Ok

En poursuivant votre navigation sur ce site, vous acceptez l'utilisation de cookies. Ces derniers assurent le bon fonctionnement de nos services. En savoir plus.

Um gesto de humanidade nesta epoca de Natal

Um acidente doméstico, que provocou queimaduras profundas em parte da face, ombro, braço e costas do pequeno Rúben, de três anos, mudou a vida da família, sem recursos financeiros para fazer face ao acréscimo de despesas.

Esta família de Ovar vive momentos angustiantes para vencer o custo mensal dos tratamentos.

medium_familia.jpg
  A mãe deixou o emprego para cuidar dos gémeos e o ordenado do pai não chega para as despesas
 
 A camisola especial que o menino tem de vestir para se proteger das queimaduras custa mais de 300 euros e deve ser trocada de dois em dois meses.

A mãe, Rosa Valente, teve de deixar o emprego para poder acompanhá-lo diariamente à fisioterapia e o salário do marido, António Valente, não chega. “A fisioterapia é suportada pela Segurança Social, mas não temos comparticipação para a camisola”, queixa-se a mãe, que já pediu ajuda ao Centro Hospitalar de Gaia, onde o menino esteve internado durante dois meses e onde continua a ser seguido.

“Tem sido muito difícil e até já pensámos em vender a mobília, porque não temos mais nada”, desabafa Rosa Valente. A vida desta família foi abalada no dia 5 de Novembro do ano passado. Na inocência dos seus dois anos, Rúben chegou-se à porta do forno para ver o que fazia a mãe.

O fogão tombou e projectou por cima da criança uma panela de água a ferver. “Foi um momento de horror, não há palavras”, lembra Rosa, recordando o dia que deixou marcas profundas no corpo do menino.

“Fiz ‘asneilas’ e fiquei com dói-dói”, explica Rúben que, apesar do sofrimento, não perdeu o brilho dos olhos azuis. Com o Natal à porta, Rúben e o irmão gémeo Gonçalo – também ele com uma doença rara, alergia à sacarose, – têm os sonhos naturais das crianças da sua idade e pedem os brinquedos que vêem na televisão.

“Gostam do carrinho telecomandado do Noddy, mas não lho vamos poder dar”, diz Rosa Valente. “Tudo o que me puderem dar aceito, porque eu preciso de tudo, desde roupa, calçado, cereais, enfim, o que vier é sempre bem-vindo”, apela a mãe. No caso de ajuda financeira, as verbas deverão ser depositadas na conta da família, cujo

NIB é o seguinte: 0033 0000 0015 4384 0370 5.

 - Para quem quiser fazer um donativo pode fazer a partir de qualquer pais do mundo por viramento bancário

Correio da Manha 

Lien permanent Catégories : x-Disk-Disse-Teria dito ? 2 commentaires

Commentaires

  • A Redacção e o ‘site’ do CM encheram-se ontem com uma enorme onda de solidariedade para com a família do pequeno Ruben, de três anos, que sofreu queimaduras profundas no rosto, ombro, braço e parte das costas na sequência de um acidente doméstico há um ano.



    Desde então a vida desta família de Ovar, que tem mais dois filhos – um deles gémeo de Ruben e que tem alergia à sacarose, sendo obrigado a uma alimentação especial – tem sido um verdadeiro calvário. A mãe, Rosa Valente, teve de acompanhar o filho durante os dois meses em que esteve internado no Centro Hospitalar de Gaia. Quando o menino regressou a casa, em Janeiro deste ano, a mãe foi obrigada a deixar o emprego para poder acompanhá-lo diariamente à fisioterapia necessária para recuperar a mobilidade do braço esquerdo.

    Os cerca de 600 euros mensais que o marido, António Valente, ganha na empresa de cablagens Yazaky Saltano não chegam para pagar os 320 euros da prestação da casa que compraram na cooperativa habitacional Habitovar – e também a água, luz, gás e alimentação e tudo o resto necessário para o dia-a-dia. Há ainda a camisola especial de Ruben, feita à base de lycra, com aplicações em silicone, para proteger e hidratar as queimaduras que “ainda estão muito verdes”. Neste momento a nova camisola, feita por encomenda e comercializada por uma casa da especialidade em Lisboa, ainda não chegou. Por isso, Ruben é obrigado a andar sem essa protecção essencial, porque a que tinha já não serve.

    “Como ele está em crescimento, a camisola só lhe serve durante dois meses”, explica a mãe. Esta camisola tem um custo de 308 euros e não é comparticipada.

    Ontem, depois de “muitos telefonemas”, Rosa Valente já encontrava mais motivos para sorrir. “Têm-me ligado pessoas de todo o lado, uns querem vir aqui, outros dizem que me vão ajudar com coisas que irão enviar pelo correio”, disse emocionada a ex-empregada de armazém da Nestlé. “Tudo o que me puderem dar aceito, porque eu preciso de tudo, desde roupa, calçado, cereais, enfim, o que vier é sempre bem-vindo”, diz a mãe.

    Rosa Valente sonha com a recuperação do filho e garante que, quando ele melhorar, “nem que vire o mundo, mas vou arranjar um emprego, porque nunca fui mulher de ficar em casa”.

    AJUDAS

    CARRO DO 'NODDY'

    A leitora Leonor Azevedo despertou para o caso através da edição ‘on-line’ do Correio da Manhã. Lembrou-se da felicidade da filha e quer oferecer um carro telecomandado do ‘Noddy’ ao Ruben e outro ao irmão gémeo “para não haver discussões”.

    DA SUÍÇA

    Foram muitos os leitores que nos contactaram, por telefone e por correio electrónico, ou por mensagens no nosso ‘site’, para saberem como poderiam ajudar a família do Ruben. Entre eles, dois leitores que são emigrantes na Suíça.

    CONTA

    No caso de querer enviar alguma ajuda financeira, as verbas podem ser depositadas na conta da família, cujo NIB é: 0033 0000 0015 4384 0370 5. A morada da família Valente é a seguinte: Rua Agostinho da Silva, Entrada 6, 1.º Esquerdo, 3880 - 150 Ovar.
    Francisco Manuel, Aveiro

  • Associação Amigos dos Queimados de Lisboa respondeu ao apelo da família do pequeno Rúben, de três anos, que sofreu queimaduras profundas na face, ombro, braço e parte das costas, na sequência de um acidente doméstico e já se disponibilizou para oferecer a camisola especial que a criança necessita, bem como os cremes para o tratamento.



    A camisola em lycra, com aplicações de silicone para hidratar e proteger as zonas queimadas, custa mais de 300 euros e não é comparticipada, bem como os cremes.

    Esta família de Ovar não consegue ainda exprimir a emoção que sente neste momento depois da onda de solidariedade que se desencadeou após a notícia de segunda-feira do CM. “Nem acredito no que está a acontecer e ainda não consigo encontrar palavras para agradecer tudo o que as pessoas estão a fazer por nós”, diz emocionada a mãe, Rosa Valente. “De todos os lados têm chegado mensagens de solidariedade e promessas de ajuda, o que não pode deixar-nos indiferentes”, acrescenta a mãe, explicando que, se há dias via o Natal aproximar-se com tristeza, agora pode dizer que a alegria lhes “invadiu o coração”.

Les commentaires sont fermés.