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RE: obrigados a emigrar

Obrigados a Emigrar

Políticos a viverem do esforço dos que foram obrigados a emigrar

Portugal hoje está pior que na década de 1960.

O sonhos da maioria dos portugueses é emigrarem. A vida em Portugal aproxima-se da fome para uma grande fatia dos portugueses. Sem esperamça no interior e com centenas de milhares de pessoas nas grandes cidades do litoral sem quaisquer condições para terem um emprego estável, bem remunerado, os portugueses ou anseiam ser funcionários públicos - ganham pouco mas é certo - ou apostam na emigração.

O Governo actual vê partirem para o estrangeiro os mais jovens, aqueles que desenvolveriam Portugal.
Com a "fuga" para a emigração o Governo "combate" o desemprego, porque eles deixam de fazer pressão e não constam das estatísticas.
Com uma enorme vantagem. Os emigrantes enviam para Portugal biliões de dólares. A custo zero para o Governo! E o Governo faz um brilharete!!!
Os emigrantes pagam os chorudos salários do pessoal político. Alimentam verdadeiros parasitas sociais, que em vez de desenvolverem o Pais o afundam .
Hoje o jornal digital www.diariodigital.pt publicou uma notícia sobre o volume das remessas dos emigrantes, que passo a transcrever.


"Remessas de emigrantes aumentam 10,7% no primeiro semestreNos primeiros seis meses de 2007, o envio de dinheiro para Portugal por parte das comunidades portuguesas no estrangeiro registou um crescimento de 10,7% em relação a igual período de 2006 - indicam números distribuídos pelo Banco de Portugal.
Nos seis meses Janeiro-Junho do corrente ano, as remessas de dinheiro para Portugal atingiram os 1.206.769.000 euros, ultrapassando os 1.090.042.000 euros registados em igual período do ano passado.
Entre os dez países considerados pelas estatísticas do Banco de Portugal, no primeiro semestre do corrente ano, e em relação a igual período do ano passado, aumentaram os fluxos monetários provenientes de Espanha (28,438 milhões de euros em 2006 e 37,640 milhões em 2007), da França (432,193 milhões - 467,881 milhões), do Luxemburgo (33,423 milhões - 36,248 milhões), do Reino Unido (69,951 milhões - 88,141 milhões), do Canadá (33,454 milhões - 37,222 milhões) da Suíça (222,689 milhões - 249,159 milhões de euros) e da Venezuela (5,871 milhões - 10,034 milhões).
No período em comparação baixaram as remessas provenientes da Alemanha (86,626 milhões de euros no primeiro semestre de 2006 e 83,028 milhões no primeiro semestre de 2007), dos Estados Unidos (110,961 milhões - 107,506 milhões) e do Brasil (3,393 milhões - 3,055 milhões).
Em relação à queda de 3,2% no volume das remessas provenientes dos Estados Unidos, António Gato, director dos escritórios de remessas do Banco Espírito Santo nos Estados Unidos, disse que há pormenores importantes a ter em conta nessa leitura.
«Como as remessas são expressas em euros, é necessário ter em conta o índice de desvalorização do dólar em relação ao euro, que deverá situar-se nos 6 a 7% desde o primeiro semestre de 2006», salientou.
Segundo uma análise do Santander Totta, nos 12 meses de 2006, em dólares, os portugueses dos Estados Unidos colocaram em Portugal cerca de 280 milhões de dólares (223,064 milhões de euros segundo as estatísticas do Banco de Portugal), um volume que fica muito aquém dos 420 milhões de dólares que chegaram a Portugal procedentes dos Estados Unidos, por exemplo, no ano de 1999.
De Janeiro a Junho de 1997, chegaram a Portugal 1.318.483.000 euros, sendo as maiores fatias provenientes da França (484,472 milhões de euros), Suíça (274,920 milhões de euros), Estados Unidos (188,821 milhões de euros) e Alemanha (120,842 milhões de euros).
Ainda para efeitos comparativos, recorde-se que nos 12 meses de 2006, os emigrantes portugueses enviaram para Portugal 2.420.132.000 euros, o que representou um fluxo de 6,7 milhões de euros por dia e um aumento de 6,2% em relação a igual período de 2005.
Saliente-se que o crescimento de 10,7% no volume de remessas enviadas no primeiro semestre do corrente ano ocorre numa altura em que a colocação de dinheiro em Portugal sofreu alguns desincentivos.
Desde Agosto de 2006 que não é possível usufruir de crédito à habitação ao abrigo do regime para emigrantes.
Até 2007, a compra de habitação para emigrantes estava isenta de imposto municipal sobre imóveis (IMI) durante 10 anos, mas presentemente a isenção está condicionada ao valor tributável da casa como acontece com qualquer residente.
Também deixou de haver benefícios no imposto IMT (transmissão de imóveis) para contas abertas após 17 de Agosto de 2006.
Por outro lado, embora em Agosto de 2006 tenha sido posto fim ao regime das contas de emigrantes, foi mantido em vigor uma taxa fiscal favorável sobre os juros, que para os emigrantes é de 11,5% no continente e 9,2% nas regiões autónomas da Madeira e Açores, em vez dos 20 e 16% para outros depositantes.
Nas associações de emigrantes, contudo, considera-se que o grande atractivo para o envio de remessas continua a ser a ligação sentimental a Portugal, a proximidade da banca portuguesa e os balcões off- shore com que estão em contacto.
Diário Digital / Lusa
30-08-2007 21:15:14 ".

Os nossos queridos compatriotas que vão para o Estrangeiro trabalhar, porque em Portugal não há condições, ainda alimentam os Governos e uma classe política que cairia se não houvesse remessas.
O Governo não cria postos de trabalho. Vê os desempregados irem para o estrangeiro para conseguirem viver e ainda alimentam a máquina política.
Em contrapartida dos biliões de dólares o Governo encerra consulados , retira benefícios aos emigrantes e não desenvolve Portugal ,que cada vez está mais entregue a Espanha, como o PS deseja e a Maçonaria trama.

Um assessor - muitas vezes um filho de um político um jovenzinho - enra num MInistério ou numa Câmara a ganhar mais de 3.000 euros, três vezes mais que um emigrante ganha a trabalhar em Espanha e até licenciado, como foi noticiado recentemente.
Assim, com essas modomias, e cunhas, vai Portugal.
A vós emigrantes o que o Governo pede é que enviem o dinheirinho, para se manterem no Poder. Para o Vale do Ave ser terra de fome, e península de Setúbal ser terra de fome, Lisboa ter manchas de pobreza endémica e o Governo poder pagar o "Rendimento Minimo " - agora tem outro nome mais "tecnológico" e dessa forma obter votos as eleições.

José Maria Martins

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