-----Message
d'origine-----
De : Heróis do Mar
[mailto:portugal@portugalclub.org]
Envoyé : jeudi 17 mai 2007
17:51
À : Undisclosed-Recipient:;
Objet : "Divórcios na
Hora".
“Divórcios na Hora”.
O que será que vem a seguir?
MENTES PERNICIOSAS…
Manuel Abrantes
O projecto de Lei que estabelece que o
cônjuge que não deseje manter-se casado poder, a qualquer momento, pedir o
divórcio sem ter que provar a culpa do outro e não ter que chegar a acordo, só
poderia partir da bancada dos bloquistas. Só umas mentes como as destes
troskistas e maoistas envergonhados poderia nascer tal ideia. É como fosse
estabelecido um sistema e serviços de “Divórcios na Hora”.
O casamento não é um acto que se pratique de ânimo leve. O casamento não é um
convite para jantar ou, meramente, para namorar.
A proposta dos bloquistas visava o direito que qualquer conjugue teria de se
separar sem motivo aparente. Ou porque se apaixonou por outra pessoa ou porque
não lhe apetece mais estar casado. E como se fosse “tipo América”.
Conhecemo-nos, jantamos e vamos a uma agência casar. Depois de uma noite mal
dormida vamos, na manhã seguinte, a uma outra agência e separamo-nos. Cada um
para seu lado e só depois é que chegamos à conclusão de que nem sequer sabíamos
como se chamava a pessoa com quem casamos.
Podem-me vir dizer que a proposta do BE não era isto que pretendia. Não era –
acredito – mas ia dar a esta situação mais dia menos dia.
È como as uniões de facto entre pessoas do mesmo sexo. Isto já conseguira.
Agora, querem o casamento e logo a seguir a possibilidade de adopção de
crianças. È um jogo em cadeia de resultados.
Até o mais simples dos contractos oficiais obriga a parâmetros para que nenhuma
das partes possa romper o acordo sem motivos aparentes. E trata-se de
contractos comerciais ou de meros acordos. Para os bloquistas, o casamento
passaria a ser um mero contrato que, a qualquer momento e sem motivo, um dos
subscritores poderia renunciar sem o acordo da outra parte. Ficaria numa escala
abaixo dos contratos comerciais ou de acordos.
Mas isto não é novidade nenhuma vinda de políticos que pretendem destruir todas
as estruturas sociais e tradicionais. A família – para eles – é um objecto
dejecto. Não tem sentido nem dignidade. Os filhos não passam de um mero
brinquedo ou fruto de um descuido sexual. Por isso o fervor ao aborto praticado
sem motivos de ordem física e aconselhado por clínicos.
Mas não é só isto. Vivam as drogas livres e as salas de chuto.
O que será que vem a seguir?
Desta gente pode vir tudo. Tudo lhes é permitido. Fazem parte do sistema onde
são uma peça fundamental.
Manuel Abrantes