Tuga Magazine - Blog - Page 192
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Rancho folclorico - Arcos de Valdevez
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Presidente da Casa dos Arcos e do Rancho
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Torneio de futebol - Acheres 08/04/2007
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Conflans ( 78 ) - 28 de Avril
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Festa Argenteuil - Domingo de Pascoa - 08-04-2007
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Festa Argenteuil - 20 MAI 2007
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Solidariedade: Condições miseráveis emocionam população
O casal recebeu ontem mais alguns produtos alimentares oferecidos por leitores do CMCondições miseráveis emocionam população Casal de idosos recebe donativos de todo o País Luís Filipe Coito O casal recebeu ontem mais alguns produtos alimentares oferecidos por leitores do CM Os dias do casal de idosos de Tomar, que vive com muitas carências, são agora um pouco melhores. Nos últimos dias têm recebido ajudas – em dinheiro e em alimentos – de pessoas que quiseram levar-lhes algum conforto pela Páscoa. Guilhermina da Purificação Gonçalves, de 76 anos, e Manuel João Gonçalves, de 75, vivem numa casa antiga e sem as mínimas condições, onde falta quase tudo.
“Agora já temos muita coisinha em casa para comer, mas olhe que ainda no domingo passado não comemos nadinha o dia todo por não haver”, contou ontem Guilhermina Gonçalves, que sorri agora ao olhar para os armários cheios de mercearias. A última oferta de alimentos que lhes foi entregue era constituída por dezenas de produtos, desde arroz, açúcar, legumes, sumos, leite, azeite a uma caixa de bombons de chocolate, entre outros. Tem sido assim desde que o CM revelou a sua situação, na última quarta-feira, e até pelo correio já chegaram alguns donativos. Como têm poucos rendimentos – sobrevivem com uma pensão mensal de 256,72 euros – não sentiram até agora necessidade de ter uma conta bancária, mas vão abrir uma na próxima segunda-feira, para poderem receber novos donativos das pessoas que os queiram ajudar. “Agora já vamos poder pagar as dívidas que temos no talho e na mercearia”, diz, com emoção, Guilhermina Gonçalves, que aproveitou a tarde de sol de ontem para se sentar no sofá colocado no alpendre da casa que partilha com o marido. Guilhermina Gonçalves sofreu uma trombose (AVC) há 14 anos, que lhe tirou as forças e a atirou para uma cama, onde passa a maior parte do tempo. Entre outros problemas de saúde, que se têm agravado com a idade, tanto ela como o marido se queixam de muitas dificuldades em ver – em especial Manuel João Gonçalves, que usa uns óculos de criança que achou –, mas o problema será resolvido em breve com a aquisição de óculos adequados, que serão oferecidos por pessoas que se emocionaram com a história da sua vida.
FILHO PROMETE RECUPERAR CASA PARA MÃE E PADRASTO Um dos cinco filhos de Guilhermina, que vive há 15 anos na Suíça e vai regressar a Portugal em finais de Maio, disse ontem ao CM que pretende recuperar uma casa antiga, de uma irmã, situada ao lado da sua, no Casal da Azinheira, e levar para lá a mãe e o padrasto. “Eu preocupo-me muito com eles e sei que vivem numa casa sem condições, por isso quero renovar a casa da minha irmã, que agora está muito degradada, para eles se mudarem para lá, mas não consigo fazer isso sozinho, nem de um dia para o outro e vou precisar da ajuda dos meus irmãos”, contou José Gonçalves, adiantando que a sua mulher irá cuidar de Guilhermina, pois tem “muita experiência” nessa área. Segundo adiantou, o casal de idosos “necessita de uma pessoa que os ajude a organizar o dinheiro, mas não acredito que passem fome. Eles nunca quiseram ir para um lar, por isso a única solução que vejo é ficarem na casa da minha irmã”, a residir na Suíça. Com 45 anos, José Gonçalves é cozinheiro e espera refazer a sua vida em Portugal, por estar “farto da Suíça”. Casados em segundas núpcias, Guilhermina criou cinco filhos e Manuel João mais quatro.
Isabel Jordão, Leiria
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N. S. dos Prazeres - Festa anual de Bemposta
A maior festa de Bemposta, no verão, onde se reencontram anualmente todos os bempostanos.
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Recordacoes da semana santa e pascoa
Estavamos nos fins dos anos 70 e principio dos 80 - Naquele tempo Portugal era muito mais pobre de um ponto de vista material e muito mais rico de um ponto de vista humano !! mas e assim o capitalismo e uma arma de separacao dos homens ....... Esquecia que vou falar da pascoa ! Para comecar era os 40 dias de quaresma que arranjavam os negocios dos sardinheiros e da igreja poix esta claro visto que vendiam as bulas para quem tinha dinheiro para carne a terça e sexta feira !!! Eu adorava o chixarro assado com pimenta so calhava bem hahaha !!
