Retrato (de corpo inteiro) do PS
e do seu «engenheiro» Sócrates
(OU: AS
AVENTURAS E DESVENTURAS DO GRANDE E TALENTOSO PROFESSOR QUE FEZ DE SÓCRATES
«ENGENHEIRO» - E QUE SÓCRATES NÃO
CONHECIA, NÃO CONHECEU E NEM DELE QUER OUVIR FALAR… A BEM DA NAÇÃO)
I - A
querida priminha
Chama-se ANTÓNIO JOSÉ MORAIS e é engenheiro a
sério, daqueles reconhecidos pela Ordem (não é uma espécie de engenheiro, como
diriam os Gatos Fedorentos).
O António José Morais é primo em primeiro
grau da Dr.ª Edite Estrela. É um transmontano, tal como a prima, que também é
uma grande amiga do «engenheiro» Sócrates. Também é amigo de outro
transmontano, igualmente licenciado pela INDEPENDENTE, o doutor (será mesmo?).
Armando Vara, antigo caixa da Caixa Geral de Depósitos e actualmente
Administrador desta instituição, e também ele grande amigo do «engenheiro»
Sócrates e da Dr.ª Edite Estrela.
O engenheiro Morais trabalhou no prestigiado
LNEC (Laboratório Nacional de Engenharia Civil), só que, devido ao seu elevado
espírito empreendedor, canalizava trabalhos destinados ao LNEC, para uma
empresa em que era parte interessada. Um dia, devido à sua infeliz conduta, foi
convidado a sair.
Trabalhou para outras empresas, entre as quais
a HIDROPROJECTO, e pelas mesmas razões foi também convidado a sair.
Nesta sua fase de consultor de reconhecido
mérito, trabalhou para a Câmara da Covilhã, à qual vendeu serviços requisitados
pelo técnico «engenheiro» Sócrates – isto, claro, sem nunca se conhecerem...
II - O nascimento de uma bela amizade
É desta amizade entre o «engenheiro» da
Covilhã e o engenheiro Consultor que se dá a apresentação de Sócrates à Dr.ª
Edite Estrela, proeminente deputada e dirigente do Partido Socialista.
E assim começa a fulgurante ascensão do
«engenheiro» Sócrates no Partido Socialista de Lisboa, apadrinhada pela famosa
Dr.ª Edite Estrela, ainda hoje um vulto extremamente influente no núcleo duro
do líder socialista.
Porém, logo ficou evidente que à natural e
legítima ambição do político Sócrates era importante acrescentar a
licenciatura. Fica bem, dá outro estatuto e outra credibilidade. Enfim,
facilita a abertura de muitas portas. E, sobretudo, distingue a gente fina da
ralé, da maralha…
Assim, o engenheiro Morais, já professor do prestigiado
ISEL (Instituto Superior de Engenharia de Lisboa) passa a contar naquela
Universidade com um prestigiado aluno – José Sócrates Pinto de Sousa, bacharel,
sendo importante recordar que não se conheciam de lado nenhum. Nem da Covilhã.
Porém, o diligente e empreendedor
engenheiro Morais, demasiado envolvido noutros projectos, faltava, amiúdes
vezes, às aulas, o que, naturalmente, levou a que fosse convidado a sair
daquela docência. No entanto, convém não esquecer que estamos a falar de um
homem dotado de grande espírito de iniciativa, pelo que, rapidamente, se
colocou na Universidade Independente.
Aí, o seu amigo (mas
desconhecido) bacharel, José Sócrates, imensamente absorvido na política e na
governação, seguiu-o,
mas
apenas «porque era a escola, mais perto do ISEL que
encontrou». E, claro está, continuava a não saber quem era o engenheiro Morais.
