Para Jose Joaquim de Carvalho o dia de ontem seria só mais um de trabalho. Operário da construção civil, levantou-se bem cedo e, quando saiu de casa em direcção à obra, ainda à porta do prédio onde morava, na localidade de Corte, na Ilha de Córsega, França, deparou-se com ‘Pedro’, colega de serviço e amigo. Mas este levava escondida uma faca de grandes dimensões – e, sem motivo aparente, desferiu várias facadas no corpo de ‘Jose ’, que acabou por morrer ali mesmo.
A polícia local não conseguiu encontrar de imediato uma causa para este brutal homicídio do emigrante por parte de um colega, também ele português. No entanto, alguns dos amigos comuns dizem que tudo se pode dever a razões passionais.
Nem a brutalidade do acto nem o facto de o homicídio ter ocorrido em plena luz do dia – eram 08h15 locais (menos uma hora em Lisboa) – numa zona bastante movimentada levaram a que ‘Pedro’ fugisse do local. Ali ficou e ali foi preso por agentes de Corte poucos minutos depois.
Ao que as autoridades apuraram, ‘Pedro’ agiu de forma premeditada, pois não só fez uma espera à vítima, de 55 anos, como já levava a faca consigo para a assassinar. Mal saiu do prédio, ‘Fernando’ foi morto com vários golpes. A polícia forense esteve no local a recolher indícios e o crime brutal está a ser investigado pela secção de homicídios da polícia local.
OUTROS CASOS
MATA MULHER E HOMICIDA
Com frieza de ânimo. Foi desta forma que um juiz classificou a forma como Daniel Silva, emigrado em França, contratou em 2007 uma pessoa para matar a mulher. Depois, assassinou o executante. Foi condenado a 25 anos de prisão.
MORTOS NO RESTAURANTE
Domingos e Amélia Rocha, há muitos anos emigrados em França e proprietários de um restaurante, foram mortos a tiro, em 2008, dentro do espaço que geriam. O carrasco foi um outro português, 32 anos, que confessou os actos às autoridades. Ainda cortou o pescoço a uma cliente com uma garrada partida.