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  • Ora aqui esta duas estrelas do folclore Português em Franca

    Fazem parte do rancho folclórico : Casa dos Arcos de Paris

    A mãe na voz e o filho a concertina no inicio e depois toda a minha gente participou , um grande momento sem programação , muita sinceridade e alegria ...  parabéns pelo vídeo e queremos mais  .

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  • Lagares Almagreira - Galinhas mortas a ceu aberto

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    Galinhas mortas a céu aberto
    Um cheiro nauseabundo invadiu a freguesia de Almagreira. A deposição de resíduos de um aviário em fossas abertas no meio da floresta foi motivo de queixa à GNR.

    Náuseas e vómitos são alguns sintomas de que se queixam vários clientes do Café Morais, localizado à beira da estrada que liga o IC2 a Almagreira. Há muito que a população é afectada por "um cheiro pestilento", que se faz sentir com mais intensidade quando o vento sopra do morro em frente. Os dias quentes de Novembro agravaram a situação, com a povoação de Lagares a protestar, tal como os moradores da própria sede de freguesia, localizada na vertente oposta do morro.
    A origem dos factos está num conjunto de fossas existentes junto a um estradão florestal, situadas a um escasso quilómetro da via principal de acesso à freguesia. Pela calada da noite, segundo afirmam os moradores, chegam camiões com estrume de aviário e restos de animais mortos, que são depositados a céu aberto, "sem que as autoridades façam qualquer coisa", lamenta Agnes Mertens, uma belga naturalizada portuguesa, a viver há décadas na freguesia.
    O presidente da Junta de Freguesia de Almagreira, Fernando Matias, diz que conhece a situação desde o mandato passado, quando técnicos do Ministério do Ambiente visitaram o local, mas em vez de identificarem os infractores, acabaram por multar a própria junta em 2.500 euros por ter junto ao local um contentor de recolha de monos. "Para mim é um atentado à saúde pública e a fiscalização é da brigada verde da GNR”. O comandante do posto confirmou, entretanto, que uma patrulha esteve no local no fim-de-semana. Há indícios que apontam para que, pelo menos, um aviário da região tem realizado vários despejos, mas a GNR não adianta pormenores.
    O presidente da junta não tem dúvidas de que "é óbvio de que os dejectos têm origem em explorações industriais", confirmando que "este caso arrasta-se há alguns anos, com maior ou menor intensidade". Na perspectiva de Fernando Matias "é ao Ministério do Ambiente que deve acautelar a situação de despejo de resíduos quando atribui os licenciamentos das explorações".

    Diario das Beiras

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