As dificuldades económicas do casal que acolheu Esmeralda Porto – a menina de cinco anos disputada em tribunal pelos pais afectivos e pelo pai biológico – estão a gerar um movimento de solidariedade no Ribatejo.
Já há mais de 1500 pessoas com bilhete para o espectáculo de sexta-feira, no Pavilhão Multiusos de Torres Novas, e a expectativa dos organizadores é ter a casa cheia – três mil espectadores.
Se as previsões se concretizarem, os lucros podem ascender aos 30 mil euros – suficientes para pagar a indemnização a Baltazar Nunes, pai biológico, decretada pelo Tribunal – e revelar-se uma preciosa ajuda para o sargento Luís Gomes e Adelina Lagarto. “Eles estão praticamente na miséria por terem lutado para não lhe tirarem a menina e nós resolvemos dar-lhe o nosso apoio”, disse ontem ao CM José Cid, um dos principais dinamizadores do espectáculo.
Sensibilizado com as carências económicas do casal e os problemas de saúde do sargento Gomes, o cantor reuniu uma série de músicos e intérpretes e avançou com a iniciativa. “Não se trata de um simples concerto, mas de um espectáculo feito com o coração”, realçou.
Além do próprio José Cid, o cartaz inclui a participação de Pedro Barroso, Além Mar, Teresa Tapadas ou Manuel João Ferreira. Todos actuam a título gracioso.
A Câmara de Torres Novas cedeu o pavilhão e ofereceu apoio logístico, uma empresa disponibilizou-se para garantir a luz e o som e uma tipografia efectuou o material publicitário. “Até a equipa de segurança irá trabalhar de borla”, assegura o cantor. Se tudo decorrer como o desejado, no palco poderão estar outras figuras públicas que têm apoiado o sargento Luís Gomes, como as ex-primeiras-damas Manuela Eanes e Maria Barroso ou a apresentadora de televisão Fátima Lopes. O espectáculo terá início às 21h00 e uma duração previsível de duas horas e meia. No entanto, os artistas estão dispostos a prolongar os acordes e a continuar com as melodias se o público assim o exigir.
Para José Cid, “a solidariedade não se explica”. Mas como há duas partes em conflito, o cantor faz questão de frisar que este espectáculo “não é contra ninguém”. “Apenas estamos a apoiar dois adultos que têm feito tudo para proteger uma miúda e estão praticamente na miséria por causa disso”, adiantou o cantor e compositor.
ENTREGA DEVE SER ADIADA
O advogado de Aidida Porto, a mãe biológica de Esmeralda, defendeu ontem a alteração do prazo definido para a entrega da menina ao pai biológico, por a criança não estar a ser acompanhada pelos pedopsiquiatras como tinha sido estipulado pelo tribunal. “Se está determinado um prazo de 120 dias com acompanhamento, o bom senso seria alargar o prazo”, disse Tomás Albuquerque. O defensor de Baltazar, José Luís Martins, não quis pronunciar-se
Se as previsões se concretizarem, os lucros podem ascender aos 30 mil euros – suficientes para pagar a indemnização a Baltazar Nunes, pai biológico, decretada pelo Tribunal – e revelar-se uma preciosa ajuda para o sargento Luís Gomes e Adelina Lagarto. “Eles estão praticamente na miséria por terem lutado para não lhe tirarem a menina e nós resolvemos dar-lhe o nosso apoio”, disse ontem ao CM José Cid, um dos principais dinamizadores do espectáculo.
Sensibilizado com as carências económicas do casal e os problemas de saúde do sargento Gomes, o cantor reuniu uma série de músicos e intérpretes e avançou com a iniciativa. “Não se trata de um simples concerto, mas de um espectáculo feito com o coração”, realçou.
Além do próprio José Cid, o cartaz inclui a participação de Pedro Barroso, Além Mar, Teresa Tapadas ou Manuel João Ferreira. Todos actuam a título gracioso.
A Câmara de Torres Novas cedeu o pavilhão e ofereceu apoio logístico, uma empresa disponibilizou-se para garantir a luz e o som e uma tipografia efectuou o material publicitário. “Até a equipa de segurança irá trabalhar de borla”, assegura o cantor. Se tudo decorrer como o desejado, no palco poderão estar outras figuras públicas que têm apoiado o sargento Luís Gomes, como as ex-primeiras-damas Manuela Eanes e Maria Barroso ou a apresentadora de televisão Fátima Lopes. O espectáculo terá início às 21h00 e uma duração previsível de duas horas e meia. No entanto, os artistas estão dispostos a prolongar os acordes e a continuar com as melodias se o público assim o exigir.
Para José Cid, “a solidariedade não se explica”. Mas como há duas partes em conflito, o cantor faz questão de frisar que este espectáculo “não é contra ninguém”. “Apenas estamos a apoiar dois adultos que têm feito tudo para proteger uma miúda e estão praticamente na miséria por causa disso”, adiantou o cantor e compositor.
ENTREGA DEVE SER ADIADA
O advogado de Aidida Porto, a mãe biológica de Esmeralda, defendeu ontem a alteração do prazo definido para a entrega da menina ao pai biológico, por a criança não estar a ser acompanhada pelos pedopsiquiatras como tinha sido estipulado pelo tribunal. “Se está determinado um prazo de 120 dias com acompanhamento, o bom senso seria alargar o prazo”, disse Tomás Albuquerque. O defensor de Baltazar, José Luís Martins, não quis pronunciar-se