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Emigrante morre após causar três acidentes

Um português, natural de Nelas e emigrante na Suíça, morreu após causar três acidentes de viação, no espaço de três horas e meia, sob o efeito de álcool. A tragédia aconteceu em Itingen, no cantão de Basileia, e está a pôr em causa a polícia local, acusada de negligência por não ter evitado que o condutor voltasse a conduzir após o primeiro desastre.

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A vítima, Daniel Silva, de 26 anos, natural de Senhorim, Nelas, conduzia com 2,33 gr/l de álcool no sangue, pelas 14h15 de quinta-feira (dia 17), quando passou um sinal vermelho, embatendo noutra viatura, num cruzamento, causando ferimentos graves à condutora do segundo veículo. A polícia retirou a carta de condução ao português e transportou-o ao hospital, onde lhe foi detectada a elevada taxa de álcool. Mas, apesar disso, as autoridades – porque demonstrava estar tranquilo – levaram-no até junto do seu veículo, onde terão entregado a chave do Opel Astra a um colega do emigrante, não identificado. Segundo a lei, a polícia deveria ter apreendido a viatura e detido Daniel Silva, até lhe passar o efeito do álcool.

Mais tarde, pelas 17h45 – depois de ter estado com um grupo de amigos –, Daniel Silva embateu, numa rotunda, num VW Touran e fugiu do local a grande velocidade, acabando por se despistar um quilómetro mais à frente, colidindo com muita violência na parede de um viaduto. Eram 17h50. A polícia presume que conduzia a uma velocidade superior a 140 km/h. O carro capotou e o condutor teve morte imediata. O português apresentava alguns sinais de depressão, segundo os seus amigos, devido à morte da mãe há sete meses. Era tido como uma pessoa sossegada e frequentava com muita assiduidade o Clube Desportivo Português de Liestal, no cantão de Basileia. Era solteiro e trabalhava há quatro meses numa fábrica de rações.

Os amigos da vítima José Vitorino e Paulo Oliveira – que trataram das burocracias relacionadas com a trasladação do corpo para Portugal – , ambos de Guimarães, questionam a atitude da polícia local, que permitiu que Daniel Silva ficasse em liberdade e com acesso ao seu carro, depois de ter acusado uma taxa de álcool elevada, proibida por lei.

CORREIO DA MANHA

Carlos Ferreira, Viseu com Adelino Sá/Gazeta Lusófona
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