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Fr - Museu do Emigrante - Page 4

  • Museu sobre a historia da Emigração em França

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    Aqui fica a direçao da residencia destas fotos
     

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  • Perdoa-me Portugal

    -----Message d'origine-----
    De : VOZdoCIDADÂO [mailto:portugalclub@portugalclub.org]
    Envoyé : jeudi 8 février 2007 23:29
    À : Undisclosed-Recipient:;
    Objet : Perdoa-me Portugal

     

                           A diáspora
       Perdoa-me minha aldeia, mas não te pertenço.
       Perdoa-me Serra e Mar, não te pertenço.
      
    Perdoa-me Portugal eu não te pertenço.
       Mandaste-me embora e eu fui.
       Não me davas nada, tive que sair.
       O que devo a ti? Nada!
       O que me dás hoje? Nada!

       Amo-te com tristeza, pois quase sucumbi, ao mandares-me pra longe, mas continuo a querer-te bem!  Não pelo carinho que recebi de ti, mas por ver que és pobre, que não consegues, pelos teus próprios meios, colocar o meu País, digno de maior respeito. Perdoa-me Portugal, mas não és meu, nunca foste meu e quando te quis, mandaste-me embora. Hoje os que querem ajuda, o mínimo que pode ser dado, nada conseguem de ti! Nossos "imperadores" olham-nos com desprezo. 
    Meu Portugal, não ajudas teus filhos? É natural, pois também és pobre.
       A minha mãe chorou quando parti! Tu nada podes fazer, mas não choras, tenho certeza. És filho da mãe natureza, como eu. Como o que tens é pouco, também nada fazes. Não digo que és pobre pela falta de imaginação! És pobre pela incapacidade que te envolve. Ainda é tempo, para a partir de agora começar a ajudar os que saem sem querer. Acaba com as leis que travam a
    economia. Espelha-te nos países, que seguiram outro caminho. O exemplo da Cortina de Ferro que não deixava que saíssem, é o mesmo que nos mandava embora para irmos ser párias na terra dos outros e suprir o caixa da tua economia sempre deficitária.
       Eu lembro dos que dividiam uma sardinha para três, e assim mesmo era difícil comprar uma sardinha. Em Lisboa, eles não sabem disso, mas eu sou ainda, uma testemunha viva de tais acontecimentos e outros há que vivenciaram tudo isto.
       Os emigrantes, toda a diáspora sabe disso e o que se via e se vê hoje, é praticamente a mesma coisa.   Os que ficavam na Pátria, também sofreram e sobreviviam com quase nada.
    Pois meu País, nada lhe podias dar. Eras pobres e hoje continuas pobre. De tudo isso tirou-se uma grande lição: é ver como são importantes os imigrantes que foram para os cinco continentes e mostraram a sua inteligência, que a "pobreza" dos nossos "mandantes" fazedores de leis, não
    conseguem. Fala-se em direitos adquiridos e eu concordo, mas não se fala em deveres assumidos. Já se consegue ter o desemprego que é conquista que não tive. Querem mais o que?Aposentadoria por idade? Já tem! Férias, já tem!13º, já tem! Trabalhar e produzir como nos outros países? Não precisamos! O imigrante que vai para o estrangeiro, chega a produzir, tanto ou mais, do que os naturais desses países!
       Há um "ditado" que diz: quem tem, tem medo, mas em Portugal esse medo,
    que é perder o emprego, não existe. Penso que é assim!!!
      
    A diáspora não vos pertence.     GMS  www.portugalclub.org  www.portugalnoticias.com

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