CIDADE CAÓTICA Em Pombal, as cheias causaram a morte de uma mulher de 86 anos e deixaram um rasto de destruição – o centro da cidade ficou dois metros debaixo de água, 40 famílias foram retiradas para local seguro, o ‘shopping’ esteve em risco de ruir, as escolas e o centro de saúde fecharam e a ETAR do concelho não funciona.
“Os prejuízos são incalculáveis”, reconheceu o presidente da Câmara Municipal, Narciso Mota. Quando o temporal de chuva e vento atingiu o concelho, à 01h00, Amélia Dias Pereira encontrava-se sozinha na sua habitação, um rés-do-chão na Rua da Cancela do Cais. Segundo contou o filho, José Gonçalves, a água subiu até ao tecto, matando a mulher, de 86 anos. “Ou morreu afogada ou do susto”, disse. Sete vizinhos foram resgatados de barco, mas os bombeiros desconheciam que a idosa estava em casa e descobriram-na já sem vida. POMBAL Amélia Dias Pereira, de 86 anos, morreu no rés-do-chão que habitava, na Rua da Cancela do Cais: a casa foi inundada pela tromba de água que à 01h00 atingiu a cidade.