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Portugal - Page 12

  • Ruinas de Conimbriga - wikipedia

    Conímbriga

    Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

    (Redirecionado de Conimbriga)
    Ruínas de Conímbriga
    Ruínas de Conímbriga

    Conímbriga, cidade do Conventus Scallabitanus, província romana da Lusitânia, perto de Condeixa-a-Nova, onde se encontra um vasto campo de ruínas.

    Muitos sugerem que Conímbriga tinha origem num castro de origem celta da tribo dos Conii. O que se sabe ao certo, é que Conímbriga foi ocupada pelos romanos nas campanhas de Décimo Junio Bruto, em 139 a.C.. No reinado do imperador César Augusto (século I), a cidade sofre importantes obras de urbanização, tendo sido construídas as termas públicas e o Forum. Nos finais do século IV, e com o declínio do Império Romano, é construída uma cintura muralhada de defesa urbana, com cerca de 1500m de extensão, possivelmente para substituir e reforçar a muralha antiga, do tempo de Augusto. A maneira um tanto rústica como está construida denota uma certa urgência na sua construção, evidenciando um clima de tensão e de eminentes ataques, por parte dos povos bárbaros. Em 468 os Suevos assaltam a cidade e destroem parte da muralha. A partir de então, Conímbriga começa a desertificar, acabando por perder o seu estatuto de sede episcopal para Aeminium (Coimbra), que possuia melhores condições de defesa e sobrevivência. Os habitantes que ficaram, fundaram Condeixa-a-Velha, mais a norte.

    Em escavações de 1913, encontraram-se testemunhos da época do ferro, a eles podendo juntar-se peças de pedra e bronze que podem fazer recuar o início da povoação do local. As referências em fontes literárias antigas são poucas: ao descrever a Lusitânia, a partir do Douro, Caius Plinius Secundus refere-se a oppida Conimbriga; o Itinerarium de Antonino, menciona-a como estação viária na estrada que liga Olisipo (Lisboa) a Bracara Augusta (Braga).

    Depois das invasões bárbaras a vida continua na cidade como prova uma inscrição do século VI, testemunho da era visigótica e árabe. As moedas visigodas são cunhadas em Aeminium, cidade que tirou o poderio a Conímbriga, e para ela se transfere a sede episcopal, embora nos Concílios até ao século VII continue a aparecer o bispo da cidade. As primeiras escavações com sequência começaram em 1899 graças a um subsídio concedido pela rainha D. Amélia. A partir de 1955 o ritmo das investigações intensificou-se. Conímbriga é uma das raras cidades romanas que conserva a cintura de muralhas, de disposição quase triangular. O tramo Norte-Sul das muralhas corta a cidade em duas zonas. Particularmente notável pela planta e pela riqueza dos mosaicos que a pavimentam, é a grande villa urbana com peristilo central, a norte da via. Em trabalhos junto à muralha sul foi descoberto um grande edifício cuja finalidade seriam termas públicas, com as suas divisões características. Os abundantes materiais arqueológicos de toda a espécie, que não era possível conservar no local encontram-se no Museu Monográfico de Conímbriga. Conimbriga fica situada a 17 km de Coimbra, na freguesia de Condeixa-a-Velha (concelho de Condeixa-a-Nova).

    Conímbriga foi uma antiga cidade romana localizada ma via militar que ia de Olisipo (Lisboa) a Bracara Augusta (Braga). É a estação arqueológica romana melhor estudada em Portugal. Entre os vários escavadores desta cidade há a salientar o nome de Virgílio Ferreira que fez um estudo sistemático desta cidade. Entre 1930 e 1944 (ano da sua morte) escavou toda a área contígua à muralha leste, descobrindo, extramuros, umas termas públicas e três vivendas, entre as quais há a destacar a chamada Casa dos Repuxos, com uma área de 569 m2 pavimentada de mosaicos e com um jardim central onde se conservava todo um sistema de canalizações com mais de 500 repuxos. Na zona interna à muralha a escavação revelou uma basílica paleocristã, uma luxuosa vivenda com termas privativas. As escavações revelaram um fórum augustano demolido na época dos Flávios, altura em que a cidade recebeu um estatuto municipal, para dar lugar a um novo fórum de maiores dimensões e monumentalidade; umas termas também construídas no reinado de Augusto. Entre estes sectores monumentais foi escavada uma zona habitacional, da época claudiana, constituída por insulae que seria ocupada pela classe média da população ligada ao artesanato. A partir de uma nascente localizada em Alcabideque a água era conduzida até Conimbriga por um aqueduto.

     

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  • As mulheres portuguesas ganharam o direito de abortar

    Para as mulheres Portuguesas hoje foi um dia historico.

    Ganharam o direito de abortar nas primeiras semanas de gravides.

     Se a Igreja estivesse calada so tinha ganho na sua imagem face aos Portugueses.

     

    Viva Portugal 

    OS NÚMEROS

    ELEITORES QUE SE ABSTIVERAM - 4 981 015

    ELEITORES QUE VOTARAM - 3 851 613

    SIM - 2 238 053

    NÃO - 1 539 075
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  • VIAGEM AO FIM DA NOITE

    VIAGEM AO FIM DA NOITE

    (Em cima à esquerda)

    “Sete noites a andar...era preciso continuar com os homens, senão eles abandonavam-nos...nenhuma mulher aceitava a viagem se ela soubesse...era preciso ultrapassar montanhas, rios...caímos todos numa ribanceira, nem sei como não morremos”.

    (Ao meio)

    “Nós íamos de prisão em prisão, algemados, como se fossemos criminosos ou selvagens...”

