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Paquistão

  • Paquistão - Atentado mata Benazir Bhuto

    A líder da oposição paquistanesa, Benazir Bhuto, morreu hoje, vítima de um atentado suícida, durante um comício em Rawalpindi. Benazir, que ainda tentou se proteger, foi atingidaprimeiramente a tiro, na cabeça e peito. Depois o atirador fez explodir a bomba que trazia consigo.

     O atentado, além da ex-primeira-ministra, vitimou também pelo menos 20 pessoas, acrescentou uma fonte militar.

    Segundo Wasif Ali Khan, membro do Partido Popular Paquistanês, a líder faleceu cerca das 18h16 (hora local), no Hospital Geram de Rawalpindi, para onde fora levada após o atentado.

    As reacções não se fizeram esperar, com os partidários de Benazir Bhuto a acusarem Pervez Musharraf da autoria moral do atentado. A nível internacional, a primeira reacção veio da Rússia, a que se seguiram a França e os Estados Unidos, que condenaram o atentado.

    A entoarem “Cão, Musharraf, cão”, alguns dos partidários da falecida líder partiram a porta de vidro da entrada principal das urgências do hospital, enquanto outros choravam copiosamente.

    Segundo testemunhos, o atentado ocorreu no final de um comício em Rawalpindi, a 40 quilómetros de Islamabad e sede das forças armadas paquistanesas, quando ocorreu um tiroteio, seguido da explosão, de um bombista suicida junto ao carro em que seguia Benazir. Fontes diplomáticas ocidentais defendem que o atentado tem a ‘assinatura’ dos radicais islâmicos, pondo para segundo plano uma autoria por parte de Musharraf, com quem Benazir tinha feito um acordo informal em Outrubro passado.

    No entanto, o Partido Popular Paquistanês, estava à frente nas intenções de voto para as próximas eleições legislativas, previstas para 8 de Janeiro.

    O assassínio de Benazir Bhuto pode levar à restauração do estado de emergência e ao adiamento das eleições legislações.



    FILHA DE GOVERNANTE

    Benazir Butho, filha do antigo primeiro-ministro Ali Bhuto, nasceu a 21 de Junho de 1953 e foi a primeira mulher eleita para liderar um estado islâmico após a época colonial.

    Foi eleita duas vezes primeira-ministra do Paquistão: a primeira vez em 1988, mas o seu governo caiu, sob acusações de corrupção, 20 meses mais tarde, por imposição do então chefe do Estado, Ghulam Islak Khan. Reeleita em 1993, perdeu de novo o mandato em 1996, também sob a acusação de corrupção.

    Auto-exilou-se no Dubai em 1998, mantendo-se nos nove anos seguintes, entre este estado e Londres, até regressar ao Paquistão a 18 de Outubro de 2007, depois de obter um acordo com o actual presidente paquistanês, Pervez Musharraf, pelo qual foram-lhe retiradas todas as acusações de corrupção que sobre ela pendiam.

    Fez estudos superiores nos Estados Unidos e Reino Unido, após o ensino primário e secundário no Paquistão.
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