O TRÁFICO DE BRANCOS
(em cima à esquerda)
Mais de 66% dos Portugueses que estão em França passaram as fronteiras clandestinamente.
Os seus passaportes, são os da montanha, “a salto”. Atravessar a fronteira pelos montes, eis a salvação deles, sem carimbo da fronteira.
Outros, que tentaram pedir um passaporte de emigrante, esperam seis meses, um ano, antes de terem uma resposta, que no fim é negativa. “Muito pobre, dizem-lhes, não podem ir para nenhum lado.
Jean Erwan
“Juri-Press”
9 de Abril de 1970
(em baixo à direita)
Salvo-conduto atribuído aos “sem papeis” que chegam à fronteira desde 1968. A partir de 1971, com a circular Marcellin-Fontanet, este documento é obrigatório para a regularização.