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Traçado TGV em tribunal

 
 
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O presidente da Câmara Municipal de Pombal, Narciso Mota, revelou na passada sexta-feira que tenciona impugnar judicialmente a avaliação de impacto ambiental do troço ferroviário de Alta Velocidade entre a Ota e Coimbra. O autarca, que por várias vezes já tinha afirmado que não concordava com um TGV entre Porto e Lisboa, referiu ainda quem se o Governo continua a insistir nesta solução “então a linha deve minimizar os impactos junto das casas e das populações”. O CDS-PP, PCP e BE já pediram a audição dos ministros das Obras Públicas e do Ambiente, assim como do presidente da CCDR Centro, para que sejam prestados esclarecimentos sobre alegadas pressões para alterar pareceres sobre traçados do TGV.
O canal de televisão SIC noticiou, na sexta-feira, que técnicos da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Centro foram afastados após emitirem um parecer desfavorável sobre todos os traçados, e que o vice-presidente daquela entidade teria emitido um novo parecer, favorável ao troço mais a Oeste da cidade de Leiria. No mesmo dia, o deputado social-democrata, eleito pelo círculo de Leiria, Feliciano Duarte, afirmou que “a confirmar-se esta informação é algo de muito grave porque, pelos vistos, foram prestadas informações falsas" por parte da tutela, que garantiu que não existiam problemas ambientais, afirmou o deputado do PSD.
Caso o Governo ou a CCDR não esclareçam esta questão, Feliciano Duarte promete "utilizar todos os mecanismos parlamentares à disposição" para exigir uma resposta. "Entendo que estão feridos alguns dos mais elementares princípios de confiança nas instituições" até porque a resposta do ministério foi a um deputado que representa um "órgão de soberania", disse.
Narciso Mota, que se encontra a recuperar de uma pequena cirurgia, garantiu a O ECO estar “convencido que o TGV nunca se vai fazer. Este traçado tinha em perspectiva uma ligação à OTA, e está a sofrer de sérias contestações noutros concelhos, como Alcobaça, que é severamente penalizado. Já um TGV entre Alcochete e Madrid justificava-se”, defende o autarca.
O secretário da Junta de Almagreira, uma das freguesias de Pombal mais afectadas pelo traçado do TGV, Humberto Lopes, declarou a’O ECO partilhar das opiniões de Narciso Mota. “Depois dos factos que vieram a público na passada sexta-feira, vamos escrever a todas as entidades e expor os nossos argumentos. Acreditamos que, nesta fase, o projecto de execução já esteja pronto, porque o próprio ministro do Ambiente diz que já sabe o número de casas que vão demolir”.
De acordo com Humberto Lopes, brevemente terá lugar na Benedita, concelho de Alcobaça, “uma sessão de esclarecimento com a presença de técnicos ligados a várias entidades que irão rebater os argumentos do impacto ambiental. Se acharmos importante, vamos tentar que esses especialistas venham a Pombal, e vamos ainda convidar a RAVE e o Ministério, para que expliquem o que estão a prever para cá”.

O ECO 

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