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pobres da União Europeia

Selon VOZdoPOVO :

> Portugueses entre os mais pobres da União Europeia.
>
> É muito preocupante por se tratar de nossos irmãos portugueses,
> povo a quem tenho profundo respeito.
>
> Estudo da Comissão Europeia
> Portugueses entre os mais pobres da União Europeia
> 20.02.2007 Isabel Arriaga e Cunha
>
> Portugal é um dos países da União Europeia onde o risco de pobreza é mais
> elevado, sobretudo entre as pessoas que trabalham, apesar de vários
> Estados-membros terem níveis de riqueza muito inferiores.
> De acordo com dados ontem publicados pela Comissão Europeia, 20 por cento dos
> portugueses viviam em 2004 abaixo do limiar de pobreza - fixado em 60 por
> cento do rendimento médio nacional depois de incluídas as ajudas sociais -
> contra uma média comunitária de 16 por cento.
>
> Entre os Vinte e Sete países da União Europeia (UE), apenas a Polónia e a
> Lituânia estavam em pior situação, com 21 por cento de pobres. Estes são, no
> entanto, países com níveis de riqueza particularmente baixos: o produto
> interno bruto (PIB) por habitante da Polónia ascendia no mesmo ano a 50,7 por
> cento da média comunitária e o da Lituânia a 51,1 por cento. Em Portugal, o
> PIB por habitante representava na mesma altura, 74,8 por cento da UE.
>
> No extremo oposto está a Suécia, com 9 por cento de pobres, e um PIB por
> habitante equivalente a 120 por cento da média europeia.
>
> A taxa de pobreza em Portugal confirma uma situação que se mantém
> relativamente estável desde o fim dos anos 1990, com uma curta excepção em
> 2003 (ver quadro).
>
> Fraca consolação, o risco de pobreza em Espanha, Irlanda e Grécia, os antigos
> pobres da UE, está exactamente ao mesmo nível de 20 por cento que Portugal,
> apesar de os seus níveis de rendimento serem muito superiores: o PIB irlandês
> ascendeu, em 2004, a 141 por cento da média da UE, o espanhol a 100 por cento
> e o grego a 84,8 por cento.
>
> Mas Portugal tem o pior resultado da UE num outro indicador, o dos
> trabalhadores pobres, o que significa que o salário não protege contra a
> precariedade: segundo os mesmos dados, 14 por cento dos portugueses com um
> emprego vivem abaixo do limiar de pobreza, contra 8 por cento no conjunto dos
> Vinte e Sete.
>
> Na República Checa, cujo PIB é muito próximo do português (75,2 por cento da
> UE), os trabalhadores pobres são apenas 3 por cento da população.
>
> Em Portugal, afirma Bruxelas, "o risco de pobreza após transferências
> sociais, e as desigualdades na distribuição dos rendimentos (rácio de 8,2 em
> 2004) são das mais elevadas na UE". As crianças - 24 por cento - e os idosos
> com mais de 65 anos - 28 por cento - "constituem as categorias mais expostas
> ao risco de pobreza", acrescenta.
>
> Para a Comissão, o risco de pobreza é agravado com o aumento do desemprego -
> que subiu em Portugal de 4 por cento da população activa em 2000 para 7,6 por
> cento em 2005. Mas igualmente com a elevada taxa de abandono escolar (38,6
> por cento em 2005 contra 42,6 por cento em 2000) - e o baixo nível de
> escolaridade dos jovens (48,4 em 2004 contra 42,8 por cento em 2000), dois
> indicadores em que Portugal está "muito abaixo da média da UE".
>
> Bruxelas aconselha assim o país a garantir "a efectiva inserção social dos
> grupos de risco", através da adopção de medidas ligadas ao rendimento mínimo,
> e melhorar os níveis de qualificação dos desempregados, sobretudo dos menos
> qualificados e dos jovens.
> Do mesmo modo, e tendo em conta que o envelhecimento da população será mais
> rápido em Portugal que em muitos outros Estados e que os seus custos com a
> saúde são mais elevados, Bruxelas aconselha o Governo a aplicar a reforma das
> pensões, melhorar a eficácia do sistema de saúde e resolver o problema do
> financiamento "regressivo" da saúde, incluindo através da redução dos custos
> financeiros com os grupos mais desfavorecidos.Isabel Arriaga e Cunha
>

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