Ok

En poursuivant votre navigation sur ce site, vous acceptez l'utilisation de cookies. Ces derniers assurent le bon fonctionnement de nos services. En savoir plus.

RE: LIBERDADE para o POVO

 

O POVO Tem sede de LIBERDADE

 

de: Miguel Corte-Real - Advogado 

   

 Senhor Presidente da

    Câmara Municipal de Santa Comba Dão

 

Venho de saber que estava a ser preparada uma romagem ao túmulo de António de Oliveira Salazar no próximo dia 28 de Abril. Mas venho também de saber que essa romagem vem de ser proibida: com o alegado fundamento de que poderia redundar em desordem pública.

 

Senhor Presidente:

 

O motivo constituiu uma pura falácia!

 

Efectivamente: fora a ordem pública que estivesse em causa e então todas as manifestações, que todos os dias acontecem por este País fora, deveriam de ser proibidas: pois todas elas são potencialmente um perigo para a ordem pública. Com uma diferença substancial: aqueles que querem estar em 28 de Abril, no Município a que V. Exa. preside, naturalmente iriam em paz, pela simples razão de que a sua motivação era apenas a de orar e pedir a Deus por um Homem a quem Portugal deve algo de muito profundo: desde logo a Paz. Ao contrário da motivação dos promotores dessas outras conturbadas manifestações que acontecem no nosso dia-a-dia e que apenas têm como escopo a desestabilização e a ruptura.

 

Senhor Presidente:

 

Será que em Portugal - melhor: no que resta de Portugal - já um grupo de Portugueses não pode juntar-se à volta de um simples túmulo de um seu concidadão e rezar-lhe pela alma?!

 

Sem dúvida que, neste caso, isso incomodaria os Freitas do Amaral, os Mário Soares, os Manuel Alegre, etc., etc., etc. Isto é, aqueles que concertadamente trabalharam, e trabalham ainda, empenhadamente, para a efectiva destruição de Portugal. Mas será esta uma razão válida - porque a razão é esta, Senhor Presidente, e não outra - para impedir uma romagem que tão só é Cristã?!

 

A ordem pública podia estar em perigo! E então as Forças de Segurança?! Não existem e funcionam também para garantir a ordem pública?! Será que se pretende que os desordeiros seriam os que fossem ao Cemitério do Vimeiro?! Ou, bem ao contrário, seriam os que ali aparecessem em atitude provocatória?!

 

Senhor Presidente:

 

Tenho seguido, interessado, o seu trabalho: no sentido da recuperação da casa modesta que foi a de Salazar. Tenho seguido o seu empenho em fazer, ali, um museu: onde sejam guardadas as memórias pessoais de Salazar. Pois bem: este seu trabalho, este seu empenho, um e outro são profundamente louváveis: por todas as razões. E desde logo pelas razões que consistem na pura preservação da História - e História é o que aconteceu no passado, independentemente de gostar-se ou não desse passado.

 

Não entendo, por isso, Senhor Presidente, este seu posicionamento de proibição da aludida romagem. Alguma coisa não está bem. Com V. Exa., Senhor Presidente. Porque, com Portugal, infelizmente há também muita e muita coisa que não está bem. E, para obviar a uma contínua degenerescência de valores, pessoas como V. Exa., que, como assinalado, têm tido um esforço meritório na salvaguarda do que deve de ser salvaguardado, não devem, e especialmente não podem, deixar-se intimidar por quaisquer arruaceiros do tipo dos que efectivamente pretendem obviar a que um conjunto de portugueses, por o serem, se juntem e orem. Porque é de orar que se trata.

 

Senhor Presidente:

 

Julgo que V. Exa. é um homem de bem. Neste caso, por isso, actue como tal. Faça-o por Portugal: pelo futuro de Portugal. A exemplo, aliás, do que sempre, ao longo da sua vida, fez Salazar: esse Português ímpar nascido na portuguesíssima terra de Santa Comba Dão.

 

Apresento-lhe, senhor Presidente, os meus melhores cumprimentos,

 

Miguel de Lucena e Leme Côrte-Real / Advogado (CP Nº. 1653P)

 

Rua do Pinheiro Manso, 662, 1º/Sala 1.19, 4100-411 Porto - Portugal.

Lien permanent 0 commentaire

Les commentaires sont fermés.