ROCK IN RIO LISBOA 2006 O maior festival do mundo está de volta. Durante dois fins-de-semana, o Parque da Bela Vista transforma-se na cidade do rock, com infra-estruturas verdadeiramente de luxo e bilhetes com preços a condizer. O cartaz musical pretende atrair de miúdos a graúdos. O Expresso Online deixa-lhe aqui o roteiro deste Rock in Rio-Lisboa. 26 de Maio (sexta-feira) Cabe aos portugueses D’ZRT as honras de abertura do palco principal do Rock in Rio-Lisboa. À boleia da telenovela «Morangos com Açúcar» eles são um autêntico fenómeno de popularidade entre os mais novos e as suas actuações são envoltas em elaboradas produções. A noite prossegue depois em tons leves com o axé da brasileira Ivete Sangalo, a euforia dance-funk de Jay Kay e dos seus Jamiroquai e a pop latina da colombiana Shakira. 27 de Maio (sábado) Será uma noite para duelos de guitarra que irá terminar com o hard-rock dos Guns N’Roses. Antes actuam os britânicos The Darkness e os portuguesissimos Xutos & Pontapés, uma verdadeira instituição do rock nacional que, à imagem do que fizeram há dois anos, prometem voltar a fazer o Rock in Rio-Lisboa vibrar. A abertura será com os Pitty, um projecto liderado por uma brasileira de 28 anos. 2 de Junho (sexta-feira) Dois pesos pesados vindos dos anos 60 vão certamente fazer subir a média etária do Rock in Rio-Lisboa. O vocalista dos Pink Floyd, Roger Waters, e o mexicano Carlos Santana apresentam-se mesmo como das propostas mais fortes deste festival. Antes haverá lugar para outro regresso nacional, com Rui Veloso. A abertura será novamente efectuada por uma banda brasileira, neste caso com os Jota Quest vindos de Belo Horizonte. 3 de Junho (sábado) Para os apreciadores, a euforia do funk-rock dos «californicadores» Red Hot Chili Peppers (alicerçados nos baixos frenéticos de Flea) tem propriedades verdadeiramente contagiantes. Semelhantes «poderes» têm os portugueses Da Weasel que, como se sabe, dão-se bastante bem em palco. A noite começa com os Orishás, outro projecto que vai beber muita da sua força ao hip hop, neste caso mesclada com a influência da música tradicional cubana. Pelo meio actuam os britânicos Kasabin.a 4 de Junho (domingo) Tal como aconteceu na primeira edição do festival, o ex-Police Sting volta a ser o cabeça de cartaz da última noite e o encerramento fica, mais uma vez, entregue a uma banda nacional, desta feita os GNR que assinalam os seus 25 anos de percurso. Também em grande destaque vai estar a norte-americana Anastacia e Corine Bailey Rae. É a noite mais longa do evento. O brasileiro Marcelo D2, antigo músico dos Planet Hemp, apresenta-se com o seu projecto a solo que funde hip hop com samba.
imagens e texto do jornal EXPRESSO