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  • As crianças portuguesas nas escolas na Suíça

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    As crianças portuguesas que frequentam escolas na Suíça, e foram colocadas no ensino especial por não falarem bem alemão ou francês, vão ser transferidas para o ensino regular.

    Cerca de duas mil crianças portuguesas estão no ensino especial, situação que motivou críticas e repúdio da comunidade emigrante na Suíça. Ontem, o secretário de Estado das Comunidades, António Braga, reuniu em Berna com Isabel Chassot, presidente da Comissão Federal dos Directores Cantonais de Educação e membro do Governo da Confederação Helvética. Desse encontro saiu um acordo que vai permitir a transferência, a partir do próximo ano lectivo, das crianças do ensino especial para o regular, quando se tratem de situações em que a única dificuldade é o domínio das línguas oficiais.

    “Foram criados vários grupos de trabalho, que vão trabalhar com as autoridades de cada cantão, para alterar o referencial que determina quando é que o aluno vai para o ensino especial”, disse o governante ao CM. Deficiências motoras, cognitivas ou comportamentais, com patologia comprovada, serão as únicas situações em que as crianças são transferidas para o ensino especial. “A dificuldade da língua é um problema passageiro”, referiu António Braga.

    Os filhos dos emigrantes poderão ter “reforço nas aprendizagens, com aulas suplementares” nas línguas mais faladas no país. O governante adiantou que os 150 professores de Português colocados na Suíça pelo Ministério da Educação serão chamados a fazer a ponte entre alunos, escolas e pais. “Existirá uma cooperação, vão ser um elo de ligação entre a escola suíça e os seus modelos e as famílias, vão esclarecer e informar. É preciso mobilização dos pais, têm de acompanhar mais a vida escolar dos filhos.” Cada um dos 26 cantões helvéticos tem uma orientação escolar e sistema pedagógico próprios.

    A integração escolar será ainda facilitada com o incremento da escolaridade obrigatória a partir dos quatro anos de idade. “Vai favorecer muito as comunidades imigrantes, em especial a portuguesa, pois as crianças começam a aprender as línguas mais cedo”, acrescentou António Braga.

    Residem na Suíça, segundo dados oficiais, 174 198 portugueses, sendo a terceira maior comunidade imigrante no país, a seguir aos italianos e sérvios.

     

    correio da manha 

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