O ministro da Cultura francês, Fréderic Mitterrand, enfrenta pedidos de vários quadrantes políticos para que se demita depois de ter defendido o realizador Roman Polanski, acusado num caso de pedofilia nos EUA e de ter sido reavivado as suas experiências de turismo sexual com menores na Ásia.
Quem emitiu o alerta em França foi o partido de extrema-direita Frente Nacional, que após as suas declarações de apoio à situação do realizador Roman Polanski, lançou uma campanha contra o sobrinho do mítico François Mitterrand.
O que motivou a discórdio foi a autobiografia de Fréderic, publicada em 2005 com o título Má Vida e onde são descritas experiência com menores na Ásia que incluiram pagamento.
Depressa políticos de outros quadrantes começaram a pressionar Miterrand para que se demita. Um dos conselheiros de topo de Sarkozy veio já a público defender o ministro apelidando a controvérsia criada de "patética".