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Quando vem a saudade

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Quando vem a saudade, o fado estende-se em longos suspiros

BLUES DOS ANOS 60

 

À direita

A IMPRENSA UNÂNIME

-          É um período dramático para alguns. Perdendo a esperança, sofrendo o brutal desaparecimento dos entes queridos que ficaram em Portugal, muitos choram lágrimas sentidas diante dos seus camaradas e morrem de desejo de voltar ao país.

Jornal “Derniéres Nouvelles dÀlsace”, 25 Novembro 1971

-          Uma só voz sem revolta, nem queixa, nem desgosto. Um pouco cansado, quando as palavras que lhe vêm são francesas, com as lágrimas quase a cair quando se lhes fala dos filhos, mas juntos, diante de mim, eles os dois dizem: é a vida!

Jornal Syndicalismo Hebdo, 1968

-          Nesse pequeno lugar dos arredores, pequena capital do Portugal emigrado, o viajante encontrou, como os seus predecessores, a língua natal e os costumes nacionais. Um pouco de calor humano também lhe tornava menos triste e desenraizamento.

Jornal Fígaro, 14 Janeiro 1968

-          São rurais que não gostam da cidade e que reconstituem, nesta terra francesa, a aldeia ou a região de onde vêm. O longínquo Portugal renasce nessas “cortinas de pérolas” que decoram as suas portas, algumas flores, esse magro jovem que toca fados no acordeão, cercado de outros homens magros, vestidos de negro.

Jornal “Les Echos”, 1 Outubro 1964

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