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ultramar

  • Fugir a Guerra colonial

    FUGIR À  GUERRA

    (Em cima)

    Muitos recusam o serviço militar que dura 4 ou 5 anos: “se fossem 18 meses, ainda ficava, mas 5 anos é impossível...toda a gente vem para França por causa disso”. Muitos temem a tropa porque não querem ir para Angola. “Um amigo meu morreu em Angola e isso levou-me a vir para aqui...conhece-se a lista dos mortos dos outros, mas desconhecem-se as nossas...”

    Revista “Hommes et Migrations”, 10 Janeiro 1972

    (Ao meio)

    Apelo à deserção dos soldados portugueses em África.

    In “Os proletários não têm pátria, nº1, Fevereiro 1974

     

    (Em baixo)

    A meio dos anos 60, os movimentos de libertação de Angola, Moçambique e Guiné Bissau intensificaram o seu combate contra o colonialismo português.

    Rapidamente as guerras absorvem 42% do orçamento de Portugal, que tem de alimentar um exército de 200.000 homens. 5.000 vão morrer e 30.000 ficarão deficientes. Recusando 4 anos de uma guerra que não lhes diz respeito, mais de 100.000 jovens vão abandonar o país.

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