E assim se licenciou, tendo como professor
da maioria das cadeiras (logo quatro) o «desconhecido», mas «exigente»,
engenheiro Morais. E, ultrapassando todas as dificuldades, conseguindo ser ao
mesmo tempo secretário de Estado e trabalhador estudante, licencia-se e passa a
ser «engenheiro», à revelia da maçadora Ordem dos Engenheiros, que, segundo
consta, é quem diz quem é Engenheiro ou não, sobrepondo-se completamento ao
Ministério que tutela o ensino superior.
Eis que, licenciado o governante, há que
retribuir o esforço do hiper, super, mega professor, que, com o sacrifício do
seu próprio descanso, deve ter dado aulas e orientado o aluno a horas fora de
normal, já que a ocupação de secretário de Estado é normalmente absorvente.
III - E assim…
O amigo Vara, também secretário de Estado da
Administração Interna, coloca o engenheiro Morais como Director Geral no GEPI,
um organismo daquele Ministério. Mas o Morais, um homem cheio de iniciativa,
também aí teve de ser demitido, devido a adjudicações de obras não muito
consonantes com a lei, para além de outras trapalhadas na Fundação de Prevenção
e Segurança fundada pelo secretário de Estado, Vara. De tal modo as coisas
foram, que a sigla FPS deixou de significar Fundação de Prevenção e Segurança,
para passar a significar, no dizer do povo, Fundos para o PS.
(Lembram-se, de certo, que foi por causa
dessa famigerada Fundação que o engenheiro Guterres foi obrigado a demitir o já
ministro Vara (pressões do presidente Sampaio), o que levou ao corte de
relações de Vara com Jorge Sampaio – consta, até, que Vara nutre pelo
ex-presidente um ódio de estimação).
Guterres, farto que estava do Partido
Socialista, aproveita a derrota nas autárquicas e dá uma bofetada de luva
branca no PS, mandando-os todos para o desemprego.
Seguem-se Durão Barroso e Santana Lopes, que
não se distinguem em praticamente nada de positivo, e assim volta ao poder o
Partido Socialista, já comandado pelo «engenheiro» Sócrates. Ganha com maioria
absoluta.
IV - Mais um tacho, mais uma
oportunidade… e novo despedimento!
Eis que, amigo do seu amigo é, e vamos dar
mais uma oportunidade ao Morais, que o tipo não é para brincadeiras. E aí está
o fabuloso engenheiro Morais nomeado Presidente do Instituto de Gestão
Financeira do Ministério da Justiça. Claro que Sócrates não teve nada a ver com
isso – e que pensar o contrário é gente de mau íntimo, suspeitosa e má-língua.
Pois ele mal o conhecia e, certamente, teria apenas uma vaga ideia do outro ter
sido seu professor e prestável examinador.
Mas o Morais, que é homem sensível e de
coração grande – e que, como a maioria dos homens, não é de pau – tomba de
amores por uma cidadã brasileira, que era empregada num restaurante no Centro
Comercial Colombo.
Ora, sabemos todos como a paixão obnubila a
mente e trai a razão. Vítima disso, o Morais nomeia a «brasuca» Directora de
Logística dum organismo por ele tutelado, a ganhar 1.600 € por mês. Claro que
ia dar chatice, porque as habilitações literárias (outra vez as malfadadas
habilitações) da pequena começaram a ser questionadas pelo pessoal que por lá
circulava. Daí até a coisa vir publicada no «24 HORAS», foi um ápice. E assim
lá foi o apaixonado engenheiro Morais despedido outra vez.
E agora, umas perguntinhas: Depois
disto,
- Você não tem orgulho em ser português?
- Você não sente ainda mais orgulho em
ser governado pelo PS?
- Você não vê no «engenheiro» Sócrates
concentradas todas as virtudes da raça?
- Você não vê nas práticas do Governo e
do seu líder um exemplo a seguir?
Se respondeu positivamente a todas estas
questões (e admirava-me muito que o não fizesse),Contribua para que o país e os
portugueses aprendam a ser dignos, excelentes e virtuosos, tal e qual o seu
primeiro-ministro e respectiva seita (perdão: organização partidária,
republicana, socialista e democrática).