    (Em baixo)

    “A neve não nos largava...demorámos um mês para chegar. Não sei como não morri”.

    (Ao centro)

    Os 84 portugueses pensavam encontrar o paraíso em França: condenados por entrada ilegal – 100 francos de multa.

    “Eu preferia morrer de fome em Portugal do que vir como vim. Se recomeçasse eu morria...quando já tinha passado a fronteira espanhola era capaz de voltar para traz se conhecesse o caminho; nem que perdesse o dinheiro da viagem...nunca permitirei a um filho meu vir desta maneira”.

    (Cima à direita)

    “Eles queriam abandonar-nos no meio da neve. Eles podiam matar-nos. Estávamos perdidos, não salvámos nada. Encontrámos um português que estava doente, depois de 3 dias na montanha ele não podia engolir nada de tanta febre que tinha”.

    (Ao centro)

    “O passador tinha prometido que não andávamos mais a pé e nós andámos todo o tempo, 82 hora a pé...estava tão cansado. Trouxe uma camisa e uma camisola. Deixei tudo...tinha tanto sono que abandonei tudo...atravessei três rios...era preciso entrar na água...”

    (Em baixo à direita)

    “Os animais vivos num vagão fechado eram clandestinos portugueses”

    Jornal France Soir, 9 Fevereiro 1964

    (Ao lado)

    “A viagem de camião é pior que a marcha a pé...sempre tudo fechado, sem se poder respirar, sentia-me tão mal que até desejava ser preso para voltar para Portugal”.

    (Em baixo – Título)

    ESGOTADO,COM OS PÉS GELADOS, O EMIGRANTE CLANDESTINO CAIU NUM PRECIPÍCIO

    Para chegar a França, 21 portugueses (entre os quais 5 mulheres, uma criança de 5 anos e 2 bebés) caminharam durante 27 dias.

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  • ENQUANTO HOUVER EMIGRANTES

    ENQUANTO HOUVER EMIGRANTES

     

    (Em cima à esquerda)

    “É um outro Portugal, não somente o nosso recanto na peninsula e nas ilhas, não somente este império que atravessou tantas fases, fez-se e desfez-se, mas um Portugal maior no mundo: este acto heroico daqueles que partiram daqui para trabalhar em outras civilizações”

    Vitorino Magalhães Godinho

    Historiador. Discurso no dia de Portugal e de Camões, Vila Real , Junho 1979

     

    (Em baixo à direita)

    “O paralelo feito pelos governantes portugueses entre emigração e período das descobertas é falso: um era um movimento de expansão, o outro é a auto-destruição dum povo que se dissolve ele mesmo”

    Marie-Claude Munoz

     

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  • EMIGRAÇÃO PERPÉTUA ?

    EMIGRAÇÃO PERPÉTUA ?

     

    (À esquerda)

    “Os homens e as mulheres que deixaram e ainda deixam Portugal, dão-nos o exemplo do que é possível realizar, quando a vontade, a inteligência e o esforço dos portugueses se conjugam com a nossa identidade nacional de porto aberto aos outros povos”.

    General Eanes – presidente da República, 10 Junho 1981

    (À direita)

    “Há muito tempo que existe uma outra leitura do “movimento de expansão” (após as descobertas): é a de uma sangria horrível que despovoou a nação, submetendo-a a séculos de dependência sócio-económica e política”.

    Marie-Claude Murrõz em “As Variações de identidade” 1984

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  • Fugir a miseria - Artigo : France Soir

    FUGIR À  MISÉRIA

    Abaixo a vida cara

     

     

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    Texto extraído do jornal France -Soir

     

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  • Fugir a Guerra colonial

    FUGIR À  GUERRA

    (Em cima)

    Muitos recusam o serviço militar que dura 4 ou 5 anos: “se fossem 18 meses, ainda ficava, mas 5 anos é impossível...toda a gente vem para França por causa disso”. Muitos temem a tropa porque não querem ir para Angola. “Um amigo meu morreu em Angola e isso levou-me a vir para aqui...conhece-se a lista dos mortos dos outros, mas desconhecem-se as nossas...”

    Revista “Hommes et Migrations”, 10 Janeiro 1972

    (Ao meio)

    Apelo à deserção dos soldados portugueses em África.

    In “Os proletários não têm pátria, nº1, Fevereiro 1974

     

    (Em baixo)

    A meio dos anos 60, os movimentos de libertação de Angola, Moçambique e Guiné Bissau intensificaram o seu combate contra o colonialismo português.

    Rapidamente as guerras absorvem 42% do orçamento de Portugal, que tem de alimentar um exército de 200.000 homens. 5.000 vão morrer e 30.000 ficarão deficientes. Recusando 4 anos de uma guerra que não lhes diz respeito, mais de 100.000 jovens vão abandonar o país.

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  • Portugueses en serie negra

    DO IMPÉRIO

     

    À MALA DE CARTÃO

    «Para ser igual a ele mesmo, Portugal, que descobriu novos mundos, deveria hoje possuir naves espaciais e ser o primeiro a pousar em Marte ou na Lua».

     

    Gilbert Canne

     

    “Portugal”

     

    éd. O Atlas das Viagens

     

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  • Praia do Pedrogão - Leiria Portugal

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  • Visita da Igreja do convento do Louriçal

    No mes de dezembro fui visitar a igreja do Louriçal e o museu da Irmã do Lado nas instalacoes do convento.

    Quero agradecer  a ( Irmã ) que me recebeu e me guiou na visita do museu -

    Ela tambem navega na Net se passar por aqui pode dar sinal da sua passagem Obrigado.

     

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  • A conversa continua - Castelo Rodrigo

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  • Museu dos Fosforos de Tomar

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