O dono de um cão recebeu uma carta de um advogado solicitando-lhe o pagamento de 122 euros pelo acompanhamento médico que uma cadela de um vizinho terá necessitado. O homem, Ricardo Dias, aceitou pagar a conta, apesar de não saber qual o vizinho que o acusa nem se o seu cão teve algo a ver com este caso.
O caso aconteceu em São Simão de Litém. Ricardo Dias conta que tinha um cão (o animal terá morrido atropelado já esta semana) que, habitualmente, se encontrava preso. No entanto, admite que o mesmo já por diversas vezes se terá soltado. Recentemente, foi contactado por um advogado e confrontado com uma situação que, supostamente, envolveu o seu animal de estimação. Segundo o causídico, o animal teria entrado no terreno de um vizinho e consumado relações com uma cadela. Resultado, a cadela emprenhou e foi necessário recorrer a um aborto. Fruto desta situação, o animal terá ainda recebido várias vacinas e acompanhamento psicológico por se encontrar debilitado. Tudo somado, a conta do veterinário ascende a 122 euros, valor que o vizinho imputou a Ricardo Dias. Segundo o visado deste caso, o caricato da situação é que não sabe quem é o vizinho acusador ou a cadela e, segundo o próprio, haverá mais cães, alguns muito parecidos com o seu, à solta na mesma zona. Apesar de não lhe ter sido mostrada nenhuma prova de que tenha sido o seu animal a ir ao terreno do vizinho, aceitou pagar a conta para não arranjar mais problemas. Isto apesar de continuar a desconhecer quem o acusa pois, mesmo sendo algum residente na área, nunca foi abordado por ninguém a não ser o advogado. Ricardo Dias deixa o alerta a todos os donos de cães para terem cuidado com situações semelhantes que possam vir a ocorrer. No seu entender, poderá ter havido algum aproveitamento por parte do queixoso, uma vez que o seu cão já havia fugido noutra ocasião.
In - Correio de Pombal