TODOS UNIDOS
PARA DEFENDER
O DIREITO A SAÚDE
Apresentação da AFPDM
AAFPDM foi criada em junho de 2006 em França. Hoje, com numerosos aderentes emigrantes mas também franceses e portugueses, ela pretende continuar o seu desenvolvimento.
Os objectivos da associação são :
1 - Melhorar o atendimento e a qualidade dos tratamentos nos estabelecimentos de saúde.
2 - Defender os interesses dos doentes franceses ou portugueses, tratados em Portugal (por interesse fazemos referencia ao direito a ser tratado pelos meios adequados, com prontidão e respeito).
3 - Ajudar os utentes nas diligencias administrativas e judiciais para exercer o direito deles a cuidados de saúde de qualidade.
4 - Lutar para uma humanização das relações entre médicos e utentes. Conforme o código deontológico, « o médico não deve considerar o exercício da medicina como uma actividade orientada para fins lucrativos, devendo a profissão ser fundamente exercida em benefícios dos doentes ».
5 - Perseguir os erros e más práticas profissionais; as faltas a ética médica ; as violações da dignidade do utente ou do ser humano.
E tempo de agir !
A AFPDM decidiu convocar este dia de acção para exprimir com força o seu descontentamento e a sua cólera perante os disfuncionamentos do serviço nacional de saúde.
A lista é demasiada cumprida. Podemos citar como exemplo :
· O incumprimento dos horários pelos médicos, que também exercem uma actividade no sector privado ; horas de espera para obter uma consulta;
· Exames complementares (analises, radiografias…) que não são prescritos ou tarde demais ;
· A falta de higiene nos hospitais ;
· Tempos de espera inadmissíveis para uma intervenção cirúrgica;
· Uma organização das visitas nos hospitais que tem mais a ver com a das cadeias, etc.
Estes problemas dizem-nos a todos respeito, seja directamente, seja porque toca a um dos nossos familiares.
O direito a saúde é um direito universal. Está anotado no artigo 64 da Constituição portuguesa : : « todos tem direito a proteção da saúde e o dever de a defender e promover ».
Desejamos lembrar as autoridades publicas que os critérios de racionalidade econômica não devem prevalecer sobre o direito de qualquer cidadão a cuidados de qualidade. Pedimos ao serviço nacional de saúde o respeito da carta européia dos direitos dos utentes de 2002 (14 direitos fundamentais : direito a medidas preventivas, direito de acesso, direito ao respeito pelo tempo do paciente, direito de queixa, etc.
A mobilização da opinião pública é necessária para mudar as coisas e fazer pressão sobre o governo.
“O POVO E QUEM MAIS ORDENA”
PARA QUE OS NOSSOS FAMILIARES NÃO MORREM POR FALTA DE TRATAMENTO, TEMOS QUE LUTAR !
Se tiver reclamações a apresentar sobre a forma como foi tratado ou recebido (nos centros de saúde ou nos hospitais públicos), entrem em contacto com a associação ou dirigem-nos os seus testemunhos por escrito.
AFPDM@hotmail.fr
Presidente: Joaquina Da Silva
Vice-Presidente: Francisco Rodrigues
La Rochelle, 17