Quando chegava a quinta feira santa a minha mae cortava junco que espalhava no patio . Na quinta a tarde e na sexta de manha nao se trabalhava na terra visto que somos agricultores e para mim era uma festa porque eram muito raro as opurtunidades de nao fazer nada .
Na sabado a noite o meu pai engraxava os sapatos do domingo e quando domingo era mesmo so para utilizar aos domingos e de preferencia so para estar na missa.
No domingo de pascoa obrigacao de ir a missa que no meu caso era na aldeia visinha o Pinheirinho .... no fim da missa era preparar a garrafa de vinho espomoso para o padrinho e o pacote de bolos sortidos para a madrinha .... em troca os padrinhos davam dinheiro mais ou menos 3 vezes mais que o preco dos produtos .... eu tive a sorte de ter bons padrinhos ( Ilda Manuel ) Que pelo menos por duas vezes me deram o flar em troca de nada porque eu ao retirar a garrafa de vinho espomoso a deixei cair no chao e partiu em mil bocados .... naquela idade foi uma situacao bastante dificil para mim !!
Nesses domingos eu ia a casa dos meus padrinhos com o meu visinho e amigo Armenio e depois dava-mos a volta aos dele que eram no Reguengo e os meus eram da Foz .....
Depois era contar o dinheiro e analisar quem eram os bons e os maus pagadores hahahahah !!!!!
Nao esquecer as amendoas que se nao houver nao e pascoa
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Primeiros dias de Primavera em Paris
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RE: Salazar ressuscitado
-----Message d'origine-----
De : Opinião.do.Cidadão [mailto:portugal@portugalclub.org]
Envoyé : mercredi 4 avril 2007 16:31
À : Undisclosed-Recipient:;
Objet : Salazar ressuscitadoSalazar ressuscitado
A principal ameaça para uma democracia civilizada está no comportamento histérico de democratas incivilizados
de: JOÃO PEREIRA COUTINHO
ANTÓNIO DE Oliveira Salazar (1889-1970), ditador durante quatro décadas, ganhou um concurso televisivo como o maior português de todos os tempos. No dia seguinte, camisas negras marcharam sobre Lisboa, tomaram conta do Parlamento e decretaram um novo regime autoritário, de nítida inspiração fascista. O povo saiu às ruas e saudou os heróis. O Partido Comunista foi ilegalizado, as prisões lotaram com presos políticos e os intelectuais optaram pelo exílio. O novo governo, com o apoio do Exército, exige agora que o presidente Lula devolva o corpo de Marcello Caetano (enterrado no Rio): Marcello será embalsamado e exibido publicamente no Mosteiro dos Jerónimos como relíquia sagrada, depois da fuga infame a que este último governante foi sujeito durante a Revolução dos Cravos de 1974...
Foi mais ou menos por essa altura que eu despertei do pesadelo, pronto para mergulhar em novo pesadelo. Sim, Salazar ganhou o concurso de TV. Sim, Portugal continua um regime democrático e liberal. Mas, vocês não teriam tanta certeza se lessem a imprensa dos nativos a respeito do fenômeno. Qual o significado da vitória de Salazar, 33 anos depois do 25 de Abril?
A opinião geral não perdeu um minuto de tempo para usar os neurônios. A vitória de Salazar (na TV) prenuncia simplesmente a vitória do fascismo (na vida real). Intelectuais profundos decretaram imediatamente "o fracasso da democracia" e o fim do "sonho de abril". Acadêmicos respeitados falaram em "ano zero para os neo-salazaristas". O Partido Comunista, nossa relíquia stalinista, saiu da tumba e avisou os seus militantes para terem muito cuidado, porque "eles andam por aí". No meio da loucura, valerá a pena colocar tudo na sua devida proporção?
Correndo o risco de vestir uma camisa negra e de marchar também sobre Lisboa, talvez seja importante lembrar duas coisas.
A primeira, óbvia, é que Salazar foi escolhido em concurso de TV por 65 mil pessoas. O show foi um flop de audiência e 65 mil só espantam pela sua evidente escassez. Em Portugal, existem mais do que 65 mil salazaristas. Procurar ver em 65 mil telefonemas o fim da democracia lusa não é apenas ridículo e infantil. É a prova, essa sim preocupante, de que a massa cinzenta de nossos intelectuais e acadêmicos derreteu para lá do tolerável.
