Alcobaça (Portugal)
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Brasão | Bandeira |
Mosteiro de Alcobaça | |
Gentílico | Alcobacense |
Área | 417,05 km² |
População | 56 794 hab. (2001) |
Densidade populacional | hab./km² |
Número de freguesias | 18 |
Fundação do município (ou foral) | 1210 |
Região | Centro |
Sub-região | Oeste |
Distrito | Leiria |
Antiga província | Estremadura |
Orago | São Bernardo |
Feriado municipal | 20 de Agosto |
Código postal | 2460 e 2461 |
Endereço dos Paços do Concelho | www.cm-alcobaca.pt |
Sítio oficial | |
Endereço de correio electrónico | |
Municípios de Portugal |
Alcobaça é uma cidade portuguesa pertencente ao Distrito de Leiria, região Centro e subregião do Oeste, com cerca de 9 800 habitantes (16.400 na área urbana). A cidade dista cerca de 109 km da capital Lisboa, situando-se entre três cidades de dimensão superior, Caldas da Rainha , Marinha Grande e Leiria.
É sede de um município com 417,05 km² de área e 56 794 habitantes (2001), subdividido em 18 freguesias. O município é limitado a norte pelo município da Marinha Grande, a leste por Leiria, Porto de Mós, Santarém e Rio Maior, a sudoeste pelas Caldas da Rainha e a oeste envolve por completo a Nazaré e tem dois troços de costa no Oceano Atlântico.
É banhada pelos rios Alcoa e Baça , nomes de cuja aglutinação a tradição faz derivar o seu nome -- o que está longe de ser consensual.
Foi elevada a cidade em 1995.
População do concelho de Alcobaça (1801 – 2004) | ||||||||
---|---|---|---|---|---|---|---|---|
1801 | 1849 | 1900 | 1930 | 1960 | 1981 | 1991 | 2001 | 2004 |
4630 | 14711 | 28969 | 38462 | 50027 | 52347 | 54382 | 56794 | 55269 |
As freguesias de Alcobaça são as seguintes:
Índice[esconder] |
[editar] História
Ver artigo principal: História de Alcobaça
[editar] O Mosteiro de Alcobaça
Alcobaça é conhecida pelo seu mosteiro cisterciense, em torno do qual se desenvolveu a povoação. O mosteiro foi fundado por ordem de D. Afonso Henriques em 1148, e concluído em 1222, em estilo gótico com influências mouriscas. Durante a Idade Média, chegou mesmo a rivalizar com outras grandes abadias cistercienses da Europa; o couto de Alcobaça constituiu um dos maiores domínios privados dentro do reino de Portugal, abarcando vários dos concelhos vizinhos de Alcobaça (como a Nazaré, entre outros), para além de possuir inúmeras terras adquiridas por escambo, emprazamento, aforamento ou arrendamento um pouco por todo o país.
Foi parcialmente incendiado pelos invasores franceses, chefiados por André Massena, em 1810, secularizado em 1834, e depois gradualmente restaurado. Parte da sua enorme biblioteca, com mais de cem mil tomos e manuscritos, foi salva do saque e incêndio dos franceses, achando-se hoje preservada em parte na Biblioteca Pública de Braga e na Biblioteca Nacional de Lisboa. Parte do acervo da biblioteca foi perdida durante a sua transferência para a Biblioteca Nacional no século XX, havendo ainda alcobacenses que se recordam de ver carroças puxadas por burros, carregadas de livros, perdendo parte da sua carga pelo caminho, e lojas de Alcobaça cujas montras se encontravam decoradas com páginas arrancadas de livros renascentistas.
Nas naves laterais da igreja do convento, acham-se duas obras-primas da escultura gótica em Portugal: os túmulos dos eternos apaixonados, o rei D. Pedro (1357-1367) e a sua amante Inês de Castro.