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RE: O GOLPE DE ESTADO de 25 de ABRIL

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-----Message d'origine-----
De : PORTUGAL NOTICIAS [mailto:portugalclub@portugalclub.org]
Envoyé : dimanche 23 avril 2006 23:37
À : Undisclosed-Recipient:;
Objet : O GOLPE DE ESTADO de 25 de ABRIL

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CCPD- O GOLPE DE ESTADO de 25 de ABRIL

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De: JVerdasca O 25 de A B R I L (I)

 

Muitos confundem o GOLPE de ESTADO efectuado a 25 de Abril de 1974, com a Revolução que se lhe seguiu, acentuada e agravada com a renúncia de Spínola, e, principalmente, com o Golpe do 11 de Março de 1975, que levou Portugal à anarquia, à indisciplina nas Forças Armadas na cidade e no campo, e a violências de toda a ordem, abusos e injustiças, que só terminariam com o 25 de Novembro do mesmo ano, chefiado pelo legalista Eanes, coadjuvado por Tomé Pinto e apoiado por Jaime Neves. Só quem lá estava pode aquilatar o grave nível de desordem, insurreição e irresponsabilidade a que os piores dos portugueses haviam chegado. Encontrava-me em Lisboa, com minha mulher e dois filhos pequenos, e fui "obrigado" por Tomé Pinto a regressar ao Brasil às vésperas do 25 de Novembro, dada a incerteza no resultado do "movimento".

 

Inicialmente de origem corporativa, o Movimento dos Capitães desembocou no Golpe de Estado que derrubou a Ditadura; e teve como mentores e executores capitães idealistas, generosos, patriotas e corajosos, naturalmente rodeados por uns poucos ideologicamente ligados ao Partido Comunista Português, portanto comprometidos com interesses conflitantes com os de Portugal e dos povos das então Províncias Ultramarinas. Entre os líderes do Movimento dos Capitães, encontravam-se alguns companheiros do meu tempo da Academia Militar, que bem conhecia, e cuja honestidade e coerência jamais me desapontaram; de poucos sofri desilusão, e ainda hoje mantenho fortes laços de amizade com os melhores deles, de quem muitas vezes se propalam difamações e calúnias, por ignorância, má fé ou, simplesmente, por hábito ou vício idiossincrasico. Afinal DIZER MAL é vício de muitos.

 

Pouco depois do Golpe de Estado de 25 de Abril teve início a REVOLUÇÃO, aquele obra dos militares, esta dirigida pelas forças políticas extremistas, especialmente pelo ÚNICO partido então organizado (PCP) e implantado no campo e na cidade, e já com muitos partidários infiltrados nas forças armadas e de segurança, e nas grandes empresas. Foi, pois, a REVOLUÇÃO - efectuada pelos partidos políticos e seus militantes e apoiantes - que provocou a derrocada da economia, que promoveu as invasões e greves selvagens, que levou as F.A. à desordem e indisciplina, naturalmente facilitadas pela irracional mas compreensível euforia e irresponsabilidade de um povo que se libertara do "cabresto" da Ditadura, para inconscientemente se subordinar ao "cabresto" dos políticos e dos partidos, alguns dos quais hoje se locupletam miseravelmente, desavergonhadamente.

 

Vivendo em "democracia", os nossos "Pais da Pátria" usofruem, hoje, DUAS, TRÊS ou mais aposentações!!!!!! (da autarquia, do Parlamento, da Universidade, do Governo, etc., etc., etc.,) e, em alguns casos, ainda "trabalham?" na Galp, na C.G.D., no Banco de Portugal, na ONU, na UE (Bruxelas=27.000Euros) e em muitos outros "lugares sagrados" que lhes proporcionam cama, mesa e roupa (des)lavada, enquanto os e as compatriotas que realmente trabalharam durante toda a vida, recebem UMA SÓ APOSENTAÇÃO de DOIS ou TRÊS por cento das daqueles. Afinal DEMO+CRATIA é o governo(cratos) do povo(demo) através do qual os últimos (des)governos levaram Portugal e os portugueses (com a ajuda destes) à triste situação em que A MAIOR PARTE se encontra. Razão tem Abreu Freire para escrever o que ontem e hoje aqui foi distribuído.

(continua) JVerdasca

CCPD- ConselhoCidadaniaPortuguesaDemocrática

AssembleiaPortuguesaPermanente

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