A segunda, ainda mais óbvia, é que os 65 mil votos não são exclusivos de salazaristas. Pessoalmente falando, conheço gente liberal e bem democrática que votou em Salazar para criar polêmica. Sobretudo quando a TV do Estado começou por censurar o nome do ditador de sua seleção inicial. Por ironia macabra, a escolha de Salazar pode ser vista como exemplo de liberdade e de luta contra a censura: a censura que Salazar, ontem, e a RTP, hoje, pretenderam aplicar sobre os patrícios.
Na brincadeira dos grandes portugueses, não são os mortos que assustam. São os vivos. Nos últimos dias, eles mostraram que a principal ameaça para uma democracia civilizada está no comportamento histérico de democratas incivilizados. Jornal Folha de São Paulo, 4 de Abril de 2007 -
Rancho folclorico - Arcos de Valdevez - Vira Cruzado
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Hino a vila - Arcos de Valdevez
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Casal de idosos doentes abandonados a miseria - Tomar Portugal no ano 2007 -
Nem têm dinheiro para cuidar da saúde Casal de idosos doentes abandonado à miséria Ricardo Graça O casal de septuagenários sobrevive como pode. O marido cuida da casa e da sua mulher Um casal de idosos de Tomar vive numa casa sem as mínimas condições de habitabilidade, onde falta quase tudo, em especial dinheiro para comprar comida e também saúde para Guilhermina e Manuel Gonçalves. Dos sete filhos que criaram, nenhum ajuda os pais, que ainda cuidam de um neto de 15 anos.
Um quarto com seis metros quadrados, onde se destaca uma imagem de Nossa Senhora de Fátima e molduras com fotos do casamento dos filhos, de um lado, e uma pequena janela do outro são praticamente as únicas coisas que Guilhermina da Purificação Gonçalves, de 76 anos, alcança com a vista. A sua vida é feita ali, numa velha e desconfortável cama, à qual a sua vida está agarrada depois de sofrer um acidente vascular cerebral (AVC). Era uma mulher “cheia de vida, que nunca parava quieta, nem de noite”, conta o marido, Manuel João Gonçalves, de 75 anos, adiantando que trabalhava nas limpezas e servia em casamentos e baptizados, mas quando chegava a casa ainda tinha energias para fazer colchas de renda e pôr tudo em ordem, para que não faltasse nada à família. Há 14 anos tudo mudou, quando sofreu o AVC que a atirou para uma cama, de onde só sai numa cadeira de rodas. “Estou farta de sofrer, nunca tenho um carinho, um mimo dos filhos, que nunca vêm ver a mãe nem trazer um bolinho”, desabafa Guilhermina Gonçalves, acrescentando: “Ajudei tanta gente e agora é muito triste estar aqui sempre sem ajuda nem apoio de ninguém.” No dia-a-dia, o casal é apoiado pela amiga Dina Maria, que vai lá a casa todas as semanas para cuidar da higiene pessoal e alimentação da idosa. Mas os cuidados diários estão a cargo de Manuel Gonçalves, é ele quem faz as compras e prepara as refeições para os dois. “Já tenho a ‘tabela’ nas mãos e sou eu que faço tudo e não me ralo nada”, conta o idoso. O pior é quando falta a comida, o que acontece várias vezes ao longo do mês, pois o casal vive com uma reforma mensal de 256,72 euros, que gasta em medicamentos e pouco mais. Desde há uns meses, deixaram de jantar e a última refeição que tomam é um lanche, ao final da tarde. Os dois idosos têm dificuldade em ver, em especial Manuel Gonçalves, que usa uns óculos de criança que achou. “Ando a estragar a vista, mas não vou ao médico porque não tenho dinheiro para comprar os óculos”, explica. O que lhe falta em saúde sobra-lhe em energia, pois recusa baixar os braços. Apesar das dificuldades, não negam ajuda a um neto de 15 anos. “Ele foi criado connosco e está muito agarrado a nós”, diz Manuel Gonçalves, enquanto mostra a parte da casa que serve de quarto ao Flávio. O pré-fabricado que há 13 anos serve de casa ao casal não tem as mínimas condições. É muito húmido e frio, faltam portas, tem degraus, o telhado são chapas de zinco e os melhoramentos feitos por Manuel Gonçalves apenas disfarçam as carências. Por isso, o grande desejo do casal é viver num rés-do-chão, para que Guilhermina possa ir à rua, com uma casa de banho digna.
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Folclore Alto Minho - ARCOP - 01-04-07