-----Message
d'origine-----
De : fonseca.antonio
[mailto:fonseca.antonio@wanadoo.fr]
Envoyé : mardi 15 mai 2007 12:19
Bom dia,
Para informaçao, com
pedido de divulgaçao, junto enviamos nota emitida pelos
Colectivos de Defesa dos Consulados em França.
Melhores
cumprimentos
Antonio
Fonseca
06 60
33 93 23 97
Nota de informação
Viroflay, 15 de Maio de 2007
estamos determinados!
vamos continuar a luta contra os encerramentos dos
consulados de portugal em frança!
Os Colectivos de Defesa dos Consulados de
Portugal em França, reunidos em plenário na cidade de Viroflay, constatam e
consideram que :
Ao inverso do Governo português, os cidadãos
portugueses e luso descendentes em França conhecem os prejuizos que terão de
suportar com os encerramentos consulares que o Governo lhes quer impôr. Também
estão conscientes que os encerramentos previstos, constituem um sério retrocesso
no relacionamento entre Portugal e a Comunidade e uma fragilização dos
interesses e da capacidade de projecção de Portugal e dos portugueses em França
e na Europa.
Foram essas preocupações que motivaram as
númerosas, significativas e inéditas acções cívicas de alerta e de protesto
realizadas pela Comunidade em França.
Dois mêses após a adopção em Conselho de
Ministros da resolução que legífera a “reestruturação consular”, e contrariando
os diversos apelos à ponderação, à explicação e ao diálogo lançados pelos
portugueses e luso descendentes em França e por inúmeros políticos portugueses
e franceses, o Governo persiste numa atitude sobranceira qui articula autismo
político, secretismo quanto aos reais motivos, contornos e consequências da
decisão tomada e desdém pelas legítimas sugestões e preocupações
apresentadas.
O processo de liquidação consular em curso
não é irreversível. A suspensão da nomeação do Cônsul Honorário em Cabo
Frio no Brasil, é um “bom exemplo” da possível reversibilidade das
decisões tomadas pelo Governo mesmo quando publicadas em Diário da Républica.
Os Colectivos de Defesa dos Consulados de
Portugal em França estão determinados e vão continuar a lutar pela manutenção
de estruturas de carreira nas áreas consulares de Nogent, Versalhes, Orléans e
Tours. Estruturas que sejam eficientes e úteis para os mais de 500 000
portugueses e luso descendentes abrangidos e para Portugal.
De forma a concretizar esses objectivos, os
Colectivos decidiram programar diversas acções, entre as quais destacamos:
Intervir em Portugal, para informar os nossos
compatriotas do quanto a decisão do Governo está errada e é lesiva para todos
os portugueses.
Organizar uma concentração em Lisboa, na
Praça do Rossio, no dia 9 de Agosto que juntará compatriotas portugueses
oriundos de vários países e diversas estructuras associativas e sindicais das
Comunidades.
Organizar acções de informação e de protesto
aquando das iniciativas associativas comemorativas do 10 de Junho, dia de
Portugal e das Comunidades. Apelamos aos dirigentes associativos para que
boicotem a tradicional mensagem do Secretário de Estado das Comunidades
Portuguesas, reeviando-a ao seu expeditor.
Escrever ao novo Presidente da Républica,
Nicolas Sarkozy, para que intervenha junto do Governo português, tal como o fez
no passado mês de Janeiro.