o crime de plágio mas sim o de contrafacção, crime público cujo procedimento criminal não depende da queixa formal do ofendido.
Nos últimos meses, vários blogues se insurgiram contra as semelhanças entre vários êxitos de Tony Carreira, registados como sendo da sua autoria ou co-autoria, e numerosas canções de intérpretes internacionais.
As denúncias chegaram à SPA (Sociedade Protectora de Autores) em Agosto, mas desde então nem os autores das músicas originais, nem os detentores dos seus direitos formalizaram qualquer queixa contra Tony Carreira.
No entanto, visto que quer Tony Carreira quer os supostos autores das músicas são membros da SPA, a entidade quer resolver "a bem" o caso.
A resolução poderá passar pelo pagamento, por parte de Tony Carreira, de cerca de meio milhão de euros.
Como chegou a SPA a este valor? Tendo em conta os seguintes aspectos: a dimensão do artista no mercado português; a performance comercial dos álbuns em que as canções suspeitas de plágio figuram; o montante que Tony Carreira recebeu em direitos de autor e o airplay radiofónico das músicas, sendo este factor o mais difícil de averiguar, explica o Correio da Manhã.
Cada canção alegadamente plagiada pode valer às editoras entre 60 e 90 mil euros, perfazendo um total entre 360 mil e 540 mil euros.
Música.As primeiras comparações surgiram na Internet. Mais tarde, a Sociedade Portuguesa de Autores começou a receber queixas de cooperadores. Pelo menos um 'publisher' está a analisar as canções do músico português A Sociedade Portuguesa de Autores (SPA) revelou ao DN ter recebido, desde o passado mês de Junho, diferentes denúncias relativas a possíveis situações de plágio concretizadas por Tony Carreira, um dos mais populares músicos portugueses da actualidade. A mesma fonte, da administração da SPA, afirma que estas indicações foram apresentadas por cooperantes daquela sociedade, ou seja, autores inscritos e com poderes de voto naquela entidade cooperativa.
As referências apresentadas como "plágio" dizem respeito a três temas assinados por Tony Carreira e Ricardo Landum, autor que acompanha o músico desde há muito: Depois de Ti (Mais Nada), Ai Destino, Ai Destino e Leva-me ao Céu. A SPA diz estar ao corrente da situação: "Ouvimos as canções e chegámos à conclusão que, sobretudo numa, estamos perante uma situação de aparente cópia sem autorização. A comprovar-se tecnicamente, trata-se de um plágio, uma situação grave com o tema Depois de Ti (Mais Nada), que está assinada por Tony Carreira e Ricardo".
A SPA faz referência a blogues como O Verdadeiro Tony (www.overdadeirotony.blogspot.com) e o Konga's Blog (kongas.vox.com), que comparam Depois de Ti (Mais Nada) (tema registada na SPA em 1999, incluído no álbum Dois Corações Sozinhos) com Después de Ti Qué?, popularizada pelo mexicano Christian Castro e assinada por Rudy Perez (canção incluída no álbum Lo Mejor de Mi, de 1997). "O que acontece, por vezes, é que uma ideia de uma canção é aproveitada por um outro compositor. Aqui estamos perante uma aparente cópia, que passa pela melodia e pela letra. Através da Internet isso é verificável", refere a SPA que acrescenta: "Não podemos desenvolver nenhuma acção. Para que isso suceda, tem que ser apresentada uma queixa por parte do autor ou do proprietário dos direitos de publishing".
Os direitos de autor e publishing de Rudy Perez pertencem ao grupo editorial Universal. Ou seja, qualquer autorização para utilização de uma obra assinada por este compositor tem que ser dada por esta entidade. Junto da Universal, o DN apurou que "estes rumores estão a ser avaliados". Para que um plágio seja de facto provado e considerado evidente, é necessário reunir uma série de condições. "É preciso recorrer à estrutura rítmica e melódica dos temas, envolve o estudo de peritos e maestros", afirma o grupo editorial. Qualquer acusação futura só será formalizada "se estiverem reunidas as condições para tal, se estivermos certos e as análises assim o indicarem". Contudo, qualquer decisão definitiva "não será, certamente, tomada em breve".
A fonte da Sociedade Portuguesa de Autores contactada pelo DN lembrou também que "nestes casos, é habitual que os publishers envolvidos requisitem toda a obra do artista em questão para uma análise mais profunda e completa." Nos casos em que o plágio é considerado, "os publishers não perdoam". A medida mais habitual é o pedido de uma "indemnização que corresponda à dimensão do artista em causa e que seja, de alguma forma, equivalente, às vendas e aos royalties recolhidos".|