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  • 'Assanha perde a paz' com a passagem do TGV


    Cerca de centena e meia de moradores da freguesia de Almagreira reuniram-se em Assanha da Paz para ouvir 'esclarecimentos' sobre a passagem do TGV

    "A Assanha perde a Paz". Foi desta forma que Fernando Matias, presidente da Junta de  Almagreira, comenta o facto da passagem do comboio de alta velocidade (TGV) ir atravessar a localidade da Assanha da Paz naquela freguesia. "É um problema complexo que pode atrofiar o desenvolvimento social do próprio lugar", diz o autarca social-democrata.

    O executivo convocou os moradores do lugar e, no Salão da Capela da Assanha da Paz, perante cerca de centena e meia de pessoas, "esclareceu" qual o ponto de situação em relação ao projecto. Isto, depois de em 21 de Dezembro de 2007 o secretário de Estado do Ambiente ter emitido a Declaração de Impacte Ambiental.

    "A partir desta data vão aparecer técnicos por aí para afinar o projecto" disse Humberto Lopes, secretário da Junta de Freguesia para quem "neste momento ainda ninguém sabe quais as habitações, indústrias e edifícios que serão afectados".

    Por sua vez, o vice-presidente da Câmara Municipal de Pombal, Diogo Mateus, felicitou a população da freguesia de Almagreira por ter sido conseguido apresentar, durante o período de consulta pública, o abaixo-assinado que reúne mais assinaturas, num total de 853. Enalteceu, ainda, que durante aquela consulta pública foram entregues 3809 pareceres e 12 abaixo-assinados "todos contra o projecto" ferroviário de alta velocidade.

    Fazendo referência às decisões governamentais sobre o projecto, Diogo Mateus considera que "estamos numa luta desigual".

    Para já, diz o vice-presidente da Câmara Municipal, estão definidas medidas preventivas que impedem qualquer tipo de acção numa faixa de 200 metros para cada lado da linha que define aquele que poderá vir a ser o traçado do TGV.

    "A Câmara Municipal irá estar atenta, numa grande articulação com a Junta de Freguesia", garantiu Diogo Mateus para quem "é um disparate" a realização de um investimento tão avultado como a construção da rede ferroviária de alta velocidade.

    Uma opinião também partilhada por alguns dos populares que usaram da palavra para contestarem aquele projecto.

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  • Autarcas contra projecto – “Em Alcobaça o TGV não passará”

     Os presidentes das câmaras de Alcobaça e Pombal estão contra a construção da Linha Ferroviária de Alta Velocidade, não só pelo impacto que terá nos seus concelhos, como também por considerarem o projecto desnecessário.

    O chefe do Município de Pombal, Narciso Mota, considera que a construção do TGV é um "erro histórico" que o Governo está a cometer, mas o presidente da Câmara Municipal de Alcobaça vai ainda mais longe avisando que "em Alcobaça, o TGV não passará".
    Ambos os autarcas social-democratas estão contra a construção do TGV, posição reforçada ontem, depois de ter sido tornado público o documento de aprovação do impacte ambiental do traçado entre Alenquer (a Sul) e Pombal (a Norte).
    Narciso Mota acusou os elementos do Governo envolvidos no projecto de fazerem "obras sem pensar no interesse nacional", cedendo a "clientelas, lóbies e pressões".
    Gonçalves Sapinho – que lidera um município cuja Assembleia Municipal "chumbou" qualquer um dos traçados que passa pelo concelho – também se mostrou "contra o TGV entre Lisboa e Porto", argumentando que "em Portugal, não há quem o utilize". As opiniões dos dois políticos coincidem no facto do trajecto entre Lisboa e Porto ser muito curto para um TGV, em comparação com os itinerários existentes na Europa, situação agravada pelo facto de estarem previstas paragens intermédias em Leiria, Coimbra e Aveiro, com distancia inferiores a 100 quilómetros entre as referidas cidades. Irónico, o chefe da autarquia de Alcobaça remete o projecto para um "Portugal dos pequenitos" em que o comboio de alta velocidade "vai parar em todos os apeadeiros".
    Para o autarca de Pombal, as paragens previstas da rede de alta velocidade em Leiria, Coimbra e Aveiro vão impedir que o comboio alguma vez "atinja a velocidade cruzeiro pretendida de 300 quilómetros por hora", apelando a que "não criem mais elefantes brancos".
    Segundo a RAVE, a alternativa aprovada prevê a localização da Estação de Leiria na zona da freguesia da Barosa (Ponte) sendo esta a solução "que permite uma melhor articulação com a Linha do Oeste. Assim, está prevista uma ligação a esta linha na futura Estação de Leiria, a executar em simultâneo com a construção da linha de alta velocidade".

    Diario das Beiras

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    ASSANHA DA PAZ
    Emparedados entre o TGV e o IC8
    A aldeia de Assanha da Paz, na freguesia da Almagreira, concelho de Pombal, é uma das povoações que mais ver ser marcada pela passagem da Rede Ferroviária de Alta Velocidade.
    A imagem aérea a que o DIÁRIO AS BEIRAS teve acesso revela que muitas habitações vão ser directamente afectadas, embora a Declaração de Impacte Ambiental (DIA), dada a conhecer esta semana, determine que "deverá ser feita a substituição do aterro por um viaduto na extensão do traçado entre o IC8 e o ponto médio do PEUC". Quer isto dizer que a linha terá que passar sobrelevada às casas, assente em pilares, de forma a minorar as consequências para a aldeia, que mesmo assim será atravessada de ponta a ponta. Por outro lado o designado PEUC (Posto de Estacionamento e Ultrapassagem de Composições) – que implica a duplicação de vias ao longo de um par de quilómetros e que estava previsto para instalar às portas de Assanha da Paz – deverá ser transferido para uma área localizada mais a Norte, "de forma a minimizar os impactes de magnitude elevada, resultantes de demolições e do atravessamento do espaço urbano", acrescenta a DIA.
    Sendo assim, a população do lugar mostrou-se ontem mais tranquilizada, embora tema o desassossego que a infra-estrutura vai provocar. José Gonçalves, septuagenário e proprietário de vários terrenos das redondezas, será um dos expropriados, embora a RAVE ainda não o tenha contactado. "Se for como o processo de indemnizações do IC8 vou perder mito dinheiro e ficar à espera que me paguem" lamenta o morador, recordando que ainda não recebeu os seis mil euros que a Brisal contratualizou com ele, há dois anos, pela ocupação de outros tantos metros quadrados, para construir o itinerário complementar. Um seu familiar, Arnaldo Santos, afirmou que a população não está resignada, mas espera que a concessionária do TGV cumpra a directrizes definidas pela Declaração de Impacte Ambiental, "na certeza porém de que a Assanha vai deixar de ter paz e sossego", ironizou. "Com o TGV de um lado e o IC8 do outro vamos ficar aqui emparedados", lamentou o residente na zona e dono de um café onde grande parte dos populares se reúne. Outro dos pontos que preocupa os moradores é o facto do documento de impacte ambiental determinar que se faça um levantamento fotográfico e memória descritiva da Igreja da Assanha da Paz, o que poderá indiciar que o monumento possa vir a ser afectado pelo atravessamento do TGV, tal como a escola do ensino básico paredes meias com a igreja.
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  • Festa do club de vespas nos Barros da Paz

    No mes de dezembro foi a festa do club de vespas dos Barros da Paz - Passei a noite pelo cafe do Carloto onde bebi umas canecas de cerveja com os presentes - um obrigado pela forma como me receberam e ate breve.

    Sei que o club tem um blog online agradeço que deixem aqui o URL -

    Obrigado

     

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