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Vitima desta sociedade de imagem - 25 anos não resistiu a cirurgia plástica

Fátima Cristina Viegas Santos, de 25 anos, natural e residente na Fuseta, concelho de Olhão, queixava-se a colegas e amigos de ter umas gordurinhas a mais. Longe de ser obesa, queria ficar mais elegante. A 12 de Janeiro dirigiu-se a um consultório médico privado em Faro para uma lipoaspiração na zona da cintura. Após a cirurgia queixou-se a familiares de vómitos, tonturas e dores, mas o médico que a operou só lhe receitou antibióticos, analgésicos e anti-inflamatórios. Morreu na madrugada de 14 para 15, na residência que partilhava, desde há cerca de quatro meses, com o seu companheiro.

A autópsia apurou que foi vítima de tromboembolismo pulmonar (obstrução de uma artéria), sendo ainda detectadas queimaduras de segundo grau na zona da cintura e abdómen.

“Foi uma notícia que nos apanhou de surpresa e chocou, pois só soubemos da cirurgia plástica após a sua morte”, disse ao CM Ana Graça, colega da Fátima Santos no Centro Comunitário do Núcleo da Fuseta da Cruz Vermelha Portuguesa.

“Disseram-nos que a lipoaspiração matou a Fatinha”, explica Ana Graça, que tem dificuldade em aceitar “a desgraça” da colega que dava aulas no Centro Comunitário. “Era órfã de pai e mãe, que perdeu nos quatro últimos anos, mas uma pessoa excepcional, sempre sorridente.”

Francisca Ferreira, directora do Centro Comunitário, recebeu a notícia da morte da jovem “com grande consternação”. “Tinha-se licenciado, há um ano, em Línguas e estava a tirar um estágio profissional na nossa instituição”, explicou Francisca Ferreira, que tem procurado “atenuar o trauma que os colegas sofreram”.

O companheiro e familiares mais directos de Fátima Santos, ainda em estado de choque, não prestam declarações. Por seu lado, o médico responsável pela ‘clínica de estética’ – a que os serviços de Saúde chamam consultório médico privado –, nefrologista do Hospital Central de Faro, não se mostrou disponível para comentar o caso que está a ser investigado pelas autoridades.

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